terça-feira, 31 de outubro de 2017

"EU VIM" - JOEL GOLDSMITH




Se disser que Deus é onisciência, onipotência e onipresença, ou que Jesus é onisciência, onipotência e onipresença, não fará nenhuma diferença, pois estará considerando Deus e Jesus separadamente do “Eu” que você é.

Quando considerar que “Eu o Pai somos um”, sabendo que este “Eu” é onisciência, onipotência, onipresença, você, nesta UNIDADE, será infinito. 

Nesta UNIDADE, o “Eu” de seu Ser será imortalidade. E poderá verificar a diferença que se fará notar em sua vida diária.

A cada reconhecimento do “Eu”, você estará demonstrando a presença de Deus. 

Feche os olhos; volte-se internamente em atitude de “escuta”: Deus Se revelará. Deus revelará Sua Presença em seu âmago; mas será você quem Lhe deverá abrir caminho; terá de esvaziar recipientes já cheios; terá de entrar no silêncio sem quaisquer conceitos.

Pensar que Jesus, ou algum místico, “falava de si mesmo”, ao revelar o “Eu”, é enorme erro. 

Quando o Mestre disse “Eu”, referia-se àquele “Eu” que está em seu Centro, o que dava sentido a uma das maiores passagens das Escrituras: “Eu vim para que tenham vida, e que a tenham com abundância”. 

Se você lembrar que esta passagem está se referindo ao “Eu” que está em seu Centro, nunca mais temerá por sua vida, por seu suprimento, por sua felicidade ou por sua segurança. 

Para este “Eu”, em seu interior, é que você deverá olhar,e para nenhum outro. 

Deixe o divino “Eu” viver sua vida, vivendo conscientemente no “Eu” de seu próprio íntimo, no “Eu” que você declara ter vindo para que você tenha vida infinita, abundante e eternamente.














segunda-feira, 30 de outubro de 2017

LIBERTAÇÃO DO FALSO PENSAR - Joel S. Goldsmith




Cessa de te condenares a ti mesmo! 

Cessa de repreender-te por causa dos teus pecados e erros! 

Nada conseguirás condenando-te a ti ou a teus semelhantes. 

Acaba com essa autocondenação e compreende que marcarás passo no plano negativo, de ordem mental ou material, na medida em que aceitares e fizeres atuar sobre ti crenças que te foram impingidas pelo mundo.

Começa a compreender que a natureza do teu ser é Deus, que a essência de tua alma é a essência de Deus, e que a natureza do teu corpo é a do templo de Deus. 

Sim, o teu corpo é o santuário do Deus vivo: cessa de condená-lo, de odiá-lo ou de temê-lo. 

Compreende que a tua mente é um instrumento através do qual pode fluir Deus, a Verdade. 

Não condenes a tua inteligência, dizendo que é imperfeita ou mortal ou má. Tal inteligência não existe no mundo de Deus; existe uma mente só, e essa mente é instrumento de Deus. 

Se desistires dessa incessante mania condenatória, verás que a tua mente é um espelho límpido para refletir tua alma.














domingo, 29 de outubro de 2017

VIVEMOS EM UM UNIVERSO ESPIRITUAL






Alguns anos atrás, quando de minha viagem à África do Sul, fiz uma parada de um dia no Congo Belga. 

Após o encarregado dos papéis e seu assistente examinarem minha passagem, o que é feito sempre que julgado necessário, e pesaram minha bagagem, eu pedi a um garotinho nativo que carregasse minhas malas para o avião no qual voaria para Joanesburgo. 

Aquele era um pequeno aeroporto, tanto que pude ver o garotinho quando se dirigia porta afora, para o campo, com uma grande mala em cada mão e uma pequena debaixo do braço. Poucos minutos depois ele voltou sem a bagagem, e dirigi-me a ele interrogativamente: “OK?”, ao que ele respondeu: “OK”.

Quando, na manhã seguinte, cheguei a Joanesburgo, havia apenas a pequena maleta esperando por mim, e as outras duas peças grandes da bagagem estavam extraviadas. 

Imediatamente o pessoal desse enorme e ativo aeroporto começou a procurar minha bagagem, mas não a encontraram nem no compartimento nem junto às coisas da tripulação; além disso, mandaram vasculhar o avião, onde tampouco foi encontrada. 


