quarta-feira, 30 de março de 2016

RECONHECENDO A FONTE - 1 - JOEL GOLDSMITH








Disse Jesus: 


Mandai esta gente sentar-se. 

É que havia muita relva no lugar. 

Sentaram-se, pois, os homens em número de uns cinco mil. 

Tomou Jesus os pães, deu graças e mandou-os distribuir a todos que estavam sentados; da mesma forma, os peixes, quanto queriam. 

(Jô 6:10,11).




Por que deu ele graças? Por que fazia isso parte do ritual? Sabes que ele não estava obedecendo ordens para dar graças a ninguém. Assim, pois, ao dar graças, sem dúvida, estava pondo o princípio em ação.


A ação de graças é um reconhecimento da Fonte.

Dar graças é reconhecer a Causa.

Por isso, quando dizemos: Graças a ti, Pai, eu sou,estamos exprimindo nossa convicção de que o nosso suprimento não se origina de nenhum ser humano, mas, sim, do Pai. 


Não vem de nossa inteligência humana, de nossa engenhosidade ou de nossa personalidade. Procede do Pai.

Dar graças é portanto, um ato de reconhecimento da Fonte de todo suprimento, a qual é a Consciência Espiritual Perfeita que Somos. 

Sem o reconhecimento de que a Consciência é essa Fonte, não há demonstração da Verdade de que o suprimento vem dessa Fonte como consequência natural de nosso contato com ela ou seja, de nossa UNIDADE COM O PAI. 

Quando reconhecemos a Deus, a Consciência infinita de nosso ser, como fonte de tudo o que chega até nós, então o nosso Obrigado ao Pai, representa nosso reconhecimento da nulidade do ego humano e do esforço humano. 

É um reconhecimento da presença e poder de Deus como fonte de tudo o que chega até nós como suprimento de todas as nossas necessidades.

Em cada passagem de tua vida, a gratidão desempenha um papel talvez muito maior do que imaginas. 

Gratidão não é sentimento relacionado com outra pessoa. É tua harmonia, teu contato com Deus, tua união com Deus. 


Em verdade, nunca precisas dizer Obrigado a outrem que tenha servido de canal para o bem que recebes. 

Naturalmente que nós o fazemos como uma forma de cortesia. Entretanto, se essa expressão externa de gratidão não for acompanhada da compreensão interna de que Deus, nossa Consciência, é a fonte daquilo por que somos gratos, estaremos agradecendo à fonte errada, e teremos perdido a essência do verdadeiro sentido de gratidão. 

A graça que Jesus rendeu ao Pai, foi o seu reconhecimento silencioso de que Deus é a causa e o efeito de toda e qualquer quantidade de pães e peixes.

Depois de todos fartos, disse a seus discípulos: Recolhei as sobras, para que não se percam. 

Recolheram e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que tinham comido.



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segunda-feira, 28 de março de 2016

A CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL APARECE COMO PÃES E PEIXES- JOEL GOLDSMITH







Depois disto, passou Jesus para a outra margem do lago da Galiléia, chamado lago de Tiberíades. 



Seguiu-o grande multidão de povo, porque viam os sinais que fazia aos doentes. 


Subiu então Jesus ao monte, onde se sentou em companhia dos seus discípulos. Estava próxima a festa pascal dos judeus. 


Erguendo os olhos e vendo que numerosa multidão vinha procurá-lo, disse Jesus a Filipe: 

Onde compraremos pão, para que a gente tenha o que comer? Mas isto dizia apenas no intuito de pô-lo à prova; porque bem sabia o que havia de fazer. 

Respondeu-lhe Filipe: Duzentos denários de pão não chegariam para que cada um deles recebesse um bocadinho. 

Ao que lhe observou um dos discípulos, Andre, irmão de Simão Pedro: 

Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes; mas que é isto para tanta gente? 

Disse Jesus: . 
Mandai esta gente sentar-se
(Jô 6:-10).





Parecia haver carência e limitações materiais. E a primeira reação da maioria de nós, em tal situação, seria: Tenho somente cinquenta centavos, quando necessito de cinco dólares. 

