sexta-feira, 31 de março de 2017

DO NADA À TOTALIDADE -3 -Final




Como saber que nos despojamos completamente do senso de humanidade? Há um método infalível. 

Importa-nos viver ou morrer? 

Se nos importa, existe ainda um traço de humanidade. 

Quando a humanidade se foi, pouco ligamos para estar aqui na Terra ou no além, para viver neste plano ou no próximo. 
Por quê? Porque quando eliminamos todos os traços de humanidade, não existe mais “eu”. 

Somente o “eu” humano deseja viver ou, às vezes, morrer. 

Somente o “eu” humano pode ser próspero ou carente. 

Se não houvesse um “eu”, não haveria prosperidade nem carência, nem vida nem morte, nem doença nem saúde. 

Haveria unicamente o estado do Cristo. 

Enquanto há traços do “eu”, há humanidade.

O fardo da existência humana nunca mais será tão pesado para vocês, que até agora tiveram o senso do “eu”. 

“Como chegarei a isso? Como devo chegar a isso? Por que devo chegar a isso?” Doravante, recordarão: “Eu estou com vocês para enfrentar o problema. Jamais o deixarei ou abandonarei.” 

Hoje, algo aconteceu: a percepção do Cristo. Ele fará o que for preciso, sustentará o que for preciso: em outras palavras, haverá um senso maior da Presença e do Poder invisível que realizarão aquilo que nos foi dado realizar, razão pela qual o fardo parecerá mais leve. 

O fardo só parece pesado quando nós mesmos temos de carregá-lo, mas bem mais leve quando sabemos que outros ombros arcarão com ele. 

Jesus disse: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei…Encontrareis descanso para as vossas almas…Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” 

Sim, poderão pousar o seu fardo nos Meus ombros. Nos ombros do Cristo, ele não pesará um grama sequer! 

Quando ele Se evidenciar em nossa vida, haverá menos um “eu” (nós) suportando o fardo de resolver problemas do que um “Eu, Minha Presença” (o Cristo) fazendo isso por nós. 

O que estudamos, lemos e pedimos deve agora transformar-se em experiência!
















quinta-feira, 30 de março de 2017

A CONSCIÊNCIA QUE CONHECE A VERDADE : A DOENÇA NÃO TEM EXISTÊNCIA REAL





As coisas de Deus são tolice, para os homens, e assim também os assuntos dos homens são tolices para Deus. 

Procura lembrar-te disto quando fores tentado a levar qualquer dos teus problemas a Deus. 

Pensar que Deus cure um corpo enfermo, ou que solucione determinado problema de desemprego, ou que faça com que seja eleito o teu candidato favorito, é tolice. 

Os assuntos humanos, os relativos a este sonho de Adão - este sonho de existência material de toda a humanidade - são desconhecidos de Deus. Isto é o que torna possível a cura. 

A doença não tem existência real: é desconhecida de Deus. 

É por isto que a doença e a aflição, ao se chocarem com a consciência que conhece esta verdade, inevitavelmente se rendem pela impotência própria da sua nulidade.







quarta-feira, 29 de março de 2017

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO




Viver no Meu reino significa viver no círculo da eternidade. “Este mundo” é o mundo da humanidade, mas o Meu reino é de natureza completamente diferente. 

O Meu reino não é o reino da saúde física. O Meu reino não é o reino das riquezas materiais. 

Todos sabemos o que constitui a saúde física, mas o que vem a ser a saúde do Meu reino? Que vem a ser a saúde do Reino espiritual? Que é o estado de saúde de Deus e o estado de saúde do filho de Deus? 

Nós sabemos do que são constituídos o suprimento e a saúde materiais, mas que são as riquezas celestiais? Quais são as riquezas celestiais de que somos herdeiros e ainda não estamos compartilhando no cenário humano? Elas nada podem ter a ver com coisas tais como dinheiro, investimentos ou propriedades, porque “o Meu reino não é deste mundo”.

No caminho espiritual, portanto, não há sentido irmos ao “Meu reino” para obter algo para este mundo. 

Devemos, primeiramente, buscar o reino de Deus; devemos aprender a orar de forma que orando a Deus do Espírito, estaremos orando apenas por riquezas celestiais, saúde espiritual e companhia espiritual. 

Enquanto estivermos tentando obter riquezas materiais, saúde física ou companhia humana, estas coisas poderão ser conquistadas, e serão às vezes bem e às vezes mal, pois, toda materialidade é feita da crença em dois poderes – o bem e o mal. 

Porém, se mantivermos nossa consciência afinada com a Realidade espiritual e conservarmos nossos desejos no plano do Ser e da Forma espirituais, iremos experienciar a alegria e a paz da unidade espiritual. 

Procurar conhecer a natureza das riquezas celestiais, da saúde espiritual e da companhia espiritual, não significa buscar algo de natureza humana ou material; antes, significa repousar na Graça do Reino espiritual. 

