quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Portanto, Sede Vós Perfeitos -JOEL GOLDSMITH




A lei da Graça é uma Lei sobre nós mesmos a partir do momento em que conscientizamos Deus em nosso íntimo e aceitamos que Ele nos dirija; do momento em que reconhecemos nosso relacionamento como Filhos e Herdeiros dEle, em usufruto de todas as riquezas celestiais. Só pela consciente e compreensiva aceitação desta Verdade é que nos colocamos sob a Lei de Deus. Enquanto estivermos acreditando que somos carne, estamos sob às leis da humanidade, sob a Lei do Karma, sob a Lei de Causa e Efeito. 

Todas as leis que operam sobre a consciência humana, produzem seus efeitos sobre nós, individualmente, enquanto não atingirmos a realização espiritual e não demonstrarmos a plenitude da harmonia pela Graça.


O mandamento é: "Portanto, sede vós perfeitos como é perfeito a vosso Pai celestial". 


Reconhecendo a perfeição que está dentro de nós é que nos separamos das leis e crenças que governam o mundo. 

Não há meio de um ser humano chegar a ser perfeito enquanto não reconhecer a perfeição potencial de Deus em seu íntimo, como possibilidade de alçar-se de "gloria em glória", sob a orientação divina, sob Seu Reino e Sua Lei. 

Só podemos ser perfeitos pela realização da perfeição divina que já está em nós. Este reconhecimento é importante para estímulo e esforço consciente de superação da influencia de massa.

Como dissemos, esta perfeição não se ganha num instante. Devemos começar no ponto em que nós estamos, sem reclamar essa perfeição a nós mesmos, mas "esquecendo-nos das coisas que ficam para trás" e conscientizando que "Eu e o meu Pai somos Um". 

Esta unidade governa nossa vida com harmonia. É uma benção, mesmo na pequena medida inicial de nossa capacidade. 

Ninguém, neste momento, está exprimindo a plenitude de Deus. Mas podemos regozijar-nos se, em alguma medida, já podemos demonstrar a capacidade de separar-no da consciência de massa; se, em alguma proporção podemos apartar-nos dos erros, doenças e limitações a que estaríamos sujeitos num viver comum.

Não caiamos no mesmo erro de alguns estudantes metafísicos que desanimaram e desistiram do esforço, por não haverem demonstrado harmonia e liberdade interior completas. 

Ao contrário, alegremo-nos a cada pequeno avanço neste sentido, em nossa experiência, pois é prova de que estamos nos aproximando da mais alta realização, que será seguramente alcançada, se persistirmos neste caminho.

De nada nos vale saber, ler, pensar, que a sintonia com o Divino interno é benéfico. É preciso praticar! É indispensável buscar essa sintonia, para conquistá-la aos poucos. Se não a buscamos, quando a realizaremos?

Nossa vida, neste ano, pode ficar sob a orientação e governo amorosos de Deus, na medida em que aceitarmos e praticarmos esta verdade e nela persistirmos. 

Não há meio de a Lei ou a Verdade espiritual tocar-nos com a Graça, se não as aceitamos e não as buscamos conscientemente. Depende só de nós: é algo intransferível; ninguém pode fazer por nós, por mais que nos ame e por mais estreitos que sejam os laços que nos unam. 

Lembremos: mesmo depois de três anos de intimo convívio com o Mestre, Judas O traiu; os demais discípulos (com exceção de João) O abandonaram, quando Ele mais precisava deles. Isso mostra do quão convictos devemos estar da Verdade, para abraçá-la e demonstrá-la em todas as circunstâncias.










quarta-feira, 30 de agosto de 2017

A Responsabilidade Individual



Toda pessoa que participa de um ensinamento espiritual, recebe, em alguma medida, uma maior harmonia em sua vida, e se nele persistir, a Consciência do Instrutor ou do Praticista poderá ajudá-la ainda mais. 

Todavia, tal benefício é temporário a não ser que a pessoa, por ela mesma, procure desenvolver a sua consciência. 

O Instrutor ou Praticista, não pode dar ou garantir harmonia espiritual ao estudante, mas apenas erguer-lhe a consciência, abrir-lhe a compreensão, estimulá-lo. 

O despertar mesmo é de dentro para fora e só o estudante pode realizá-lo, se aproveitar o estímulo e fizer o próprio esforço, até que tenha a PERCEPÇÃO DO ESPÍRITO DE DEUS sendo o Seu Espírito

Os pais não podem garantir o que os filhos menores virão a ser na vida, embora façam de tudo para prover-lhe padrões morais e espirituais que lhe sirvam de fundamento no confronto com a vida. Assim também é a relação do Instrutor com o estudante.