O encarregado da Linha Aérea me disse que faria imediatamente contato com a estação do Congo Belga, e que logo teria uma resposta para mim, de modo que nada me restava fazer a não ser ir para o hotel.

Os estudantes do Caminho Infinito de Joanesburgo haviam arranjado as coisas para que eu visitasse o Parque Nacional Krueger, e assim, depois de comprarmos algumas roupas necessárias, iniciamos nossa caminhada de três dias por essa fabulosa reserva de vida selvagem, levando conosco a expectativa de que encontraríamos a bagagem na nossa volta. 

Ao retornarmos, porém, nenhuma bagagem havia sido encontrada. A única explicação que a Linha Aérea tinha a oferecer era que alguém deveria tê-la roubado, e que esse alguém deveria ser o garotinho nativo e seu comparsa, já que a ultima fez que as malas foram vistas foi quando foram carregadas para o campo de aviação.

O absurdo daquela suposição era evidente, pois ninguém poderia ter levado aqueles duas grandes peças de bagagem para fora do campo sem ser notado.

Apesar disso, todos os quartos da aldeia foram revistados e o lugar virado de pernas para o ar, já que as autoridades estavam convencidas de que havia ocorrido um roubo. A despeito de toda essa confusão, contudo, nenhuma mala foi encontrada.

Durantes três semanas fiquei na África do Sul sem bagagem, sem carteira, sem dinheiro e sem documentos – mas não foi um grande incômodo, pois comi regularmente, as contas do hotel forem pagas e as roupas estavam compradas, embora o mínimo indispensável, porque estava eu convencido de que minhas malas apareceriam, o que aliás era uma convicção muito falsa - metafisicamente falando. 

Duas noites antes de viajar para a Índia, sentei para fazer algumas sérias considerações sobre todo o affairda bagagem. “Isto representa uma falha de minha parte. Mas qual seria a falha? O que deu errado?” 

Sentado no meu quarto, pensando e meditando,finalmente veio-me a resposta: “Este é um universo espiritual e, todavia, aí estou eu esperando pelas malas,quando a verdade é que não há qualquer bagagem". 

Tudo o que a bagagem é não passa de parte de uma crença em tempo e espaço - espaço ocupado pela bagagem, tempo em que ela poder ter se perdido e espaço no qual poder der se perdido. 


Aqui estamos, tentando achar as malas que, se forem encontradas, serão apenas uma evidencia de que a cena humana foi manipulada. 

Não há verdade nesse quadro todo, pois vivemos num universo espiritual, onde ninguém precisa de malas. 

O que quer que haja de realidade é incorpóreo, espiritual e onipresente; e, se aparecer como uma bagagem finita no tempo e no espaço, será uma imagem no pensamento, e não poder ter uma realidade própria e autônoma; assim, eu estive a perder tempo na esperança e na expectativa de que uma bagagem material se manifestasse num universo espiritual, onde toda ideia é onipresente. Com isso, fui me deitar.

Após tal descoberta, a história chegou rapidamente à sua conclusão. O assistente do chefe da Linha Aérea em Joanesburgo estava sentado à mesa às 8 horas da manha seguinte quando, aparentemente vindo do nada, veio-lhe o pensamento: “A bagagem não pode dissolver-se no ar. Ela só pode desaparecer entre aqui e acolá – e deve estar em algum lugar, mas onde?” 

De repente, veio-lhe outra ideia, e ele foi até o hotel onde a tripulação se hospedara durante a parada da noite, e onde estavam as duas peças de bagagem no chão, onde haviam esperado por três semanas. Ninguém pensara em tal possibilidade; de fato, ninguém pensara em alguma forma de solução pratica até que eu parasse de pensar na bagagem.

Essa história ilustra um ponto muito importante na cura e no viver espirituais. Na metafísica, geralmente pensaríamos: “Oh, bem, vai aparecer” ou “Não pode estar perdida”

Em outras palavras, estaríamos negociando com algo chamado bagagem. A falácia desse método de encarar um problema torna-se visível imediatamente porque, em caso de doença, e para sermos coerentes, deveríamos fazer um tratamento que lidasse especialmente do coração, fígado, pulmões, estomago, intestino, cabeça ou pés, e estaríamos completamente fora do reino do ser espiritual.

Muitos de nós não sabem o bastante para tratar as pessoas pelo nome, e nós não sabemos o bastante para tratar coração, fígado ou pulmões: bastará ver quão facilmente pudemos ser logrados no caso da bagagem.

