terça-feira, 13 de dezembro de 2016

PRECE OU PAGANISMO? Joel S. Goldsmith









A que deus pagão oram os cristãos! 

Numa terça-feira, o povo é convidado a ir à igreja domingo seguinte, a fim de agradecer a Deus pelo fim da Guerra Europeia! 

Por que este agradecimento teria de aguardar o próximo domingo para ser expressado num prédio de igreja é o que não ficou claro. 

Tal gratidão seria maior ou menor do que a expressada na rua ou na casa de alguém? 

E por que agradecer a Deus pelo fim da guerra na Europa, enquanto permitiria uma na Ásia? 

E por que agradecer a Deus somente depois que o inimigo ficasse sem munição? 

E por que agradecer a Deus somente depois que sete milhões de russos, cinco milhões de judeus e incontáveis milhões de franceses, belgas, escoceses, ingleses e americanos fossem mortos, mutilados, aprisionados e empobrecidos? Onde está o grande crédito por esta realização? 


Observemos cuidadosamente em nossos próprios pensamentos e vejamos se não estamos inconscientemente aceitando tais tipos pagãos de crenças sob o disfarce de cristianismo.

As guerras e suas consequências não são parte do Reino de Deus; logo, não existem como realidade. 
Deus não lhes dá início nem final. Deus não as permite nem as proíbe. Não são parte da Consciência de Deus. 

A sra. Eddy nos relata que curou um câncer que havia atingido a artéria jugular, quando percebeu claramente que Deus não reconhece doença alguma. 

As guerras, de modo igual, não passam de produto de um mesmerismo universal e não podem, portanto, existir como condições reais, mas simplesmente como imagens mentais do pensamento, ou distorções do fato. 

O fim da guerra virá com o início da conscientização da natureza do erro como mesmerismo, que resulta não em condições, mas em quadros, ou “sonho de Adão”. 

É prática pagã buscar um poder deífico para remover aquilo que não tem poder real. 

É também paganismo orar a Deus para que Ele realize a obra de manter Seu próprio Universo. 

É uma forma aguda de ignorância agradecer a Deus pelo fim da guerra, depois que meio mundo esteja em ruínas e quarenta milhões de pessoas tenham sido dizimadas ou mutiladas. 

Se esta condição for real, então não existe Deus algum. 

Contudo, o sentido espiritual revela: Deus é; portanto, jamais houve um lapso de harmonia e paz eternas. Imortalidade é a Verdade. 

Assim, nunca ocorreu uma morte sequer em toda história do Universo. 

Olhemos além da cena produzida pelo magnetismo animal,ou mesmerismo universal, e descubramos o Universo intacto de Deus, e cada indivíduo a salvo e em paz, na harmonia de Sua Alma.













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