A palavra “Graça” não pode ser traduzida por coisas como dinheiro, lar ou família. Precisamos manter o sentido da palavra “Graça” em seu devido lugar, e se este significado não estiver sendo entendido por nós, podemos sempre orar para que Deus revele Sua Graça para nós. 

A libertação de problemas antes que tenhamos atingido a sabedoria espiritual meramente abre caminho para outro problema, ou sete problemas, até que sejamos compelidos a orar corretamente. 

Por exemplo, se uma dor de cabeça ou outro mal qualquer puder ser removido, sem nos exigir um avanço em compreensão espiritual, o que teremos ganho, senão apenas um período sem uma dor de cabeça? Mais cedo ou mais tarde, uma outra surgirá, e eventualmente, seremos forçados a parar e perceber que este problema permanecerá conosco sempre, a menos que seja encarado com a sabedoria necessária. 

Da mesma forma como Jacó discutiu a noite toda com o anjo, rogando que não o deixasse sem que ele antes recebesse sua iluminação ou a verdade espiritual necessária para vencer, assim também nós devemos permanecer em oração. 

Somente os nossos problemas nos compelem a buscar o bem espiritual. 


Em sua maioria, os seres humanos estão satisfeitos com boa saúde, uma provisão suficiente e uma moderada felicidade na vida familiar, e quando tais necessidades são atendidas, muitos sentem que resta muito pouca coisa a ser desejada na vida. 


Mas, aqueles a quem foram confiados problemas, não por Deus, mas pela ignorância de Deus, e se veem forçados a passar por várias experiências, sabem que sem elas nunca teriam se erguido acima do nível de bons seres humanos. 

Viver a vida espiritual e orar de modo correto significa pormos de lado o problema e começarmos com a realização de que o reino de Deus não é deste mundo, e assim se tornará inútil orar por algo que seja deste mundo. 

Vamos, portanto, aprender a orar por aquelas coisas que são do Meu reino, e buscar unicamente a graça daquele reino. 

Nossa função, no caminho espiritual, é aprender em que consiste o reino de Deus. Isaías disse: “Cessai, pois, de confiar no homem, em cujas narinas há um sopro, porque somente Deus é que é o Excelso”. 

O ser humano é aquele homem “em cujas narinas há um sopro”. Por que deveríamos, então, pensar em formas de tornar aquele homem melhor, mais saudável ou mais rico? 

Por que pensar sobre ele, quando podemos pensar sobre o filho de Deus? Mas antes, precisamos saber o que é o filho de Deus. 

Os antigos gregos diziam: “Homem, conhece-te a ti mesmo”. Esse “Ti” não é outro senão o filho de Deus em nós. Há uma parte de nosso ser, uma área de nossa consciência, que é o filho de Deus; e quantos de nós possui qualquer conhecimento dessa parte do ser, ou possui qualquer familiaridade com este nosso Ego mais íntimo? Como poderemos conhecer aquele filho de Deus em nós? Somente nos volvendo para nosso interior, onde o reino de Deus está, reservando um tempo para ficarmos a sós e buscando o reino de Deus dentro de nós. 

Se formos pedir algo a Deus, então peçamos a Deus que Se revele, que mostre o filho de Deus em nós, que revele a natureza de Sua graça e do reino espiritual e a natureza das riquezas celestiais das quais somos herdeiros. 

Ao nos dedicarmos à busca desse reino espiritual, descobriremos nosso mundo exterior se ajustando em seu lugar por si mesmo; as coisas começam a acontecer; e, de repente, despertamos para a descoberta de que a graça de Deus nos tem trazido algo de natureza incomum na forma de cura, suprimento, companhia, ou de um instrutor para abrir os nossos olhos. 

Mas estes não vêm enquanto estivermos orando por eles. Surgem, não devido aos nossos pensamentos ou orações, mas pela retirada deles de nossos pensamentos, deixando Deus cuidar de nossas necessidades à Sua maneira, enquanto centralizamos nossa atenção naquilo que o reino realizado de Deus é. 

Todas as coisas duradouras do reino material nos são acrescentadas quando não oramos por elas, quando buscamos somente o Reino, quando nosso pensamento não está mais nas coisas “deste mundo”, mas está centralizado no reino espiritual. 

Quando tivermos progredido o suficiente neste Caminho, seremos também tentados, como foi o Mestre, a usar o poder espiritual, e é quando precisaremos resistir à tentação de realizar milagres e sermos guiados pela sabedoria espiritual do Mestre, de não glorificar ou nutrir o ego. 

Se pudéssemos transformar pedra em pão, não precisaríamos de Deus, e nós, que trilhamos este caminho espiritual, preferimos ficar famintos a procurar nossos próprios recursos sem recorrermos a Deus. Seria trágico chegar ao ponto de acreditar termos atingido uma elevação tal em que Deus deixasse de ter mais lugar em nossa vida. 