Tornamo-nos mais autoconfiantes, acreditamos estar caminhando na direção certa e logo a seguir o ilusionismo dos sentidos humanos faz-nos lembrar da bagagem, ou da sua falta.

Compreendamos agora: eu não estava preocupado com a perda da bagagem; meu erro era ter certeza de que ela iria aparecer, o que é exatamente o mesmo que estar seguro de que o coração de alguém ficará bom ou seu pé doentio ficará melhorao passo que o princípio sobre o qual se fundamenta todo o nosso trabalho é que a verdadeira criação é aquela narrada no primeiro capítulo do Gênesis, no qual Deus fez tudo o que fora feito, e tudo o que Ele fez é bom. 

A criação espiritual é incorpórea, e prova disso é que havia luz antes que houvesse o sol no firmamento. 

Se vivemos e nos movemos e temos o nosso ser na criação espiritual, como está consignado no primeiro capítulo do Gênesis, podemos ter tudo aquilo de que precisamos sem ter bagagem. 

O mundo sensorial, aquele que podemos ver, ouvir, cheirar, tocar e saborear, é criação irreal, descrita no segundo capítulo do Gênesis – uma imagem mental dentro da mente. 

Se nos lembrarmos de que não devemos tentar manipular o cenário humano ou manusear a imagem mental que existe apenas como uma sombra dentro do nosso pensamento, testemunharemos a rápida dissolução dessas imagens. 

Não confunda o que estou dizendo: eu sei que quando viajamos a bagagem parece real e necessária. 

Também sei que, a maior parte do tempo, o nosso conceito de corpo parece real, porque uma coisa o traz para dentro da nossa consciência, e que, por causa disso, há a tentação de pensar que seja real. 

Nós não negamos o corpo – ele é real. Mas aquilo que vemos como corpo não é o corpo; é uma imagem mental dentro do nosso pensamento – um conceito mental universal, individualizado dentro de nós. 

Não há tal coisa como um corpo material: o que há é apenas um conceito material do corpo. 

Não há um universo material: o que há é um conceito material de um universo espiritual.

Enquanto aceitarmos o conceito material do universo, estaremos sob as leis da matéria; mas estaremos livres tão logo comecemos a compreender que vivemos, nos movemos e temos o nosso ser no primeiro capítulo do Gênesis, onde o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, do Espírito. Onde a Alma de Deus é a Alma do homem, a vida de Deus é a vida do homem, a mente de Deus é a mente do homem e o corpo de Deus é o corpo de homem. 


Saiba todavia que o seu corpo é o templo do Espírito Santo – não o corpo como aparece no espelho, mas como realmente ele é.

Logo depois da minha descoberta - não lidamos com a bagagem material, e sim com a onipresença - considerada-, conscientizado de que seria necessário alguém para a demonstração, alguém também desperto para a ideia de onipresença, foi justamente ali onde esse alguém estava que a bagagem foi encontrada, sem problemas. 


Para entender o que são o corpo e o universo, é só chegar à descoberta que trará a solução:

"Eu vivo, me movo e tenho o meu ser em Deus; eu estou no Pai, e o Pai está em mim. Como posso ser finito, em ser limitado, e ter Deus infinito dentro de mim? Devo pois ser tão espiritual quanto o Pai que me criou. Todos os seres devem ser espirituais, e dentro dessa criação espiritual nada de finito pode entrar para limitar ou criar qualquer sentido de separação". 









sábado, 28 de outubro de 2017

PERCEBENDO A UNIDADE COM TODOS OS SERES ESPIRITUAIS




Não podemos entrar em contato com Deus em nossa vida individual senão mediante certa atividade de consciência. 

Ao estabelecer contato consciente com a nossa Fonte, entramos em contato com a Fonte espiritual de todos aqueles que nos podem abençoar e de todos aqueles a quem podemos abençoar: eu neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados no Uno. 

Entretanto, esta nossa interligação no Uno não se efetua senão no momento de nossa PERCEPÇÃO DE UNIDADE com a Fonte, porque antes desse momento nós nos sentimos como seres, humanos separados, cada qual com seus interesses e objetivos pessoais, cada um com suas necessidades, e esse senso de separatividade provavelmente não nos permitirá, de modo algum, atender às necessidades uns dos outros.