É neste ponto que as preocupações materiais começam a provocar o que o mundo chama de ansiedade.

Em nosso ensino, fazemos como fez o Jesus: imediatamente damos as costas ao quadro. 

Acaso cinqüenta centavos ou cinco dólares suprem realmente as nossas necessidades? Será isso o que precisamos para atender às nossas necessidades? 

Ou será a presença de Consciência Divina, que aparece como consciência individual? 

Não será essa Presença, e nada mais, o que atenderá às nossas necessidades?

Se te lembrares desta lição, nunca mais procurarás pães e peixes ou moedas e cédulas, nem julgarás a profundidade e a vastidão do universo de Deus pela tua visão limitada das coisas. Não descobrimos como multiplicar pães e peixes, mas descobriremos a Lei do amor.

No afã de prover às necessidades de sua vida, o sentido finito começará, digamos com cem dólares e pensará: Quando eu tiver um milhão... Mas não importa quanto aumentes a quantidade de pães e peixes – ou dólares -, porque isto nunca te satisfará. 

Estarás satisfeito somente quando puderes olhar para o que tens no mundo externo e dizer: Isto não é o que eu necessito. 

O que eu necessito é reconhecer que dentro de mim está o reino de Deus; que dentro de minha Consciência está o Universo Espiritual, e que das profundezas de minha consciência flui a riqueza de meu ser. E isto nada tem a ver com pães e peixes. 

Para chegares a esse estado de consciência, ou seja, para TERES ESSA PERCEPÇÃO NO AQUI E AGORA é indispensável praticar MEDITAÇÃO, porque frequentemente serás tentado a olhar para os pães e peixes e dizer: Eu tenho... ou tu tens... ou eu não tenho.. eu preciso, ou seja, podes ficar tentado a ver as coisas fora da tua consciência. 

E então, para não caíres nesta tentação, precisarás lembrar-te de desprezar os números, quantidades e qualidades dessas coisa externas e te compenetrares de que Nada preciso do mundo exterior; ou seja desprezar aparências, nenhuma quantidade de coisas poderá atender às minhas necessidades. Estas só poderão ser supridas pela minha compreensão da riqueza de minha própria Consciência. 

Assim é como cada um de nós poderá morrer diariamente para o sentido mortal, material e renascer para o Espírito. 


Em outras palavras: o Espírito tornar-se-á, para nós, a substância tangível de nosso universo; a Consciência se tornará, para nós, substância tangível, isto é, a forma e quantidade de todas as coisas no reino externo. E porque a Consciência é infinita, Sua aparência estará infinitamente manifestada. 


A Consciência infinita não pode aparecer como apenas uma, duas ou mil ideias. Ela tem que se manifestar como todas as ideias de que precisares por toda a eternidade. 

Não estamos usando a verdade espiritual para multiplicar alguns pedaços disto ou daquilo. 

Estamos desprezando a crença de que exista presença e poder no mundo externo e voltando à nossa compreensão de que a Consciência infinita está aparecendo como nossa consciência individual. 

A CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL QUE SOMOS SEMPRE APARECE COMO PÃES E PEIXES, OU SEJA, SEMPRE APARECE COMO O SUPRIMENTO NECESSÁRIO NO AQUI E NO AGORA. 






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sábado, 26 de março de 2016

O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DA PASCOA






A época pascal rememora a crucifixão, ressurreição e ascensão de Jesus, ocorridas há 2000 anos. 

De acordo com os ensinamentos cristãos, o Mestre se submeteu à crucifixão para provar a veracidade de seus ensinamentos e mostrar que, mesmo tendo destruído o corpo, Ele ressurgiria três dias depois. É ensinado que, submetendo-se à morte do corpo, Ele tomou sobre si os pecados do mundo e, dessa forma, morreu para salvar-nos. 

A páscoa é, pois, a rememoração desses eventos, oportunidade em que se lembra e louva o mais elevado dos homens – Jesus – que se submeteu voluntariamente a esse sacrifício, para que o mundo vivesse.