Então, melhor que tentar realizar um milagre, que seria uma mostra de nosso poder, será deixarmos a tentação de orar mentalmente por pessoas, condições ou circunstâncias, e fazer de nossa vida uma prece de busca espiritual e graça espiritual e uma prece para compreensão da natureza das riquezas espirituais e preenchimento espiritual. 

Que significa este preenchimento? Que significa “em tua presença está a alegria plena”? Como pode aquela plenitude ser interpretada e expressa? Que é a totalidade de Deus? 

Quando buscamos a compreensão desta sabedoria espiritual, todas as coisas nos são acrescentadas, aparecendo em seu devido tempo, sem os nossos pensamentos; precisamos apenas realizar tudo o que nos é dado fazer a cada hora de cada dia, e realizá-lo dando o máximo de nossa habilidade, mantendo a nossa mente centralizada em Deus, nas coisas de Deus e no reino de Deus. 

Como temos apontado, um dos princípios básicos da vida espiritual é que, para a consciência transcendental, o poder temporal não é poder, tanto de natureza mental como física. 

Somente a Graça de Deus é poder, somente a consciência realizada da Unidade, do poder uno e do não-poder de tudo mais além de Deus. As preces falham porque têm sido uma tentativa de vencer um poder temporário que na realidade não é poder. Tais preces são o mesmo que tentar vencer uma miragem no deserto ou tentar vencer um fato em que duas vezes dois sejam cinco. Como seria possível usar um poder sobre uma não-existência? 

O mundo humano está repleto de poderes temporais: doença, dinheiro, política, guerra e preparativos para a guerra. Persistir na velha prece de “Ó, Deus, vença nossos inimigos!” será perda de precioso tempo e energia, pois, tais preces jamais tiveram nem terão sucesso algum. 

O esforço físico e mental, e finalmente a intenção de usar Deus para dominar os males deste mundo, devem falhar, porque eles não são poder e não precisam ser vencidos. 

Unicamente a nossa aceitação da crença universal de que o mal é poder é que pode provocar nossa permanência prolongada nas condições malignas. No instante em que aceitamos a Deus como Onipotência, nosso problema começa a desaparecer. 

Quando percebermos que o Cristo-reino não é deste mundo e ainda que aquele Reino é o único poder no mundo, então, quando formos apresentados a uma aparência do mal, não importando o que ou quem possa ser ela, nós pararemos e nos perguntaremos: “Isto é poder espiritual? Esse mal é poder de Deus? Pode haver um poder do mal vindo de Deus? Tal pretensão de poder não é, portanto, apenas poder temporal?” 

O ensinamento integral do Mestre foi a revelação do não-poder daquelas coisas que apareciam como poder. 

Ao homem cego, Jesus disse: “Abre teus olhos”; sabia que não havia poder para mantê-los fechados. Ao homem de mão mirrada, ele foi capaz de dizer: “Estende tua mão”; sabia que não existia um poder que tolhesse a mão dele. 

O ministério inteiro de Jesus foi a revelação de que o chamado “este mundo”, enquanto existente, – e lhe foi dada a missão de dissolvê-lo – não existe como poder, existindo tão somente como uma aparência. Esta realização nos possibilita ficarmos sentados em quietude e em secreto, discernindo: 

Deus, somente, é poder. Isso que me tem confundido, e com que venho lutando, é uma aparência que retenho em meu pensamento como uma imagem mental; não é realmente uma coisa. Eu não posso vencer uma batalha contra o nada, mas posso relaxar-me em quietude e em secreto, e perceber que esse quadro com que estou me deparando nada mais é que um quadro – não uma pessoa ou uma condição, mesmo que ele possa aparecer como pessoa ou como condição. 

Tão logo reconheçamos o mal como um poder temporal, podemos sorrir internamente e perceber o seu significado como não-poder, pois aquilo que não é de Deus não é poder. Deus nos deu o domínio sobre tudo que existe e, portanto, isto que aparece como poder é temporal. Todo poder é invisível. Este perigo que é tão aparente e visível não pode ser poder e não pode ser de Deus. 


E ao sentarmo-nos ao lado de uma pessoa doente, conscientizando: “Eu não dou poder a essa doença, a esse pecado ou falso desejo. Isto é poder temporal, ou seja, não é poder, e eu não acreditarei nele”, iremos notar a sua melhora, e saberemos ter comprovado, mesmo em pequena escala, que o poder temporal não é poder sob qualquer forma. 

A vida espiritual não nos leva a vencer o mal, mas ao reconhecimento da natureza do mal: o mal não tem nenhuma direção de Deus; o mal não tem nenhuma lei de Deus para mantê-lo; o mal não tem nenhuma Deus-existência, Deus-objetivo, Deus-vida, Deus-substância ou Deus-lei: ele é temporal, o “braço de carne”, ou o nada. 