Não há circunstância, por insignificante que seja, que não possa tornar-se importante, com esse contato. 

Ainda que nada mais fosse que a rotina de fazer compras, o estabelecimento desse contato, mesmo em questões sem importância, não só nos pouparia tempo como – o que é mais importante – criaria em nós o hábito de continuá-lo, de modo que quando surgisse algum problema, ou quando tivéssemos de tomar uma decisão mais vital, não haveria possibilidade de esquecermos a observância desse princípio fundamental, porque nossa reação seria mais ou menos automática.

Para nós, pouco significa se nossas compras montarem a oito dólares ou a oito dólares e sessenta centavos; se compramos este ou aquele pedaço de carne, ou se adquirimos estes ou aqueles vegetais. 

O que realmente importa é que, com esse contato, estaremos formando mais um elo em nossa cadeia de interligação, porque estaremos aprendendo a não fazer nenhum movimento sem que estejamos profundamente compenetrados desse senso de unidade. 

Para estarmos conscientemente ligados a todos os seres e ideias espirituais, precisamos sentir-nos efetivamente em união com Deus , precisamos PERCEBER que o nosso SER é Espiritual e Divino. 

A mera afirmação mental de que somos um com Deus, nada adiantará. Mas, se estivermos sempre lembrados desse princípio de união, se nele meditarmos, refletirmos, ponderarmos até sentir sua ressonância em nosso íntimo, então começaremos a demonstrar de fato nossa união com todos os seres espirituais.


Nossa vida passará, então, a ser vivida na experiência desse contato com Deus. Antes disso, a verdade não passará de mero enunciado verbal, e estará muito longe de ser manifestada. Só quando esse pronunciamento mental se converter em sentimento profundo é que saberemos que a mão de Deus está nos amparando.








sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A PERCEPÇÃO DO CURADOR É QUE PROMOVE A CURA -JOEL GOLDSMITH



Quando recorres a um curador espiritual, que é o que pensas que te vai ajudar? 


Tens alguma ideia sobre qual seja a razão, o modo ou processo por que se dará a cura que esperas? Se era por fé cega, confiança em Deus? Ou reconheces que se opera pela Consciência do curador? 

Quando pedes auxílio a um curador, esse auxílio vem porque ele alcançou uma PERCEPÇÃO em que o mal, a doença ou erro, seja qual for seu nome ou sua natureza, perdeu seu poder aparente.

Se pedires a ajuda de alguém que crê que a dor seja alguma coisa que se deva recear, ou que o erro, o mal ou a doença seja algo odioso ou temível, não serás curado. 

Mas quando pedires a ajuda de um curador que não teme germes, infecções ou contágio; alguém que sabe que micróbios, infecções e contágio não existem como poder, senão simplesmente como efeitos – serás curado mui rapidamente. 

O que cura é a PERCEPÇÃO do curador espiritual.

Poder-se-á perguntar: Onde está Deus em tudo isso? 
Na consciência que sabe que não existe nada que lhe seja oposto. 

Deus é a Percepção do curador que não teme, não odeia nem ama o erro, mal, doença sob forma alguma. Então, e só então, é que o curador realmente capaz de curar.

Aquele que teme a doença ou sente repugnância por esta ou aquela forma de pecado, ou que critica ou condena o alcoólatra ou o libertino, revela não possuir PERCEPÇÃO CONSCIENCIAL capaz de curar realmente. 

A Percepção Espiritual do curador é agente curativo somente na medida em que esteja isento de medo, aversão ou amor ao erro - mal ou doença, seja qual for o nome ou a natureza deste. 

Se tememos certa doença e acreditamos que tenha o poder de matar, então não podemos curá-la. 

Além disso, precisamos compreender que não há um Deus sentado perto de nós aguardando oportunidade para intervir no trabalho a nosso favor.

Deus é Consciência espiritual infinita, em que não há pecado, doença nem morte. Na medida em que o curador reconhecer esta verdade, tal será sua Percepção. 

Ninguém superou totalmente a crença de que existe poder e presença na matéria. Mas Jesus conseguiu superá-la mais do que todos os outros.


Há nisto um outro ponto a considerar. Talvez queiras saber por que será que um dia vais a um curador e és curado instantaneamente e, depois, em outra época, tens de voltar a ele quatro ou cinco vezes antes que se dê a cura. 