A criança, apesar de haver recebido orientação das mais satisfatórias no lar e haver-se mostrado obediente e comportada, quando adulta e se for para o mundo, poderá não aplicar e até desvirtuar a educação que recebeu, tornando-se uma dissipadora de sua geração. 

Quem pode prever a futura atuação do estudante espiritual?























terça-feira, 29 de agosto de 2017

Os Primeiros passos para Percepção Crística




a) o reconhecimento da Presença interna;

b) o reconhecimento de que esse Espírito interno é o único poder, a única Lei e a única Realidade.

Desde manhã, através do dia, até à noite, somos bombardeados pelas crenças mundanas em poderes materiais, mentais e legais. 

Devemos estar alertas para não nos deixarmos afetar por elas. Cada um de nós deve conquistar algum grau de reconhecimento de que o único poder real é o espiritual: a Lei, a Vida espiritual, onipresente. 

As leis materiais e mentais não têm poder - a não ser o poder que lhes damos quando nelas acreditamos. 

Eis a Verdade que liberta os homens das restrições deste mundo. Este é o principio básico; a serena e firme convicção de que devemos chegar: o poder espiritual é a única realidade!

Deste modo podemos começar a compreender, ainda que em pequena medida, o que disse o Mestre: "levanta-te, toma o teu leito e anda!" "Estende a tua mão!" 

Jesus quis dizer: Qual o poder que pode existir fora de Deus? Há outro poder que não seja Deus? O erro será um poder? Ou a doença? Ou o dinheiro? Será que existe realmente um poder fora de Deus e de seu amoroso governo? Gradual e seguramente também chegaremos àquele ponto em que podemos dizer: "Levanta-te, toma o teu leito e anda!" - porque aquilo que reconhecíamos como poder ou limitação, fora de nós (em virtude de nossas crenças em dois poderes: o bem e o mal) - já não representam poder e nem limitação para nós. 

Enquanto aceitamos dois poderes, ficamos sujeitos a eles. Logo, o primeiro passo de realização que devemos fortalecer, é de que há somente uma Presença e um Poder internos, que governam nossa vida e circunstanciais. E esse poder é espiritual. Essa Lei é espiritual. Essa atividade é espiritual. Tudo o mais é desprovido de poder, de presença, de continuidade, de causa e de efeito - porque não tem lei que o sustente. A única Lei é Deus e Deus é amor!

Assim, o Ano Novo é modelado por aquilo que realizamos em nosso íntimo. 

É verdade que ainda continuamos com nossas atividades, atendendo aos nossos deveres no mundo, cuidando de nossos negócios ou de nossa profissão - seja ela qual for - mas agora de forma diferente: governados pela Consciência crística interna.

Fixemos bem os dois pontos básicos:


1. Praticando a Presença divina em nós.

2. Mudar nossa consciência, da crença universal em dois poderes, para a compreensão e aceitação da verdade: que existe um só poder.

Estes princípios nos trarão desde o inicio, uma grande sensação de paz e de harmonia à nossa experiência. 

Em suma, através da prática, aprendemos que esta interna contemplação e a paz que ela nos traz, tem o poder de mudar a história do mundo - sem necessidade de comícios em palanques; sem esforços de proselitismo e nem revoluções religiosas, políticas ou econômicas. Este poder interno desvela novas idéias, novas invenções, novas descobertas.

Sim: a interna contemplação muda a história deste mundo e traz à manifestação os mistérios escondidos, que devem vir à tona, à luz, para estabelecera paz neste mundo. 

A Civilização ainda não se realizou O mundo gosta de acreditar que está vivendo num período de civilização, mas, na verdade, a civilização ainda não começou na Terra. Só os seus estágios iniciais são evidentes. Se a palavra "civilização" tem algum significado, deve ser o de "fraternidade" e isto se concretizará quando os homens se relacionarem como autênticos irmãos. Fora disto, só poderá ser chamada de animalidade. Qualquer fracasso em "amar ao próximo como a nós mesmos" mostra nosso discernimento da real civilização. 

Logo, não se pode dizer, em sã consciência, que a civilização tenha chegado à Terra, enquanto não houver amor ao próximo, como a nós mesmos.

A civilização deve começar em nós, dentro de nós, indivíduo a indivíduo, e elevada e multiplicada na família e na sociedade, ao nível referido pelo Mestre no "Sermão da Montanha", cujos conceitos vão além do desejo de revide, de desforra, de devolver mal por mal, da Lei de Talião, do "olho por olho e dente por dente". Cada um de nós deve realizar esta experiência!

Aquilo que somos por dentro, torna-se evidente a todas as pessoas que nos conhecem de perto, de modo que a tranqüilidade, a paz, a quietude e o amor internos que atingimos, virão a ser uma experiência espiritual, sentida e avaliada por aqueles que nos circundam. A falta disso é também sentida por todos. 