Enquanto orarmos para que um poder divino vença o mal, estaremos resistindo a ele, mas se estivermos ancorados na verdade, repousamos na realização de que essa coisa que nos encara é uma miragem, não um poder, e que não precisamos temer o que o homem mortal nos possa fazer ou o que ele possa pensar ou ser. 

Todo o temor do poder mortal é dissolvido – poder temporal, poder material, leis de infecção ou contágio, calendários ou idade – porque sabemos que nada do reino dos efeitos é poder. 

Todo poder é invisível, e o que está aparecendo a nós como poder é uma imagem mental no pensamento, um quadro, um conceito errado de poder. 

O conhecimento dessa verdade nos torna livres; mas, enquanto a estivermos conhecendo, nossos pensamentos e ações devem estar de acordo com a verdade que estamos conhecendo. 

Não podemos negar o poder do efeito e logo no minuto seguinte cedermos a ele, ou falando claramente, não podemos negar o poder do efeito e depois odiar ou temer alguém, já que ele é parte daquele efeito. 

Se formos incapazes de fazer isso em cem por cento, ou se ocasionalmente falharmos, não devemos ficar desencorajados. 

É quase impossível alguém mudar da noite para o dia de um estado de consciência material para um estado de consciência espiritual, ou tornar-se integralmente ou totalmente espiritual após somente um ou dois anos de meditação. 

Sejamos agradecidos ao fato de que, após termos posto os pés no caminho espiritual, passamos a viver dessa maneira, atingindo em alguma medida aquela “mente que estava também em Cristo Jesus”, e, nessa mesma medida, embora pequena, demonstrando externamente seus frutos. 

Não estamos na expectativa de atingir a Cristicidade de um único salto, mas de ir atingindo aquela Mente Crística pela dedicação diária a esse tipo de prece e meditação. Ao visualizarmos o universo temporal, deveremos conscientizar: 

“Este mundo não é para ser temido, odiado ou amado: 
isto é a ilusão; e, exatamente onde está a ilusão, 
é o reino de Deus, o Meu reino. 

Meu reino é a realidade. 

Isto que meus olhos veem e meus ouvidos ouvem 
é uma contrafação superposta, 
não existente como um mundo, mas como um conceito, 
um conceito de poder temporal. 


O Meu reino está intacto; 
o Meu reino é o reino de Deus; 
o Meu reino é o reino dos filhos de Deus;   
e o Meu reino está aqui e agora. 

Tudo que existe 
como um universo temporal é sem poder. 
Não preciso odiá-lo, temê-lo ou condená-lo; 
preciso somente compreendê-lo." 


Ao sermos capazes de compreender a NATUREZA do universo espiritual, as formas deste mundo começarão a desaparecer: formas de doença, pecado, falsos desejos, falta e limitação. Todas elas irão sumir, dando lugar às condições e relacionamentos harmoniosos, que serão manifestados de nosso estado de consciência mais elevado. 

Nosso mundo é a exteriorização de nosso estado de consciência; o que semearmos, colheremos. 

Se semearmos na carne, colheremos corrupção: pecado, doença, morte, falta e limitação. Se semearmos no Espírito, colheremos a vida eterna. 

A palavra “semear” pode ser interpretada como “ser consciente de”. Se estivermos conscientes de que o reino espiritual é o real, enquanto aquele testemunhado pelos cinco sentidos é sem poder, temporal, o “braço de carne”, estaremos semeando no Espírito e colheremos harmonia no corpo, na mente, no bolso e nos relacionamentos humanos. 

Se continuarmos a temer o ”homem em cujas narinas há um sopro”, se continuarmos a temer infecção, contágio e epidemias, estamos semeando na carne; por sua vez, se percebermos que todo o poder está no invisível, estaremos semeando no Espírito, e colheremos a harmonia divina. 

O Meu reino, o Cristo-reino, é o real, e ele é poder. Tudo que nós vemos, ouvimos, provamos, tocamos e cheiramos, o reino temporal, é a ilusão, e não é poder. 


O caminho espiritual é o solo de treinamento onde nós adquirimos a convicção de que o mundo temporal está apresentando meramente um quadro de poder temporal, e poder temporal não é poder. 

O Invisível, somente, é poder; o Invisível que constitui o Eu que realmente somos. 

Vamos considerar aquela ideia em relação ao nosso corpo. Porque nosso corpo é visível, não existe poder nele; ele não pode ser saudável ou doente; o poder está no Eu que nós somos. 