No primeiro caso, a cura foi instantânea porque quando pediste o auxílio do curador, este se achava em uma PERCEPÇÃO, na qual estava isento de ódio, mágoa, medo e amor às aparências. 

No segundo, a cura foi retardada por conta do contato do curador com sugestões hipnóticas do mundo, chegadas através de rádio e televisão ou de manchetes de jornais, ou devido a problemas de família. 


O curador faria melhor trabalho se pudesse ausentar-se frequentemente por períodos e dois ou três dias de cada vez.


Não há mistério nem milagre em relação à cura. Esta resulta diretamente da PERCEPÇÃO CONSCIENCIAL daquele a quem se recorre. 

Ao pedires o auxílio do curador, entras em contacto com a consciência dele. Se ele sempre estivesse na Percepção da sua Consciência divina, infinita, toda vez que lhe pedisse ajuda, serias curado imediatamente. 


Fará curas à medida que te aperceberes desta verdade: Deus é que é a tua Consciência divina, e não a tua mente pensante.


Quando alguém te pedir ajuda, volta-te, imediatamente e sem hesitar, ao teu mais alto entendimento, sabendo que o auxílio está chegando na medida de tua percepção de Deus como consciência individual, consciência que nada sabe acerca do erro, doença ou mal e nem toma conhecimento de forma alguma de erro- doença ou mal e que, por isso mesmo, não o odeia, não o teme, nem o ama.

Na proporção em que estudares, na medida em que meditares, Deus, ou a Verdade, Se manifestará e Se revelará como tua consciência individual.














quinta-feira, 26 de outubro de 2017

TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA ...JOELGOLDSMITH






[...] Dado que Deus atua hoje, não pode deixar de agir amanhã e sempre. 

Tomem consciência disto para alcançarem um dos mais elevados conceitos de oração. 

Procurem reconhecer que, em qualquer momento de suas experiências, vocês podem comprovar a eficácia da oração (isto é, serem sanados por meios espirituais). 

Procurem reconhecer que em qualquer circunstância da vida vocês podem ter uma evidência do poder e da presença de Deus. 

Certamente... quando chegarem a este reconhecimento, a esta vivência, nunca mais terão motivos de preocupação, porque tão só esta evidência da divina Presença será suficiente para fazê-los dizer: "Certamente que o amor e a graça me seguirão todos os dias de minha vida".






quarta-feira, 25 de outubro de 2017

VIVENDO ATRAVÉS DO ESPIRITO - JOEL GOLDSMITH



Através da pratica da meditação contemplativa, corporificamos a sabedoria das Escrituras. 



Essa contemplação, ou o pensar sobre a verdade, porem, não é a verdadeira meditação, mas apenas um passo para a plena experiência da meditação. 


A primeira parte da meditação contemplativa é a contemplação da verdade, e a segunda parte resume-se em prestar atenção à resposta do Pai que está dentro de nós.


O Espírito de Deus já está dentro de nós, e habita em nós, mas não faz qualquer sentido nem nos traz qualquer benefício antes que nos tornemos conscientemente cientes de Sua presença. 


É exatamente como se tivéssemos herdado um milhão de dólares, mas não tivéssemos conhecimento dessa herança: o dinheiro não teria qualquer utilidade para nós. Nós o temos, nós o possuímos, temos direito a ele, mas ele não nos é de nenhuma valia, porque não sabemos dele. 

Uma vez que somos informados de que esse milhão de dólares é nosso, aceitamo-lo, fazendo com ele o que nos aprouver. 


Assim também é com o Espírito de Deus. O Espírito de Deus habita em nós, mas antes que tenhamos conhecimento disto e antes que tenhamos consciência Dele, Ele não pode fazer frutífera a nossa experiência.


A partir do momento em que temos a primeira experiência consciente de perceber que existe uma Presença dentro de nós, Ela nos guiara à plena revelação da verdade. 


Se continuarmos a nos voltar para o que está dentro, no silêncio, de uma forma ou de outra Ele começara a dar-se a conhecer; começará a identificar-se; e, uma vez tocados por Ele, se continuarmos a nos voltar fielmente para Ele, seremos conduzidos à Sua plenitude. 

“Mas o Confortador, que é o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas”.

Depois que o Espírito de Deus é percebido sobre nós, a vida é bem diferente de viver-se na mortalidade, como um pedaço de barro. 