Nós, estudantes da Verdade, devemos juntar-nos ao mundo cristão inteiro, para entoar hinos de louvor e honrar Aquele que, pela magnitude de seu amor, subida compreensão de Deus e do homem, demonstrou, através da crucifixão, a capacidade de vencer o último inimigo – a morte – ressurgindo do túmulo e sobrepondo-se a toda crença humana. 

O estudante da Verdade compreende que na experiência da crucifixão, o Mestre demonstrou poder sobre as leis materiais da vida – as crenças mortais que dão poder de vida ao corpo, em vez de reconhecer que a Vida mesma, divina, eterna, é que governa o corpo. Portanto, a crucifixão simboliza a destruição dos pecados do mundo.

Quanto mais estudamos o Novo Testamento, a mensagem e missão de Jesus Cristo, que culminaram nos dramáticos eventos comemorados na páscoa, tanto mais se aprofunda e amplia nosso amor pelo Mestre e Sua obra. 

E esse amor nos suscita um grande desejo de compreender o princípio da vida, a missão, a mensagem e demonstração final de Jesus. 

Nenhum outro homem teve maior amor do que ele, que deu a vida por seus amigos. Qual a resposta que se levanta dentro de nós ao penetrar a profundeza do amor que essa grande alma exprimiu ao mundo, em sua demonstração no calvário e na revelação posterior, com os apóstolos?

Quando o estudante da Verdade lê, pondera e medita essa gloriosa
experiência, vivida pelo Mestre por amor à humanidade, pode receber inspiração e força para dar o próximo passo, de descobrir o princípio subjacente à crucifixão, ressurreição e ascensão. 

Qual a lição que o Mestre desejou transmitir? 

Não sugeria, acaso, que nós também, a nosso modo, devêssemos experienciar esses três passos? 

Não nos convida ele a estudar, compreender e finalmente demonstrá-los? 

Não nos indica que todos devemos demonstrar o princípio da imortalidade? Senão, como nos afirmou que faríamos as obras que Ele fez e ainda maiores?

Todos nascemos para as demonstrações que o Mestre exemplificou, em benefício daqueles que ainda não as podem suportar. Ninguém pode chegar a ser um instrutor espiritual se não atingir, em alguma medida, a vivência dos passos de Jesus, porque eles são vividos no dia-a-dia, em pequenas demonstrações, até chegarmos às maiores expressões.

Nossa crucifixão começa pela compreensão desta Verdade cristã: “Eu, de mim mesmo, nada posso. O Pai, em mim, é quem faz as obras”. 

Exatamente nesse ponto começa a renúncia aos supostos méritos, aos apegos, à ambição desmedida, reconhecendo que o homem não vive apenas de pão (fama, poder, riquezas, sabedoria humana), senão pela Vida que se expressa por toda palavra que procede da boca de Deus. 

Aqui aprendemos a primeira lição de cura espiritual: que a vida não depende da ação do coração e de outros órgãos e funções do corpo, mas, sim, da consciência que temos da Verdade espiritual (Deus como Vida onipresente).

O essencial é que não precipitemos esse desabrochar. Entendamos firmemente que nossa saúde, suprimento, harmonia de relacionamento, etc., não dependem apenas de esforços humanos e estudos ou poderes físicos, como acreditávamos antes, por causa de nossos condicionamentos sociais. É a palavra de Deus, mantida em nossa consciência, que eventualmente se exprime como harmonia e outras bênçãos em nossa vida cotidiana. 

Assim podemos compreender o real sentido das palavras de Jesus: “Tenho um alimento que não conheceis”. 

Compreendendo a palavra de Deus, habitando nela e deixando que ela habite em nós, conseguimos a substância que é a Fonte interna de bens, o Sanador e Salvador interno – o alimento que o mundo não conhece.

Crucificamos os medos humanos e dúvidas quando, em vez de correr loucamente, entre ansiedades e cuidados, realizamos tarefas diárias com esta compreensão: “Graças a Ele, tenho o pão, o vinho, e a água. Tudo o que o mundo anseia e busca com muito esforço, já é meu”. 