Este é o motivo por que é importante que nossa vida, no Novo Ano, seja governada pela Graça do Divino interno: devemos exprimir autêntico amor ao próximo e uma maior confiança na Verdade. 

Devemos compreender, com todo o nosso Ser, que o único poder é espiritual e ele esta em nós, mais perto do que os pés e mãos, mais próximo do que a respiração.

Podem compreender agora a importância de sentir o poder espiritual em nós, acompanhando-nos aonde vamos - em alto mar, debaixo do mar, na terra ou no ar, em hospitais, em prisões, em nossos lares ou qualquer outro local que visitemos? Aonde quer que formos levaremos em nós esta Presença e Poder espiritual de Deus. Mas é preciso que reconheçamos! 

Só quando conscientemente reconhecemos esta Presença e Poder é que nos podemos beneficiar. A consciência desta interna Presença e a plena fé, nela, é que torna santo o lugar em que estamos.

Quando imbuímos nossa consciência inteiramente desta Verdade é que somos libertados das influências mundanas e podemos dizer, como o Mestre: "Eu venci o mundo!"











segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Consciência Espiritual - JOEL GOLDSMITH



Quando o estudante deste caminho se põe sob a orientação de um Instrutor, é-lhe ensinado que o primeiro e importante passo que deve dar, é o do RECONHECIMENTO CONSCIENTE do governo de Deus; é submeter-se, sincera e voluntariamente à orientação do Divino interno, como Sua Lei e Substância. 

Deve praticar diariamente a conscientização da Presença interna, recordando-se constantemente dela como inspiração e ajuda; como poder que supera qualquer problema ou desafio na vida exterior.

Com esta prática ele chegará à firme convicção do que disse o Mestre: "Eu venci o mundo". 

Que desejou o Mestre significar com isto? 
Que ELE era Pura Consciência, onde não mais podia ser afetado pelas crenças de massa, ou leis mentais e materiais. 

O comportamento dos governos, a segurança do mundo, o clima, as flutuações econômicas, os alimentos, as crenças reinantes, os eventos todos  nada disso já o podia afetar. Ele havia atingido uma PERCEPÇÃO ESPIRITUAL que lá só podiam funcionar as leis espirituais.

Os primeiros passos para esta percepção espiritual :

a) o reconhecimento da Presença interna;

b) o reconhecimento de que esse Espírito interno é o único poder, a única Lei e a única Realidade.













domingo, 27 de agosto de 2017

VÍDEO: RELAXE: E APENAS SEJA !!! JOEL GOLDSMITH







GRATIDÃO AO MEU AMIGO LUIS

A Presença de Deus é a única Demonstração Necessária -JOEL GOLDSMITH




"Não vos preocupeis quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir... Vosso Pai celestial bem sabe que necessitais destas coisas". 

Este é o principio sobre o qual a demonstração de nossa vida inteira deve ser fundada. Nunca devemos tentar demonstrar qualquer coisa em qualquer tempo: nem saúde, nem prosperidade; nem suprimento; êxito em negócios; harmonia no lar ou nas amizades. Se o fizermos, estaremos demonstrando a finitude ou forma - e toda forma é destrutível e limitada. 

Em vez disso, deixemos de nos preocupar com o que havemos de comer ou beber ou vestir, ou como seremos alojados ou como melhorar nossos relacionamentos. Devemos buscar, em primeiro lugar, a realização de Deus; a consciência da Presença de Deus. Então Ele aparecerá como forma finita: como suprimento, como companheirismo, como lar, como transporte ou como segurança.

Deus é a "salvação de minha face"; 

"O Senhor é minha rocha e fortaleza"; 

"Deus é meu rochedo e nele confiarei"; 

"Deus é a força de minha salvação e meu alto retiro"; "Deus é meu refúgio"... 

Então por que demonstrar saúde, suprimento, segurança? Nossa necessidade não é de demonstrar altos retiros, abrigos e fortalezas, mas demonstrar Deus, que é torre alta, a proteção real, o único poder capaz de nos sobrepor às perturbações de toda espécie, sejam bombas, pobreza, discórdia etc...

Neste Caminho não tentamos demonstrar paz, mas, sim, a conscientização da presença de Deus. 

Ao adquirir esta consciência, encontramos nossa paz, nosso descanso, contentamento, abundância e plenitude em todas as coisas.

"Onde o Espírito do Senhor está, ali há liberdade" - liberdade do verdadeiro sentido: liberdade, justiça, misericórdia, benevolência, abundância.

A base inteira de demonstração deste Caminho é a conscientização da presença de Deus. Só isto é que devemos demonstrar. 

Não há espaço para qualquer outra demonstração. 

Não conheço melhor meio para eliminar febres e caroços; nenhum outro modo mais eficaz para levar um desempregado ao emprego certo; ou harmonizar desentendimentos em família, ou melhorar os negócios ou comunidades. 