Se acreditarmos que este corpo tem poder, estaremos dando poder ao universo temporal. Olhando para o mundo finito e para o corpo finito, poderemos mudar inteiramente a nossa experiência pela conscientização: 

"Como você é efeito, o poder não está em você; o poder não está nesse corpo, e meu corpo não pode responder-me. Eu falo a ele, e lhe asseguro que Eu sou sua vida, Eu sou sua inteligência, Eu sou sua substância, Eu sou sua lei – aquele Eu que Eu Sou" – e então, o corpo tem que obedecer." 

Esta prática nos faz abandonar a busca pelo bem material. Não estamos pensando em termos de melhor corpo físico; antes, estamos “ausentes do corpo, e…presentes com o Senhor”, e toda a nossa atenção se volta em direção à harmonia espiritual, não para um melhor relacionamento humano, não para melhor saúde, não para mais dinheiro, mas para a paz e a harmonia do Meu reino: 
“Meu reino impera aqui – não um bem humano e não um mal humano – mas Meu reino, o reino de Deus. Se existe algum mal humano aqui, algum pecado, ódio, inveja, ciúme ou malícia, o que é dele? Ele não é pessoa nem poder. Ele não pode ser manifesto; e, portanto, tem que morrer pela sua própria nulidade. Ele é temporal e impessoal; jamais possui uma pessoa em quem ou através de quem possa se manifestar. Ele é o 'braço de carne', ou o nada. O amor divino, não o amor humano, é o único poder operando neste lugar em que Eu estou. A sabedoria divina, não a inteligência humana, é o único poder operando em minha vida." 

Assim, mais e mais a nossa atenção vai sendo centralizada no reino de Deus e Sua graça, em vez de na forma e efeito; e então, assim que estivermos ausentes do corpo da forma e do efeito, aquele corpo, a forma e o efeito aparecerão harmoniosamente. 














terça-feira, 28 de março de 2017

MEDITAÇÃO PELOS FAMILIARES - Joel S. Goldsmith




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Reserve um período de cinco minutos, todos os dias, para meditar por um membro diferente de sua família. 

Comece pelo seu marido, sua esposa, um de seus filhos, ou um de seus pais; mas tome uma pessoa diferente a cada dia, por apenas cinco, seis ou sete minutos. 

Espere até que esteja completamente livre de outras responsabilidades, de modo que você possa ir para um cômodo sozinho, sem interrupções de telefone, rádio, tv, ou visitas.

Esteja essa pessoa sabendo disso ou não, você reconhece que esta Presença, o Espírito de Deus, já está dentro dela. 

Saiba que essa Essência está batendo à porta dessa pessoa para reconhecimento, para ser vista como seu verdadeiro Eu. 

Não preste atenção à sua humanidade: o grau com que ela demonstra bem ou mal, doença ou saúde, ignorância ou sabedoria. 

Nesse momento, ignore tudo isso, consciente de que você a está vendo em sua verdadeira identidade espiritual. 















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segunda-feira, 27 de março de 2017

Compreendendo a natureza do problema como SUGESTÃO HIPNÓTICA ou APARÊNCIA





Mesmo com dedicada prática, talvez não tenhamos atingido a união consciente com a Fonte de nosso ser. 

Um motivo deve haver, e este é o seguinte: estamos diante de Deus e do problema. Estamos, no fundo, tentando ver se Deus já atuou no caso. Apesar de muitos se acharem avançados demais para cair numa armadilha como esta, o fato é que acabam esperando que alguma situação desagradável comece a melhorar.

Isto nos leva ao mais importante dos princípios de cura. Devido à infinidade e bondade de Deus, a natureza do problema deve ser uma “aparência”, uma "sugestão", uma "crença hipnótica", uma errônea compreensão a respeito da bondade eterna de Deus.


Há vários tipos de aparências. Uma delas é a que nos faz pensar que estamos parados, embora a Terra esteja girando velozmente em torno de seu eixo. Uma aparência não traduz o que verdadeiramente É. 

Na cura espiritual, o problema deve ser entendido como uma aparência ou sugestão, e uma sugestão jamais faz a coisa ser real. 

Qualquer palavra que nos dê ideia de que o problema é inexistência passa a ser valiosa. 

A palavra “tentação” pode servir para descrever a crença universal de que possamos estar separados de Deus, com vida própria, e que possa existir algo que nos cause dor e sofrimento. 

Na verdade, há somente uma Substância, uma Vida, um Ser. A tentação que nos chega, é no sentido de nos fazer crer na existência de algo além de Deus no centro de nosso ser, o próprio EU que nós somos.


Jesus assim reagia às sugestões que lhe vinham: “Afasta-te, Satanás!”, ou seja, “afaste-se, tentação! Nada me levará a crer na existência de algum poder ou vida ao lado do Uno!”.

“Hipnotismo” é outra palavra útil. O hipnotismo jamais cria algo real. 

Suponha que eu fosse hipnotizado para acreditar que um tigre estivesse entrando na sala. Que faria? Provavelmente sairia correndo o mais rápido possível! 