Nossa grande preocupação, agora, já não é conosco mesmos, mas sim com que esse Espírito de Deus em nós seja uma benção para o mundo e para todos os que vierem ao mundo. 

Só quando o Espírito é percebido em nós é que vivemos verdadeiramente. 

A vida então é vivida “não por dever, não por poder, mas pelo meu espírito”.

Pai estou contemplando a Vossa graça e a Vossa vontade de forma que o Vosso Espírito possa visitar-me, e de forma que eu possa ser dotado, do Alto, pelo Vosso Espírito – não pela minha sabedoria, não pela minha perseverança, mas pelo Vosso Espírito. 

“É o espírito que é vivificante; a carne não é de nenhum proveito. As declarações que vos tenho feito são espírito e são vida”. 

Quando o espírito de Deus habita em nós, é a palavra de Deus que está vivendo em nosso corpo, porque então não se trata do seu corpo ou do meu corpo: é o corpo de Deus. Entregue a si mesmo, esse corpo nada pode fazer e não pode ir a parte alguma. É a Consciência que governa toda a atividade e o funcionamento do corpo.

Do ponto de vista humano, podemos usar o corpo para bons ou maus propósitos, mas, quando o Espírito habita em nós, já não podemos mais usar o corpo para qualquer propósito. Já não é o nosso corpo: é agora o corpo de Deus que determina o que fará o corpo, aonde deverá ir, e de que maneira devera manter-se. 


Por outras palavras, a carne que “nada aproveita” está “morta”: são “as palavras que eu falo” – Deus fala – “elas são espírito, e elas são vida”, elas são a verdade e são poder. 


Agora, transferimos o controle para o espírito:
Pai, este corpo é Vosso, assim como eu sou Vosso. Sou o Vosso templo sagrado, porque Vós habitais em mim. Meu corpo é o Vosso templo porque entreguei ao Vosso uso. Mandai-o aonde desejardes que ele vá; instruí-o para que faça aquilo que Vós desejeis que ele faça. 









terça-feira, 24 de outubro de 2017

A INSEPARABILIDADE DE DEUS E DO HOMEM



Vejamos agora como podemos tornar isto mais prático em nossa experiência, e por que não existe pessoa ou circunstância que nos possa privar da saúde, de uma boa situação financeira, harmonia, alegria e liberdade. 

Ascendamos, imediatamente, à compreensão daquilo que nos libertará para sempre. 



Você pode fazê-lo fazendo a si mesmo duas perguntas:Quem sou eu? O que sou eu? 


De olhos fechados, e em completo silêncio, diga interiormente a palavra “Eu”, em seguindo-a de seu nome próprio, seja lá qual for. 


Depois, ainda de olhos fechados, pergunte a si mesmo:“Eu estou nos meus pés” Estou no meu estômago? Estou no meu cérebro? 


Você sabe que não. Você sabe que o seu Eu não pode ser encontrado em lugar nenhum entre a cabeça e os pés.


Eu sou Deus criado e, como Deus é Espírito, tenho de ser espiritual. 


Deus é invisível, e, portanto, Eu devo ser invisível:jamais posso ser visto por alguém. 


Sou tão invisível, tão espiritual e tão incorpóreo quanto Deus, pois este Eu que eu sou é a progênie de Deus, feita de vida, substância e ser de Deus. 


E por este motivo que, mesmo quando deixamos de lado nossa forma terrena, o Eu, em sua plena identidade, continuará. 


Sendo um com Deus, o Eu é inseparável e indivisível de Deus, e nem mesmo a morte pode nos tirar a vida de Deus ou do amor de Deus, pois nossa vida e a Vida de Deus são uma só.


A vida de Deus e a minha vida são uma, inseparáveis, indivisíveis e incorporadas, não à mercê do “homem, em o fôlego nas narinas”, não à mercê dos “príncipes”, mas uma vida divina vivida sob Deus.


“Eu e meu Pai somos um”, incorpóreos e invisíveis. Vivo, e me movo, e tenho meu ser em Deus; vivo e tenho o meu ser no Espírito, na Alma de Deus, no Espírito de Deus. 


Estou oculto, com Cristo, em Deus; eis a minha força, essa é a minha morada – viver, mover-me e ter o meu ser do Espírito, sob o governo espiritual.