Temos harmonizado disputas entre patrões e empregados; temos trazido reconciliação entre membros de família e pacificado relacionamentos humanos. E como podemos realizar todas estas coisas? De um só modo: conscientização da presença de Deus!

Quando somos solicitados a ajudar, através da contemplação e reconhecimento da Verdade - o que chamamos de tratamento - elevamo-nos a um plano de consciência tranqüilo, onde a presença de Deus pode ser realmente sentida e realizada. 

Deus se torna, então, algo mais do que a simples palavra ou conceito mental: converte-se em Algo atual, real, uma Presença perceptível, vivenciada, tangível, dentro de nós. Quase poderíamos dizer que vimos que vimos Deus face a face ou, pelo menos, que muitas vezes sentimos o Seu toque!

Tenho sentido esta gentil Presença em meu íntimo e ás vezes fora de mim, pela contemplação de Deus; em meditar e habitar nEle como uma realidade sempre presente. Não importa o tipo de problema que estejamos enfrentando agora. 

A solução está em conscientizar a presença de Deus em nosso íntimo e deixar que Ele vá adiante de nós para acertar as coisas; que Ele caminhe ao nosso lado como proteção; ou atrás de nós, como real proteção. Deus não pode ser definido ou analisado, mas compreendido como uma Presença invisível.

Ninguém jamais comete o erro de tentar compreender o que Deus é. Ele está além de nossa compreensão, porque a compreensão é finita e Deus é infinito. 

Bem disse Maimônidas, o místico hebreu: "Dizer que Deus é, é tudo que se pode dizer ou conhecer de Deus. 

Dizer que Deus é bom, ou poderoso, ou presente, ou amor, nada mais é do que dizer que Deus é". 

Esse é o único e necessário conhecimento. Dizer: Deus é, é compreender que não apenas Deus é, mas que se encontra mais próximo do que a nossa respiração; mais perto do que nossos pés e mãos. 

Nesse reconhecimento, o lugar em que piso é solo sagrado e ouço o Pai dizer-me: "Filho, tu estás sempre comigo; tudo o que é meu é teu. Sim, tudo o que Eu Sou, tu és".

Todavia, da quantidade e qualidade da natureza infinita de Deus, só podemos demonstrar o grau de realização que tivermos atingido. 

No entanto, por pequena que seja nossa realização da Presença de Deus em nós, isso já produz milagres em nossa experiência! 

Deus aparece como cumprimento da necessidade do Momento.

Em "êxodo" é dito que, quando Moisés conduzia o povo hebreu para fora do Egito, eles eram guiados durante o dia por uma nuvem; e de noite, por uma coluna de fogo. Mas estou seguro de que ele nunca pensou em demonstrar estas coisas. Talvez, a única coisas que Moisés mais desejava era de contar com a presença de Deus; a certeza de que, aonde ele fosse, Deus iria com ele. Era a convicção de que ele não podia estar fora de Deus, porque "nEle vivia, se movia e tinha o seu ser". E Deus nele estava.

Foi por esta realização que a presença de Deus se manifestou como nuvem durante o dia e como coluna de fogo, durante a noite, e mais tarde, quando foi necessário, como o maná caído do céu. Será que Moisés pensou no maná ou apenas conscientizou Deus? Quase posso dizer que ele orou: "Pai, onde estou, Tu estás. Onde Estás, eu estou, pois sou aquilo que Eu Sou. Tu e eu somos um". 

Aprendemos que Jesus demonstrou a multiplicação dos pães e peixes para nutrir as multidões. No entanto, ele apenas olhou para o céu e conscientizou a presença de Deus. E este reconhecimento do único poder, do único suprimento, foi que multiplicou os pães e peixes, para atender à necessidade do momento.

Elias também demonstrou a presença de Deus quando, fugindo do deserto, era alimentado por um corvo. E também foi nutrido por bolinhos que uma pobre viúva partilhava com ele, com o óleo que não se extinguia; com a farinha que não acabava. Ele também tinha reconhecimento desta verdade: "Onde estou, Tu estás; onde Estás, eu estou, porque somos um". Foi assim que o suprimento lhe chegou no momento certo, pelo corvo e pela pobre viúva de Serepta. Mas estou certo de que Elias nunca pensou que um corvo lhe trouxesse comida ou uma viúva pobre lhe cozesse bolinhos.

Elias tal como é revelado pelas escrituras, era um homem que vivia, se movia e tinha o seu ser em Deus, constantemente, não vivendo, por um momento sequer, fora da Divina atmosfera. Ele nunca se preocupava com o que deveria comer, ou beber ou vestir. Ele tinha Deus: isto lhe bastava!