Relaxemo-nos à evidência desta promessa: “Filho, tu estás comigo sempre. Tudo o que é meu é teu”. Desse modo crucificamos as preocupações e insegurança.

Ponderando as reiteradas mensagens do Mestre acerca do perdão, conseguimos perdoar “70 vezes 7” aqueles que abusam de nós e chegaremos até a orar pelos que nos perseguem e nos tratam injustamente. Com esta demonstração crucificaremos nossos ressentimentos, intolerância, ódios, medos e outros obstáculos a um saudável relacionamento.

Meditando profundamente a mensagem do Mestre e Sua missão de curar os enfermos, ressuscitar os mortos, abrir os olhos aos cegos e os ouvidos aos surdos, concluímos que o que diz:: “nunca vos deixarei nem vos abandonarei, mas estarei convosco sempre, até o fim do mundo”, é o Cristo, dentro de nós, buscando desempenhar Sua missão, agora como antigamente, de curar nossas mentes e corpos, de dar-nos um sentido mais alto de vida, de purificar nossas almas, de perdoar nossos pecados, de alimentar-nos com o pão da vida e sustentar-nos com a água da vida eterna. Com esta compreensão crucificamos muitos outros óbices à nossa realização e despertar.

A culminância da crucifixão chega à sua vida e à minha , pouco-a-pouco, com a ajuda de estudo, meditação e prática da mensagem espiritual, até que, num glorioso dia, desponta em nossa consciência esta Verdade: “Não sabeis que sois filhos do Deus vivo?” Nesse momento, todo sentido pessoal, toda identificação humana, é crucificada e morta. 

O período para esta conquista é o dos simbólicos três dias, para nascermos outra vez, isto é, para sermos renascidos no Espírito. Então saímos do túmulo da personalidade humana e seus suportes materiais. Mas nos estágios iniciais deste renascimento interno, na consciência da filiação divina e sustidos pela divina substância, trazemos as marcas da crucifixão, como o Mestre o demonstrou. É a alegoria das lembranças das falhas, fracassos e dores que transcendemos, como a árvore que sobe e deixa as marcas dos galhos que soltou. São aparências externas que levamos por certo tempo ainda, se bem que tenhamos ressurgido internamente.

Agora andamos na Terra, com aparência de homens comuns, mas como filhos espirituais de Deus e ocasionalmente cometendo pequenos deslizes, pelo simbólico período de 40 dias. 

Mas somos uma evidência viva aos nossos discípulos, amigos e parentes, do fruto que amadurecemos. Eles percebem que já não dependemos dos valores humanos e nem tememos os Pilatos deste mundo, pois realizamos a graça da comunhão interna com o Pai, dizendo, em humilde confiança, por tudo que fazemos: “Eu, de mim mesmo, nada sou; o Pai, em mim, é Quem faz as obras”.

Dentro de nossa dimensão, todos podemos aprender a orar corretamente e sintonizar-nos com a Fonte divina interna, para receber a graça de levar a cura e solução de problemas aos demais. Mas isto depende muito de nossa compreensão da mensagem e missão de Jesus Cristo. 

Desse modo atingiremos níveis mais altos de consciência, pela crucifixão, em escalas diminutas, de nossos condicionamentos, das crenças materiais e dependência a poderes e sabedoria humanos. 

Ao mesmo tempo chegamos ao ponto de compreender e demonstrar o poder do Pai, em nós, pela conscientização de que não vivemos meramente do pão, mas “de toda palavra que procede da boca de Deus”.



                           


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quinta-feira, 24 de março de 2016

PESSOA E DOENÇA FICAM FORA DAS MEDITAÇÕES DE CURA ESPIRITUAL -JOEL GOLDSMITH





Tão logo você entenda a natureza impessoal da ilusão, você começará a curar espiritualmente, já que "esquecer o paciente" é o primeiro pré-requisito para este trabalho. 

Enquanto retiver na mente um "paciente", a cura não se dará. 


Enquanto mantiver na mente o nome de alguma pessoa, a cura não se manifestará, pelo menos espiritualmente. 


Talvez mentalmente, ou pela força de vontade, o paciente possa ser curado; mas, tal benefício pouco diferiria do resultado obtido pela ingestão de um comprimido.