E aqueles não hipnotizados iriam dizer: “Que deu nele?” O fato de estar hipnotizado para ver um tigre não criaria um deles no local. 

O hipnotismo apenas criaria uma impressão, uma sugestão de algo que não existe realmente.


Como seres humanos, estamos hipnotizados pela crença no bem e no mal, atuando sob a hipnose do mundo das aparências. Entretanto, tudo o que vemos tem por substância o hipnotismo, mero conceito ou imagem mental, que apenas tem “substância” na mente.

A mente que aceita dois poderes é chamada de mente carnal, ou mente humana universal. 

Já a mente preenchida pela Verdade é clara transparência para o Universo espiritual, revelando o Corpo espiritual na plenitude de sua perfeição e o Universo em sua essência espiritual. 

A mente carnal constantemente julga e avalia em termos de quadros ou imagens mentais e nunca em termos de Realidade. Ela reconhece somente um conceito do Universo e do Corpo espiritual perfeitos - que jamais necessitam de melhorias ou de curas.

Já somos o SER PERFEITO que não necessita de cura. Basta afastarmos o que esconde esta perfeição, para que a chamada “cura” apareça. Mas ela não se dará enquanto estivermos acreditando que teremos de modificar alguma coisa. Cabe a nós perceber aquilo como “aparência”, que dispensa qualquer modificação, bastando-nos olhar além dela.


Para isso, devemos eliminar as crenças que nublam a mente, nutrindo-a com a Verdade, com a sabedoria e leituras espirituais. Os conceitos passam a ruir, a mente se torna bem transparente e o Verbo flui do interior para “se tornar carne” em nossa vida.


O corpo que vemos é uma formação mental; não é corpo sólido de carne e osso, mas uma formação mental de conceitos. Exatamente onde aparenta estar um corpo físico, existe o Corpo espiritual. 

O conceito material de corpo é um quadro na mente, o que explica porque nunca estamos lidando com condições físicas. 

O que aparece como condição física é, de fato, formação mental: um quadro que se apaga pela transformação de nossa mente.


Frente a uma suposta doença mortal, não é fácil serenarmos a mente para atingirmos a paz na meditação. Porém, assim que for reconhecido que aquilo é uma imagem mental, formada mentalmente, tendo em vista que “matéria é formação da mente”, tornamo-nos aptos a permanecer sentados para discernir a presença real do Universo e do Corpo espirituais, exatamente aqui e agora.

Podemos desenvolver um estado de consciência em que ficamos imunes a todos os males do mundo. 

Contudo, isto só nos será possível da seguinte forma: vendo os problemas pelo que realmente são. Que são eles? São a “mente carnal”, imagens mentais que desfilam diante de nós. Há somente uma “mente carnal”, razão pela qual todos vemos coletivamente o mesmo quadro. 

A Unidade é um princípio que jamais pode ser esquecido. Existe uma só Consciência; e, na realidade, existe apenas uma mente, que atua como instrumento da Consciência única. Na crença, contudo, há a aceitação de dois poderes, e esta crença no bem e no mal é o que constitui a chamada “mente carnal”.


Sempre é importante lembrar que estamos diante de simples quadros mentais. A mente gera quadros que aparentam ser matéria sólida; entretanto, jamais estes quadros chegam a alterar a Realidade ali presente. 

Se as montanhas estiverem encobertas por nuvens, poderiam estas nuvens modificá-las? Jamais! Nuvens, miragens, hipnotismo, ou “mente carnal” – com suas crenças no bem e no mal – nunca chegam a modificar o mínimo que seja da Realidade, por mais que, para nós, estas nuvens, a miragem, ou o hipnotismo, aparentem fortemente ser reais. E continuarão aparentando ser reais enquanto permanecermos no patamar da mente ou da matéria.

Somente quando elevamos nossa consciência ao ponto em que a mente se torna um espelho perfeito é que veremos a Realidade que não necessita de cura. O que vemos com a mente não iluminada é uma percepção equivocada da Realidade divina, a que podemos chamar de “mente carnal”, aparência, sugestão, tentação ou hipnotismo.


Há uma grande diferença entre acreditar que algo seja real e aquilo ser real de fato. 

O hipnotismo jamais cria alguma coisa ou condição. Eis por que se torna importante que rapidamente, diante de um problema, seja reconhecido que sua única “substância” é hipnotismo ou aparência. 

Devido ao hipnotismo universal, acabamos aceitando a crença em doença. Não sejamos, contudo, tolos a ponto de acreditar que o hipnotismo cria mesmo uma doença! Não cria! 

Repito: o hipnotismo jamais cria alguma coisa; ele somente gera uma "crença" de que aquilo existe. 

Jamais o hipnotismo modifica o Universo espiritual e a criação espiritual (Realidade). Nunca ele modifica a Unidade; nunca ele cria uma dualidade.