O apóstolo Paulo demonstrou a mesma confiança: "A Minha Graça te basta!" Não foi dito que o dinheiro era a suficiência; ou a segurança; ou bens. Deus apenas disse: "A Minha Graça te basta!" E onde a Graça de Deus está, há plenitude. 

Nada de Deus pode ser limitado por tempo e espaço. A graça está além Não há tempo ou espaço em que Deus não esteja. Ele habita em plenitude, para manifestar as coisas segundo as necessidades.

"Em Tua Presença há abundância de alegrias; em Tua mão direita há delicias perpetuamente". Por que preocupar-nos, então? Basta-nos a Presença de Deus! 

Quando estamos em Sua Presença, estamos na presença da plenitude, da saúde, de suprimento, de harmonioso relacionamento e de serviço útil. E ainda sobrarão doze cestas! 

A Presença transcendental - que chamamos Consciência de Deus, é a substância de nossa demonstração. Quando temos a substância, que é Deus, temos tudo o que é necessário ao nosso desenvolvimento ou demonstração.

O problema de suprimento é constante. Não há um dia e nem um momento durante o dia em que não tenhamos necessidade de alguma coisa. Uma delas, muito necessária, é o dinheiro. Mas o dinheiro toma a forma necessária, no tempo e lugar em que nos achamos.

Tenho viajado por todos os lugares. Nos Estados Unidos o dinheiro aparece como dólares; na Inglaterra como libras ou Shillings; na Alemanha como Marcos; na Suíça e na França como Francos. Muito raramente nos dão Dólares na Europa, Ásia ou Austrália. E nos Estados Unidos não nos dão outra moeda que não seja Dólares. Por que é assim? Porque o suprimento - Deus - é onipresente, mas toma a forma necessária segundo a experiência imediata.

Se, em vez de dinheiro, a necessidade fosse alimento, o suprimento viria como alimento. Se fosse de transporte, apareceria como meio de transporte. 

A idéia é de que não nos devemos preocupar pela forma de suprimento ou com a forma de demonstração. Devemos apenas conscientizar a substância, que é Deus - exprimindo-Se como alta torre, fortaleza, saúde corporal. 

Deus é a essência necessária, a substância, o tudo em tudo da demonstração. É a forma que cuida de si mesma.








sábado, 26 de agosto de 2017

A Grande e Única Demonstração -JOEL GOLDSMITH





Aprender a importância da meditação (no sentido que lhe damos aqui) é um dos primeiros requisitos no desenvolvimento da consciência espiritual.

A partir de nossas capacidades intelectuais, de nossos conhecimentos e quantidade de informações adquiridas - nossa consciência espiritual se expande somente com o exercitamento da meditação. 

A consciência espiritual só pode ser desenvolvida no silêncio da receptividade e entrega ao Divino interno - não pelo pensar, ouvir ou ler. 

Um minuto real de silêncio interno nos desenvolve mais do que vinte e quatro horas de leitura. 

Eis porque, ouvir palestras, ler, estudar, devem ser meios que nos capacitem a alcançar aquele silêncio interno, conhecido como meditação. 

Quando meditamos e abrimos a Alma interna ou faculdade espiritual, não só podemos compreender melhor as coisas que conhecíamos nebulosamente, mas também coisas de que nunca havíamos ouvido falar.

Na quietude e no sossego do silêncio, tornamo-nos capazes de receber aquilo que não pode ser captado pelos ouvidos comuns. 

Quanto mais amiúde meditamos - não em extensão de tempo, mas por pequenos períodos, ainda que de apenas 1, 2 ou 3 minutos - tanto mais rapidamente desenvolvemos nossa consciência espiritual. 

E tanto mais a harmonia espiritual se manifestará em nossa experiência. 

Ao fechar nossos olhos e mergulhar na escuridão interna, lá encontramos o reino de Deus inteiro, pronto para derramar-se em nossa mente, em nosso coração, em nosso corpo, em nossas atividades e relacionamentos e até mesmo, em nossa carteira.

Fechar os olhos é uma atitude expressiva: de fechar as janelas dos sentidos para o mundo e abrir-nos ao Ser profundo. É convidar Deus ou o Espírito a ensinar-nos, a banhar-nos com Sua luz, a abençoar-nos com Sua plenitude. 

Ao aquietar-nos e entregarmo-nos, o Espírito Se exprime em nós como Graça. A Medida de nosso Ser é a Infinitude.

O primeiro e maior princípio deste Caminho - sobre o qual se fundamenta toda a sua atividade - é que Deus constitui o Ser individual - meu e seu.

Deus é a minha mente, a minha vida, a Alma, o espírito. 

Deus é a minha capacidade. 

Portanto, tenho acesso à Inteligência Infinita, à Vida eterna e infinita. Tenho acesso ao suprimento infinito, à harmonia infinita, à paz, à perfeição e a todas as coisas que representam a infinitude de Deus. 