Para curar espiritualmente, instantaneamente afaste de seu pensamento a pessoa que lhe solicitou ajuda: nome, identidade e problema. 

Isto porque nem a pessoa é o problema nem sua doença particular é o problema. 


O problema é a crença universal em alguém apartado de Deus, em uma atividade apartada de Deus, em uma lei apartada de Deus. É com esta crença que você realmente estará lidando.

Quando alguém de nome Sue Jones chega até você e diz: "Estou doente", cabe-lhe deixar Sue Jones de lado para perceber: "Não! Isto não é pessoa! Isto é a mente carnal. Mas a mente carnal não é mente verdadeira. 

A mente carnal não é sustentada por nenhuma lei espiritual: não tem substância, não tem causa, não tem realidade".

Sem pensar na pessoa ou em seu suposto problema específico, você fará manifestar a cura em virtude do reconhecimento de o problema ser, em si, puro nada. 

O problema é a mente carnal, a crença em dois poderes. 


Você não irá lidar com algum "ele ou "ela", nem tampouco com algum problema pessoal: estará lidando com a mente carnal, que tenta convencê-lo de haver vida separada e apartada de Deus. 


Disse Jesus: "Quem de vós me convence de pecado?


"Assim, quem poderá convencê-lo de que há pessoa ou condição apartada de Deus?

Com os olhos finitos, você pode ver masculino e feminino, jovem e idoso . 

Porém, ao longo de meus anos nesta prática, aprendi a não olhar muito as pessoas, e sim através delas, de modo que, frequentemente, nem chego a perceber quem é que está diante de mim, e nem porquê. 


Isso faz com que a identidade da pessoa desapareça de meu pensamento, pois não é a pessoa ou seu problema particular que despertam interesse, exceto que o caso apresentado se torna mais uma oportunidade para ser revelado que Deus é a única "identidade" presente, e que inexistem leis outras, senão as de Deus. 


Enquanto eu deixar de ver alguém que tenha me procurado como doente a ser curado, pecador a ser reformado, ou desempregado a arrumar emprego, estarei na base segura como curador espiritual. 


Por outro lado, se considerar, em minha consciência, um doente a ser curado, um pecador a ser reformado, um pobre a ser tornado ficar rico, ou um desempregado a conseguir emprego, estarei de volta ao nível do sonho mortal, sem capacidade de prestar qualquer auxílio à pessoa, e sem poder trazer qualquer benefício ao mundo. Meu auxílio somente se dá à medida que eu consiga impersonalizar a situação toda.

Há chamados que têm a ver com pessoas de oitenta ou noventa anos de idade. Alguns de vocês estão vivendo próximos àqueles que traduzem estes números como velhice. Não se deixe convencer dessa crença também. 

Esta sugestão de velhice é atingida da mesma forma com que a saúde e a força do corpo e da mente são preservadas: pela não aceitação de que alguém esteja necessitado de cura, regeneração ou suprimento. Seu papel será reconhecer o "Eu" como sendo a única identidade.

"A minha glória não será dada a outro". 

Se você diz que Deus não dá a Sua glória a doença, pecado ou escassez, onde estas crenças conseguiriam qualquer glória, se Deus é infinito? 

Elas não têm nenhuma glória, nenhuma lei, nenhuma beleza, nenhuma continuidade, pois, se estas crenças não recebem de Deus essas qualidades, significa que elas não as estão recebendo de lugar algum!

Ao sentar-se para o exercício da prática de cura, tudo de que você necessita é da habilidade de permanecer quieto em comunhão com Seu Pai interior, percebendo que a Graça de Deus é infinita. 

Você não precisa de qualquer poder. Não estará curando algo ou alguém. É uma ilusão acreditar na existência de algo ou alguém que devesse ser curado.

Curar espiritualmente significa provar que pecado, doença e morte não são poder; assim, nenhum poder é necessário para vencê-los. 

Quando falamos de Deus como Poder único, não pense nisso como algum poder que você devesse utilizar. Pense nEle como o Poder que criou o Universo, e que o mantém e sustém. Permita que Ele assim o faça, enquanto comunga com esse poder.