O reconhecimento da vida de Deus como nossa vida nô-la revela como imortal e eterna. 

Reconhecer Deus como a substância, até mesmo do nosso corpo, torna esse corpo indestrutível, não sujeito à idade ou às mudanças, à doença, ao pecado ou ao medo.





segunda-feira, 23 de outubro de 2017

A INFINITA NATUREZA DO SER INDIVIDUAL





Consideremos cada detalhe de nossa vida, nosso corpo, nosso alimento, nossos negócios, nossa casa e, conscientemente, façamos essa transição, percebendo que tudo isso não está mais sob a Lei da Crença Humana, não mais sujeito a circunstâncias ou a mudanças.


Tudo que nos diz respeito vem desse depósito infinito dentro do nosso próprio ser -  da Essência Espiritual que constitui a nossa Verdadeira identidade:
"Eu tenho carne para comer que vós não conheceis [..]
"Eu sou o pão da Vida":
Aquele que vem a mim não terá fome,
e quem crê em mim, jamais terá sede".
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A partir desse depósito infinito, eu alimento meu corpo, gerencio meus negócios, ganho meu sustento, mantenho meus relacionamentos.
DEUS É A  SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL INFINITA  ONIPRESENTE DE TODAS AS COISAS.



DEUS É TAMBÉM A SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL INFINITA QUE DÁ ORIGEM/SUBSTÂNCIA CRIADORA DE TODAS AS COISAS. 

A partir do momento em que Deus é a minha consciência individual, Ele é a substância da minha vida e incorpora tudo de bom. Ele se torna lei para minha experiência, um manancial de vida jorrando para a vida eterna.



Deus se compraz como nosso ser individual. Se deixarmos de nos preocupar conosco, com nosso bem-estar e com nosso destino, Deus - a ESSÊNCIA INFINITA - nos dará a sabedoria, a atividade, a oportunidade e a prosperidade necessárias para que Ele se regozije assim na terra como no céu. Terra existe apenas em contraposição a céu.  

A Terra se torna céu quando  PERCEBEMOS QUE  DEUS -  Essência Única é que tem a nossa experiência individual.

Existe apenas um Ser, e esse Ser é Deus. Nós alimentamos um falso sentido do Ser: chamamos esse falso sentido pelos nomes de Bill, Mary ou Henry.

Se houver algum problema a nos atormentar: o aluguel, o coração, a mente ou o amigo. Isso se repete toda vez que somos o centro de nossas preocupações, ou seja, quando não percebemos que não temos existência individualizada, a parte - separada da Substância Espiritual Única - existente no Agora Eterno.   

No momento em que paramos de nos preocupar e percebemos que não somos carne, mas somos Deus - Essência Única - em sua forma individual e cujos ombros cai toda a responsabilidade, não mais sentimos responsáveis. Assim Deus cumpre o Seu destino como ser individual.

Para o mundo, podemos parecer saudáveis, felizes, bem-sucedidos ou prósperos, mas nós sabemos que não é bem assim, uma vez que só Deus é saudável, feliz, bem sucedido, próspero.
O bem que o mundo contempla é Deus - SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL INFINITA E ÚNICA cumprindo o nosso destino, quando saímos de cena permitindo que isso aconteça.

Nesse relacionamento com Deus, podemos relaxar, porque agora tudo o que Deus é, flui sem a interferência da palavra "eu", o "eu" que diz: "Eu não sou suficientemente instruído, eu não tenho bastante experiência, eu sou jovem demais para isso, eu sou velho demais para aquilo".

Se há apenas Deus - SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL ÚNICA -  haverá falta de instrução ou experiência, ou qualquer problema de idade ou juventude? Não, pois para Deus tudo é possível.
Aprendemos que  temos a Mente de Cristo, a Mente Espiritual que não  julga pelas aparências e que não se julga pela carne. Porém é necessário tomar consciência disso.

A Mente de Deus - A Mente Única - transcende nossa formação e experiência e nos usa para o seu propósito,quando a reconhecemos conscientemente como nossa mente individual.
Essa percepção, por menor que seja, nos diferencia de pessoas comuns, nos tornamos pintores, artistas, escultores, músicos, poetas,  arquitetos, construtores, de uma forma ou de outra, porque estamos sendo atraídos por algo maior do que nós mesmos, maior do que nosso conhecimento ou nossa própria experiência.