Esta infinitude pode ser trazida à nossa experiência na medida de nossa compreensão da Verdade: Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". 

Notemos: não é a Verdade que liberta, mas a compreensão dela. 

Saiba, então: nada menos que a infinitude constitui a natureza e o caráter, a qualidade e a quantidade de nosso Ser.

Podemos demonstrar essa infinitude, na medida de nossa realização e atingimento dessa compreensão. 

O simples conhecimento de que Deus é a nossa Mente, não nos capacita a ser infinitamente inteligentes. 

Só a convicção de que Deus constitui a nossa Mente é que faz a sabedoria infinita de Deus acessível à nossa consciência individual, para fazer-nos compreender, saber, discernir e manifestar. 

Jesus disse: "Eu, de mim mesmo, nada faço". 

Podemos ir além e dizer: "eu, de meu próprio ser, não posso ser nada; eu, de meu próprio ser não posso ter nada; mas devido à minha sintonia ou unicidade com Deus, tudo o que o pai tem é meu". 

Esta infinitude de Deus torna-se individualmente nossa, por decorrência de nossa ligação com Ele; de nossa conscientização da Verdade.









sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A Mensagem das Escrituras - JOEL GOLDSMITH



Só pode haver uma meta para o buscador sincero: conhecer verdadeiramente Deus, como disse o Mestre: "Buscai primeiro o Reino de Deus (que está em vós) e todas as demais coisas vos serão dadas por acréscimo". 

Esta é a direção apontada por todas as Escrituras Sagradas e, por isso, elas assumiram um papel tão importante no destino da humanidade.

Cada grande Mestre criou sua própria Escritura -- uma mensagem adequada a seu povo. Em conjunto, elas compõem a literatura espiritual do mundo. 

Krishna, o primeiro homem de luz de que temos conhecimento histórico, deu ao mundo as primeiras Escrituras, incorporadas nos VEDAS e nos UPANISHADES (que inclui o Bhagavad-Gita) na tradição Hindu. 

A tradição chinesa é a herança deixada pelo iluminado Lao Tsé: o Caminho do TAO. 

Gautama, o Buda, incorporou à sabedoria indiana a sua mensagem e Shankara acrescentou o ADVAÍTA, Jesus Cristo nos trouxe a Sua Boa Nova, da qual destacamos o "Sermão da Montanha" - um modo de viver pela Graça. 

O apóstolo Paulo nos deu mensagens de viver prático em Cristo que foram acrescentadas aos Evangelhos, em O Novo Testamento. 

Nanak trouxe o seu rico ensinamento aos Sikhs, na Índia. 

E a todas estas Escrituras, Mary Baker Eddy nos ofereceu sua Escritura Metafísica: "Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras", como acréscimo metafísico para nossa época.

Qual o propósito de todas estas Escrituras? 

A resposta está no próprio exemplo deixado pelos homens e mulheres que as escreveram ou transmitiram: eles atingiram a Consciência divina e se consagraram tão amorosamente aos demais ansiosos de partilhar as alturas que atingiram porque sabiam, por experiência própria, que não há plenitude de vida e nem meta maior na vida que a infusão de nossas consciências na de Deus, numa unidade de Graça inexprimível!







quinta-feira, 24 de agosto de 2017

DEIXE SUA VIDA EXEMPLIFICAR A VERDADE -JOEL GOLDSMITH


 


Não faça declarações ou afirmações da verdade que não estejam ajustadas à sua própria consciência, esperando com isto obter um bom resultado.

Que função poderiam exercer tais declarações, se sua vida não estiver de acordo, pelo menos em alguma medida, com a verdade que você está declarando?

Se você permite que sua consciência esteja cheia de ódio, raiva, ingratidão ou medo, e dá a si mesmo um tratamento de afirmações do tipo: "Deus é amor; Deus é vida; Deus é tudo", não poderá ter sucesso.
Nada, em todas as declarações que você fizer, curará alguém.

É a percepção em que você vive quem realiza o trabalho de cura. É o sua Consciência.


Se estiver vivendo numa consciência que teme micróbios, guerras ou depressões, não poderá curar alguém de medo, escassez, limitação ou doença.

Você irá recordar que já dissemos ser a Cristo-consciência a sua consciência, mas assim que deixar de odiar, temer ou amar a ilusão sob qualquer nome ou natureza.

Se você estiver numa consciência que ainda odeia, teme ou ama a ilusão, não pense que possui um estado de consciência de cura, mesmo que saiba recitar todos os livros que já foram escritos.

Em vez de aprender declarações da verdade, e dar longos tratamentos, faça com que sua vida fique alinhada com a verdade do ser. 