É como se você estivesse quietamente sentado, conversando com sua mãe. Você não necessitaria de poder algum. 

Deus é o único Poder, e Deus criou este Universo através do "Eu". Deus o mantém e o sustém; assim, você não precisa de nenhum poder: necessita somente da habilidade de comungar com seu Eu interior, e de se sentir em paz com Ele. 


E poderá constatar que Deus está mantendo e sustentando a Sua Criação sem qualquer tipo de ajuda, sua ou minha.




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terça-feira, 22 de março de 2016

O PROFUNDO SIGNIFICADO DA TENTAÇÃO - 3 - JOEL GOLDSMITH



Compreendes que para poderes ajudar alguém não deves voltar as costas à tua própria consciência, à Consciência-Deus? Antes, pelo contrário, deves permitir que haja em ti aquela paz e confiança que Jesus demonstrou ao vencer as tentações.


Não deves esquecer essa história das tentações no deserto. 
Lembra-te que Jesus estava no cume do monte, mas com sua consciência divina. Lembra-te de que ele sabia que sua própria consciência era a fonte de todo bem.


Cada um de nós, uma ou outra vez, será solicitado a ajudar alguém. Alguns serão chamados para ajudar a muitos. Para isso, nenhuma lição será de maior valor que esta que te estou dando agora. 
Começa hoje, neste momento: Lembra-te de que o que atua em benefício da tua família, dos teus negócios, de teu lar, do teu corpo, é a tua consciência, e não um deus distante. É a tua própria consciência individual, quando em silêncio e paz.


Tudo o que tens ou terás de fazer quando fores chamado, será conseguir esse estado de paz.



Não te preocupes em aprender grandes verdades. Provavelmente não existe verdades maiores do que as que já conheces.


Há, porém, uma coisa que deves conseguir pela prática da meditação: um estado de paz interior ligado à compreensão de que o Cristo que cura é a tua própria Consciência.


 
Quando houver em ti aquela mente que havia em Cristo Jesus, e que é o que cura, tu o saberás. Estarás então nesse estado de paz que resulta da compreensão espiritual de que o erro não é poder, porque não é real. E não o combaterás, não lutarás com ele, não procurarás algemá-lo, nem passarás a noite sentado, de vigília, para teres a certeza de que ele não te vencerá. O que deves fazer é procurar aprender como encontrar a tua paz.


Quando andares pelo mundo com essa sensação de paz – com essa paz que só se pode experimentar quando se compreende que Deus É Tudo e que o erro não é -, quando sentires essa sensação de paz, será porque já terás atingido a Consciência Crística, que é a tua consciência individual, quando já não temes, não odeias nem amas o erro, qualquer que seja seu nome ou natureza.



Não temos feito os trabalhos de cura que deveríamos fazer, e em quase todos os casos a razão é sempre a mesma. É a nossa curiosidade em saber quando a mente de Deus fará alguma coisa em benefício do paciente, ou quando o Amor divino começará o trabalho, ou quando entraremos em contato com o Amor divino, o Espírito que cura.


Deste modo, não podemos e nunca faremos o trabalho que deveríamos, porque, no caso, a curiosidade implica em negar a verdade de que Mente de Deus é a nossa mente individual, de que o Espírito é o nosso espírito individual, e o Amor divino é o amor de que estamos impregnados como consciência individual. E só alcançamos o nível de consciência que faz o trabalho de cura quando nossa mente está em paz.



Se alguém te pedir ajuda, estarás no dever de entrar no estado de paz que excede todo o entendimento humano, e então este estado de paz será para toda crença errônea o mesmo que foi a ordem de Jesus para aquela tempestade no lago Tiberíades.


 
O praticante de cura espiritual precisa viver, mover-se e ter seu ser nesse estado de paz que produz a cura, nesse estado de harmonia, bem-estar e confiança, nesse estado de transparência espiritual.



Nesse estado de transparência, tua consciência individual (e a minha) é Deus! E Deus, a verdadeira consciência do indivíduo, é o que cura. 