Alcançaremos um estágio em que deixaremos de pensar em tratar uma condição ou o corpo de alguém. Instantaneamente reconheceremos ser aquilo a “mente carnal”, aparência ou hipnotismo. 

Quando cessa o hipnotismo, cessa também todo o conceito material de mundo – este conceito de mundo material ou de corpo físico é dissipado.

Nunca tratamos de uma condição: tratamos de um hipnotismo. O hipnotismo é a “substância” do problema. Conscientes disso, ficamos repousados na percepção de que jamais o hipnotismo cria coisa alguma. 

Nosso trabalho é reconhecer que, como Deus, o Ser infinito, está aparecendo como Ser individual, não existe pessoa passível de ser hipnotizada, e esta Verdade inclui o nosso Ser.  

Assim, eu não posso ser hipnotizado; não existe mente que acredite em dois poderes: a mente única que existe, é instrumento puro de Deus.

Um motivo pelo qual muitos fracassam na cura é que tentam mudar uma condição, como se ela fosse real, em vez de discernirem que ela é um falso conceito mental da Realidade ali presente. 

O hipnotismo é a “substância” de todos os males que afligem o mundo. 

É vitalmente importante lembrarmos que o hipnotismo não cria uma coisa, mas cria somente a tentação de nos fazer crer na existência de uma condição ou um poder além de Deus.

O mundo da Realidade divina está aqui e agora. A pessoa da Realidade divina está aqui e agora. O que vemos, com os sentidos humanos, é o mundo de conceitos, o mundo hipnótico. Não é ele, em absoluto, o mundo da criação de Deus. 

Se um quadro for visto através de vidro fosco, mostrar-se-á distorcido; porém, quando o vidro for transparente, a Harmonia divina sempre-existente conseguirá ser observada através dele. 

Para atingirmos a consciência deste princípio, precisamos de um treinamento para “ver através ou além da aparência”, lembrando sempre que não existe pessoa a ser mudada nem condição a ser modificada. 

Precisamos ser aquele que é não-hipnotizado. Uma pessoa não hipnotizada, firmada no princípio de que DEUS É TUDO, E NADA MAIS EXISTE, pode retirar um grupo de pessoas do hipnotismo.

Como poderia haver união consciente com Deus, quando a máscara da crença universal se interpõe entre Deus e você? Isto é possível através do reconhecimento de que este “mundo de aparências” é hipnotismo; assim, passamos a ver, através da máscara, o Coração do Universo do Espírito.

Somos um com o Pai, e nessa Unidade reconhecemos somente um Eu, uma Vida. Transcendendo o hipnotismo, observamos a glória do Universo de Deus.

Tudo que é conhecido pelos cinco sentidos físicos não passa de uma forma de hipnotismo. O real, o eterno, a criação divina, que é a própria expressão de Deus, somente pode ser conhecido através do discernimento espiritual. 

Quando nossos olhos se abrem para a Realidade divina, ficamos conscientes de que não há pessoas nem condições que necessitem de cura ou mudança.

Toda condição negativa é uma “tentação” para que aceitemos algum poder apartado do Poder de Deus. Cada problema é um ponto a nos fazer recordar que vivemos no Universo espiritual, perfeito e pleno. Se algo inferior estiver sendo reconhecido, significa que ficamos hipnotizados; e assim, temos por incumbência despertar, para vivermos constante e continuamente na atmosfera do amor, da paz e da plenitude do Reino interior.

Este trabalho contínuo de encararmos cada problema como hipnotismo, um “nada”, um “não-poder” ou “não-substância”, nos conduz à Consciência mística da Unidade, em que não existe “Deus e”, mas que existe somente Deus: Deus aparecendo como ser individual, e Deus aparecendo como Universo espiritual.

O Universo espiritual, feito da Substância do Espírito, formado pela Consciência e mantido pela Lei espiritual, está exatamente AQUI. 

Neste Universo espiritual não existe doença, não existe falta ou limitação, não existe infelicidade ou discórdia, nem tampouco ser algum para ser curado ou modificado. Há somente o Reino da Divina Harmonia e Paz, que a tudo permeia, sem distúrbio de qualquer natureza.

Aceitemos ou não, o fato é que estamos neste Universo espiritual neste instante. Não temos de ir a algum lugar para encontrá-Lo. Ele está exatamente aqui, onde nós estamos. Portanto, assim deve ser a nossa oração:

“Pai, que meus olhos sejam abertos, permitindo-me ver e contemplar este Universo espiritual! Revele-me a Sua Glória, aqui e agora. Não permita que eu tente modificar este Universo! Deixe-me somente contemplá-Lo”.


O Caminho espiritual não se reduz a meditações de dez ou vinte minutos, em que há o reconhecimento do único Poder e única Presença, enquanto saímos pelo mundo esquecidos dessa Unidade pelo resto do dia. Este Caminho é o do reconhecimento constante da Presença de Deus onde quer que estejamos, o que nos requer um estado de alerta a cada segundo.