Comece por conseguir uma consciente compreensão da presença e do poder de Deus.

Aprenda, ao menos, a parar de pensar pensamentos da verdade, deixando que Deus preencha os seus pensamentos.

Você descobrirá ser isto mais poderoso do que todas as declarações lidas na Bíblia ou em todos os textos metafísicos,inclusive os meus.

É a sua percepção de ser o Cristo quem cura, caso alguma cura seja feita e caso você realize alguma.

É o sua Consciência quem cura, quando estiver, esta consciência, preenchida com a presença e com o poder de Deus. 














quarta-feira, 23 de agosto de 2017

TODO TRATAMENTO É UM AUTOTRATAMENTO -JOEL GOLDSMITH



Nosso objetivo é nos tornarmos um com a lei de Deus, não reconhecendo nem mesmo um corpo físico saudável, mas somente um corpo puramente espiritual.

Anteriormente, se uma pessoa nos ligasse, dizendo: "Eu estou com dor de cabeça", ou "Eu estou doente", nós nos sentávamos imediatamente para realizar algum trabalho para corrigir aquilo; mas agora, nesta nova consciência que estamos operando, em absoluto agimos daquela forma. Simplesmente permanecemos sentados, sentindo conscientemente a presença de Deus, comungando com o Infinito, e deixando a harmonia espiritual se manifestar.

Como se pode observar, neste novo e moderno método de tratamento, o curador resolve o caso de seu paciente dando a si mesmo o tratamento. 

O curador diz: "Espere um pouco! Que tipo de sugestão é esta que me chega, de uma egoidade apartada de Deus, de um ser humano com dor, em pecado ou com doença?
Não posso aceitar isso! Não permitirei que minha mente seja manipulada por tal crença! Conheço a verdade de que Deus é a realidade, a substância e a lei de todo o ser".

O curador dá a si mesmo esse tratamento, até que se sinta capaz de dizer: "Estou convencido!"

Ele não toca nem atinge o pensamento do paciente. Mas, graças à unidade, o paciente sente o tratamento. Ele sente a verdade fluindo por ele, a mesma verdade presente na consciência do curador. Ele sente a Verdade em Si, tocando a sua consciência, e responde a ela.

Quando eu o vejo com meus olhos, não estarei, de fato, vendo você; estarei vendo o meu conceito sobre você, e o conceito universal sobre você; estou vendo um conceito sobre você, ou um senso finito.

Tentar consertar o que vejo, seria como tirar uma foto sua e esparramar um pouco de tinta aqui e ali. Aquilo somente poderia melhorar a foto, mas nunca iria tocá-lo nem modificá-lo.

De nada adiantaria ficarmos falando a respeito deste conceito referente a você, pois, ele nada tem a ver com você, que é invisível à mente humana.

Você está oculto atrás de seus olhos, e ninguém consegue vê-lo.A única coisa sobre você, e que pode ser vista, é o conceito construído pelo mundo a seu respeito, e este não é você.

Você é consciência espiritual e jamais foi visto. Você não pode ser visto nem tocado. Você é pura consciência. 

Entretanto, você pode ser discernido em momentos de iluminação espiritual, naquele santuário que é o "templo de Deus", que Eu Sou. Nele, fico face a face com Deus, e posso conhecê-lo como você é. 

E disto resulta a cura, uma cura através do discernimento espiritual, mas nunca através dos cinco sentidos físicos. 

Não há função em declararmos: "Não existe guerra, depressão ou acidente", numa tentativa de afastar estes males, ou ficar na vã esperança de eliminá-los.

Nosso esforço está no sentido de atingir uma unidade consciente com Deus, e deixar que esta realização nos conduza através de toda guerra, depressão ou acidente que possam aparecer no mundo da ilusão. 

No ponto em que nos tornamos "um com Deus", em que ficamos em sintonia com este Poder infinito, torna-se possível, à totalidade dessa presença e poder de Deus, Se estender sobre uma comunidade ou nação, e eliminar algumas das condições errôneas. 



"CONCILIA-TE COM TEU ADVERSÁRIO"


Não permita, contudo, que seu pensamento saia numa tentativa de curar o mundo. Isto seria apenas tentar mudar o quadro de um sonho, pois, a guerra, a depressão e os acidentes não são realidades.

Não empregue sua mente, seu pensamento ou seus poderes espirituais para tentar corrigir uma ilusão. 

Torne-se um com Deus; e então, permaneça neste patamar da consciência.

Faça isso quantas vezes puder, durante o dia, e quantas vezes puder, durante a noite. Consiga a percepção da presença de Deus.Logo a ilusão se dissipará. Deixe esta compreensão revelar a natureza ilusória daquilo que aparece como guerra, depressão ou acidente.