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                                                       Joel Goldsmith


sábado, 19 de março de 2016

O PROFUNDO SIGNIFICADO DA TENTAÇÃO - 2 - JOEL GOLDMSITH







De vez em quando, todos nós somos tentados a dar as costas ao nosso mais elevado senso de Alma, a fim de melhorar nosso destino neste mundo; somos tentados a melhorar nossa situação descendo da altura espiritual em que nos sentimos em Unidade com Deus para adotarmos uma forma de tratamento inferior; somos tentados a confiar em alguma coisa separada e independente de Deus. 

E aí é que devemos resistir à tentação e aprender a ficar em silêncio, nesse estado de paz que não vê poderes em aparências. 

Uma vez que Deus é a consciência individual de cada um, não precisaremos de nenhuma forma de tratamento inferior ao representado por esta certeza; não precisaremos de nenhuma ajuda humana, nem sequer sob forma mental. Precisaremos somente estar sempre seguros de que Deus é a nossa consciência individual.

Comecei dizendo que devemos todos chegar a um nível de consciência que nos permita saber o que é Deus. E agora volto ao assunto. 

Deus é o princípio deste universo, mas se manifesta como consciência individual.

É o princípio do teu e do meu universo individual e a lei para a tua e para minha vida. 

Nossa experiência externa é determinada pelo nosso, o teu e o meu grau de autorrealização em Deus – a Lei, a Vida Divina-, que atua como tua consciência individual. 

Isto, porém, não significa que cada um de nós seja ou tenha um Deus separado, mas quer dizer que, não obstante cada indivíduo possuir consciência ilimitada, essa consciência individual é o único Deus, o Onipotente.

No entanto, enquanto não soubermos que, como consciência individual, temos o nosso ser em Deus e que em Sua eterna presença vivemos e nos movemos, não estaremos recebendo Sua orientação e proteção no que estejamos fazendo neste mundo. 

Para isso, precisamos saber que Ele é a divina realidade de nosso ser;precisamos senti-lo mais perto que o próprio ar que respiramos. Este é o segredo. 

Não basta saber intelectualmente que Deus é a Vida eterna. Precisamos estar extremamente conscientizados disso, como estava Jesus, quando declarou: Eu sou a vida eterna. Nesse estado de ser, ele não disse que Deus era a vida eterna, nem que Deus era o caminho, mas afirmou: Eu sou o caminho. 

Em outras palavras: Tudo o que Deus é, Eu sou; tudo o que Deus tem, Eu tenho, porque Eu e o Pai somos um.




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sexta-feira, 18 de março de 2016

O PROFUNDO SIGNIFICADO DA TENTAÇÃO - 1 - JOEL GOLDSMITH






Em seguida, foi Jesus levado pelo espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo diabo.

     
 Jejuou quarenta dias e quarenta noites. 

  Depois teve fome.


        

 Então se aproximou dele o tentador e disse-lhe:     

Se és Filho de Deus, 

        manda que estas pedras se convertam em pão.


     

         Respondeu-lhe Jesus:  Está escrito: 

                Nem só de pão vive o homem, 

         mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.





Vemos aqui o grande e profundo significado da tentação. Esta passagem mostra o exemplo típico de fidelidade à essência de todos estes ensinamentos, ante à tentação que sentimos de concentrar o pensamento e a atenção nas coisas deste mundo, isto é, nas necessidades externas, e demonstrar o poder de produzir efeitos extraordinários, como a provisão de alimentos mediante a operação de um milagre. 



Jesus sabia que essa não era a maneira de se demonstrar a presença de Deus como suprimento de nossas necessidades. 



O meio de demonstrá-la consiste em se viver permanentemente numa atitude interna que se pode traduzir nestes termos: 
Uma vez que Deus é consciência divina, e que a consciência é a substância e atividade criadora de todas as formas, enquanto eu viver, me mover e tiver ao meu ser como consciência espiritual, todas as formas de suprimento aparecerão sem que eu me preocupe com elas. 
Esta era a resposta de Jesus a todas as tentações.
        