Moisés, um pastor das montanhas, tornou-se o líder do povo hebreu, Jesus conhecido como carpinteiro, tornou-se o Messias. 

Deus é a Consciência Infinita e é também nossa mente e nossa Consciência. É com base na nossa consciência que as questões da vida se resolvem, a atividade do suprimento, da saúde, da harmonia e da plenitude.

Não há um Deus, distante que  traz isso para nós.  

A Atividade da Verdade em nossa Consciência aparece como milagre da nuvem de dia, a coluna de fogo durante a noite, o maná caindo do céu, o Mar Vermelho se abrindo, a água brotando das rochas.

Deus dentro de nós, o Eu no centro de nosso ser multiplica pães e peixes, é nossa proteção e segurança, mesmo em plena guerra, mesmo em meio às bombas, mesmo no inferno , se ele existisse.


EU SOU O SENHOR E NÃO HÁ OUTRO.
EU, DENTRO DE TI, SOU PODEROSO.
EU, EM MÓISES, FIZ A NUVEM DE DIA
E A COLUNA DE FOGO À NOITE.
EU, EM JESUS, MULTIPLIQUEI OS PÃES,
OS PEIXES E CUREI AS MULTIDÕES








domingo, 22 de outubro de 2017

O LUGAR QUE ESTOU É TERRA SANTA - AQUI E AGORA






Todo momento que desperdiçamos a viver no passado, é um momento de vida sem Deus.

Deus nada pode fazer quanto ao passado, porque Deus não está no passado: Deus está aqui, Deus é agora.

O lugar onde estou é Terra Santa – Agora.

Se ocorrer alguma coisa no que chamamos futuro, terá que ser como uma continuação da presença de Deus agora.

O único meio de nos colocarmos sob a lei de Deus, é abandonar tanto o passado quanto o futuro e nos harmonizarmos com Deus aqui e agora, pela compreensão espiritual de que Ele é a única Presença, a única Ação, o único Ser.

Viver assim, é viver conscientemente em Terra Santa, ou seja, na Dimensão Espiritual Eterna e Perfeita.

Se em algum momento nossa falta de compreensão disso nos conduzir ao cárcere ou a um hospital, ou nos induzir ao pecado, à doença ou à miséria, então o remédio será, no mesmo instante em que isso ocorrer, procurar-nos atualizar-nos com Deus, conscientizando-nos de Sua onipresença.

Nada sabemos do amanhã, nem podemos fazer sequer a mais pálida ideia do que acontecerá amanhã. Se julgamos sabê-lo, estamos limitando nosso amanhã ao que conhecemos do ontem e do hoje – e não estamos abertos ao conhecimento direto de Deus.

Deus não opera amanhã. Mas a influência de Deus sobre o amanhã do homem depende da ação de Deus agora,porque Deus age somente nesta fração infinitesimal de segundo, e Sua influência se estende a todas as frações de segundo que um botão de rosa desabroche plenamente em poucos minutos.

Deus trabalha agora. Nós, como somos parte do funcionamento de Deus no agora, nos desdobramos de acordo com a natureza de nosso ser, mas não podemos fazê-lo sem Deus.

Não podemos conseguir que Deus a faça isto ontem nem amanhã. O amanhã de Deus é o desdobramento do agora. Deus é Deus agora. Deus é eterno. Opera sempre agora, nunca no passado nem do futuro.

Quando vivemos no futuro, estamos vivendo uma vida tão sem Deus como se estivéssemos a viver no passado.

Todavia, se estivermos vivendo a vida mística, teremos um período de ação de graças, quando nos recolhermos, à noite, agradecendo a Deus pela forma como Ele dirigiu este universo nas últimas vinte e quatro horas, permitindo que o sol e a lua despontassem nas horas certas, e as chuvas e os dias ensolarados viessem nas estações próprias, e as marés chegassem e se fossem no devido tempo. 


Por tamanha exatidão e equilíbrio, rendemo-lhes um pequeno crédito nosso. Podemos, pois, confiantes no amanhã, dormir tranquilos, na certeza de que o Senhor continuará cuidando de tudo.

E quando acordarmos, pela manhã, não tentaremos novamente arcar com toda a responsabilidade na direção deste universo.

Lembrando-nos de que Deus, o Senhor, fez tudo com precisão no dia anterior, sem nossa ajuda, deixaremos ao seu cuidado o novo dia..