Pela prática constante destes princípios, eles se tornarão parte de nossa consciência de tal forma, que jamais poderemos ser convencidos da existência de algum outro poder ao lado daquele Poder único.








domingo, 26 de março de 2017

DO NADA À TOTALIDADE-2 -JOEL GOLDSMITH




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Quando isso acontece, não se tornem um excêntrico aos olhos do mundo. 

Não saiam por aí dizendo que a sua vida está sendo vivida por uma presença e por um poder invisíveis. 

Não contem ao mundo que já não se preocupam com a existência, pois o mundo ficará com medo de vocês e fugirá! 

Entretanto, sempre que houver um pensamento receptivo, sempre que alguém se aproximar de vocês depois de reconhecer o que possuem, estarão livres para compartilhar. 

De certa forma, sejam normais, falem a língua do mundo, vivam como os demais por fora – mas por dentro obedeçam a seus padrões espirituais.

“O meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

A experiência do Cristo sobrevém apenas depois da morte de uma parte da nossa natureza humana, da eliminação do eu humano (egoísmo), dos desejos, dos anseios e das necessidades humanas. 

Eliminada a natureza humana, ascendemos para a natureza do Cristo. 

Entretanto, ninguém sobe tão alto a ponto de permanecer até o momento da ascensão, pois a transição não ocorre enquanto sobejar o menor traço de humanidade. 

Às vezes, a Presença parece estar sentada no alto ou atrás do nosso coração, ou no nosso ombro. 

Hoje pode ser um lugar, amanhã outro. Não faz diferença. 

Se vocês perceberem a Presença aqui ou ali, rejubilem-se! Mas não esperem que lá esteja o tempo todo, porque se desapontarão. 

Não tentem localizá-La ou capturá-La. Se parecer ausente por um longo tempo, talvez fiquem deprimidos, mas nem isso deve preocupá-los. 

A vida é feita de colinas e vales. 

Às vezes, rolamos de uma colina para um vale; outras, achamo-nos num cume mais alto que o Everest. 

Eu mesmo já me senti nas alturas para, no dia seguinte, sentir-me mais no fundo do que no inferno. Não se preocupem com isso porque nada tem a ver com vocês. Trata-se apenas dos graus desdobrados da consciência e da resposta humana a eles. 

Assim, se se encontrarem num período depressivo, rejubilem-se, porque é a preparação para a experiência das alturas. 

Não se pode subir sem antes descer. 

Em outras palavras, não se pode achar a vida antes de perdê-la.







sábado, 25 de março de 2017

DO NADA À TOTALIDADE- 1 -Joel S. Goldsmith



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O propósito de nos afastarmos de pessoas materiais, de ajuda material e de caminhos materiais, a fim de nos voltarmos ao espiritual, é chegar àquele lugar na consciência em que o Cristo assume as rédeas. 

No momento em que nos afastamos do humano e nos voltamos para o espiritual, torna-se inevitável que o Espírito se imponha, tão inevitável quanto o crescimento da relva após a semeadura, a irrigação e a adubação. 

Todavia, assim como ocorre entre o plantio e a colheita, há um intervalo entre os primeiros passos dados na senda espiritual e a experiência da atividade do Cristo em nossa vida diária. 

Esse lapso representa o lixo de humanidade que deve ser varrido do templo de nossa consciência porque este ficou conspurcado pela experiência humana. Parece que o próprio Cristo precisa de algum tempo para nos purificar – para deixar esse templo de nossa consciência pronto para a concepção e para o nascimento da Criança.

Independentemente de há quanto tempo nos afastamos do humano em favor do espiritual, e do número de passos que demos (alguns certos, outros errados), é inevitável que por fim alcancemos aquele lugar na consciência onde o Cristo assume as rédeas. 

Primeiro, contudo, deve sobrevir o senso de nulidade, a constatação de que “nada do que eu faça ou pense pode ajudar; nada que eu tente fazer, acontece”. Senso de nulidade: a nulidade do pensamento humano, a nulidade do eu humano, do ser humano, da ação humana, da sabedoria humana, do planejamento humano, da economia humana – de tudo o que é humano. 

Quando o senso de nulidade é completo, e percebemos a inteira futilidade do empenho humano, voltando-nos para o Espírito, sobrevém a Totalidade, o silêncio profundo da “Minha Paz”. É a paz espiritual.

“A Minha Presença nunca vos deixará ou abandonará”. 

Trata-se do Eu transcendental na natureza, que não sou eu nem vocês. 

É a “vozinha suave” que dá testemunho da Presença, a qual jamais veremos face a face enquanto vivermos como humanos. 

Mas, se vivermos como entes espirituais, Ela penetrará na nossa experiência, conforme foi prometido. 








Continua..>