Esta deve ser também a tua resposta. Em vez de trabalhar, isto é, de fazer trabalho mental, quando se te apresente qualquer problema, lembra-te de que já aceitaste os dois grandes mandamentos de Jesus:  
Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir e Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e Sua justiça (verdade), e estas coisas vos serão dadas de acréscimo. 



Quando te sentires tentado a usar esta verdade para obter um emprego, ou para efetuar uma cura ou fazer alguma coisa no plano externo, dize como Jesus, a ti mesmo:


       Eu não vivo somente de pão, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus. Não vivo de suprimentos externos. Estes são coisas recebidas de acréscimo, que me vêm às mãos espontaneamente, como um desdobramento natural do meu estado de autorrealização em Deus, a Consciência divina, que está sempre Se manifestando como minha consciência individual. Ela é a fonte do meu suprimento; logo, não preciso fazer magia. Não preciso que o eu pessoal se arvore em demonstrador de poderes. O único EU, o grande EU SOU, está governando, mantendo e sustendo Sua própria imagem e semelhança. Se tentar fazer milagre, se tentar fazer demonstração de poder, estarei criando um eu separado de Deus, revestindo-me, assim, de uma personalidade que não é de Deus. Deus está sempre mantendo o que é Seu.


        

Por ceder à tentação de demonstrar poderes é que a mente humana entra em conflito e cria sofrimentos. 
Por exemplo, o filho pródigo, não estava satisfeito em viver só dos bens de seu pai, e por isso, saiu de casa, partiu para o mundo, com o desejo de abrir se próprio caminho na vida. E sabes como acabou.

Na Antiguidade, deu-se à origem do mal o nome de “diabo”. O diabo não é nem nunca foi uma pessoa. O diabo, ou mal, é algo de natureza impessoal. É possível que ele apareça como pecado, delinquência juvenil, falso desejo, doença incurável, pobreza, ou morte.

Entretanto, seja qual for o nome ou natureza, aquilo que se põe à sua frente é um mal único: A CRENÇA EM DOIS PODERES



Empregamos para ele a designação “mente carnal”, dada por Paulo, ou algum outro termo, como “aparência” - matéria, por exemplo. 

 
A discórdia ou tentação não é uma entidade ou identidade física; ela é uma “aparência”, um produto da mente carnal: a crença em dois poderes.


Então o diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e disse-lhe:

Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Recomendou-te a seus anjos que te guardem ... para que não tropeces em alguma pedra.
        

Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.


        

Se temos o próprio Deus como nossa consciência, se Deus é a nossa Alma, Mente e o Ser que Somos, acaso precisaremos  produzir anjos, alguma espécie de efeitos extraordinários para nos segurar, amparar e ajudar? 
Precisaremos de alguma coisa além de Deus?  
Não nos tornaremos idólatras quando recorremos a algo que não seja Deus, a algo menos que Deus para nos manter? 
Acaso não será isso pecado contra o nosso próprio senso de vida espiritual? 



Quando formos tentados a recorrer ao homem cujo fôlego está no seu nariz, quando formos tentados a confiar em alguma forma humana de Deus, ainda que nos pareça como um anjo, lembremo-nos da tentação de Jesus. Perguntemo-nos a nós mesmos: Tenho alguma necessidade de anjos? Necessito de algum auxílio? Necessito de alguma forma menor de ajuda, mesmo que seja a do pensamento humano?  


        

Ainda o diabo o transportou a um monte muito elevado, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória, e disse-lhe: Todas estas coisas te darei se, prostando-te em terra, me adorares.    
Ordenou-lhe Jesus: Vai para trás, Satã, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás!             
Então o diabo o deixou, e eis que vieram anjos e o serviram.


 
Quando compreender a Deus como Onipotência - Único Poder, estará habilitado a se livrar do mal sob todas as formas, mediante as seguintes palavras:  
“Nenhum poder terás sobre mim, a não ser que tu venhas de Deus. Ao lado de Deus não há nenhum outro poder; e o Poder divino é presente tanto no céu como exatamente aqui onde eu estou.”




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Amor Eterno a Joel Goldsmith