Pare de olhar a ilusão para tentar acabar mentalmente com a sua "existência"! Absorva o significado de "Concilia-te com teu adversário"(Mateus;5; 25).


Conciliar-se com seu adversário significa não lutar nem tentar mudar o quadro mortal. Significa assimilar, imediatamente, que ele não é realidade. Isto é a sua conciliação. 


Jesus não negou a crucificação e nem afirmou audivelmente: "Eu não temo Pilatos". Ele não reteve a ilusão da crucificação nem tampouco "afirmou a liberdade". 

Deixou de lado a crucificação e a liberdade, e declarou ser Deus o único poder atuante na consciência do homem, até mesmo na de Pilatos. 

"Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado" (João 19; 11). 

Jesus não pediu a Deus para "protegê-lo" do poder de Pilatos. Concordou que Pilatos tinha poder, mas, que era o poder de Deus dado a ele.

Você pode ver a diferença? Temos, aqui, um novo e mais elevado conceito de tratamento e de vida. 

Jesus não negou que Judas fosse traí-lo. Ele provou, na verdade, que a traição não era um poder ou uma realidade.


Jesus não negou falta e limitação quando, para alimentar cinco mil pessoas, dispunha somente de alguns pães e peixes. Ergueu sua consciência acima daquele cenário e reconheceu a presença de Deus, a presença da Totalidade, e Ela alimentou a multidão.

Jesus olhou para o alto e agradeceu ao Pai, pois, aquilo significava a presença de Deus. Como Deus é ser infinito, ele agradecia a Deus pela infinidade de pães e de peixes. 

Nunca use a sua compreensão voltada para mudar, alterar,corrigir, melhorar ou curar o cenário humano.

Conscientize a totalidade de Deus e dê testemunho desta Totalidade Se manifestando como plenitude. Como conscientizar esta Totalidade?
No momento em que você elevar o seu pensamento a Deus, você o terá elevado à Infinidade. 

Não existe tal coisa como limitação, uma vez que tenha erguido o seu pensamento à Consciência que é Deus.


Tampouco existirá a matéria, o pecado, a doença ou a discórdia. 

Somente à medida de sua capacidade de olhar e contemplar a face de Deus - sendo o seu SER, é que você verá que é tudo emanado de Deus é bem: vida eterna, Espírito imortal, realidade divina, paz, alegria, poder e domínio.













terça-feira, 22 de agosto de 2017

Deixemos que Deus nos Use -JOEL GOLDSMITH





O poder de Deus não pode ser usado por ninguém. Nem mesmo Jesus Cristo o fez, pois Ele disse: "Eu, de mim mesmo, não faço nada. O Pai, que vive em mim, é Quem faz as obras!". 

Mas Deus Se revela na quietude e na ausência de poder. E onde a Presença de Deus Se revela, ali há harmonia e liberdade. Não é que Deus esteja a criar a harmonia e liberdade ou que as manifeste. Deus é isso! 

E no silêncio Deus Se manifesta como a nossa própria vida de nosso ser, como a própria Luz para os nossos passos, como a própria Presença que vai adiante de nós. 

A presença de Deus é paz, saúde e segurança. Ela Se torna harmonia infinita, abundância infinita e totalidade infinita.

Na medida em que conquistamos a nossa quietude e silêncio interiores é que Deus pode manifestar as Suas maravilhas através de nós. 

Ninguém pode usar Deus, mas Deus pode usar-nos. 

Deus pode viver através de nós, em nós e como nós. Deus pode fazer. Não nós. 

Neste ponto está toda a diferença entre sucesso e fracasso no plano espiritual. 

A pessoa que pensa poder usar o poder espiritual está meramente usando o poder de sua própria mente, porque ninguém pode usar a Infinitude de Deus.

Podemos, isto sim, aquietar... Aquietar. 

Se podemos ficar suficientemente quietos, Deus Se exprimirá como nosso próprio Ser. Ele aparecerá como a Inteligência de nossa mente; como a habilidade de nossos dedos, como a voz de nossa garganta. Significa: Deus usando-nos. Não que nós usemos Deus. Você pode usar seus músculos, seu corpo, sua mente. Mas ai você tem de parar. Mais que isto não pode fazer. 

Você não pode usar Deus porque Deus é a Essência de seu Ser.

Enquanto há um Você separado de seu corpo e além da mente, há um Você, mas esse Você não está separado de Deus. 

Portanto, não há um Você para usar Deus: há somente Deus manifestando-Se como Você; Deus funcionando ou vivendo como Você. Este é o sentido da encarnação. 

Foi isto o que desejou significar o Mestre quando disse: "O Pai, que está em mim". 

E foi também isto que Paulo exprimiu, ao dizer: "Não mais sou eu quem vive: o Cristo vive em mim". 

Sim, o Cristo é a sua vida, o seu Ser: O Eu que você é!