segunda-feira, 18 de abril de 2022

*Deus manifesta Sua vida sob a forma do nosso ser individual*




A Verdade é que somos filhos de Deus. 

Deus manifesta Sua vida sob a forma do nosso ser individual. Ele Se expressa na terra por intermédio da nossa pessoa. 

A Vida que é Deus é a nossa vida individual, sendo, portanto, eterna e imortal. 

A nossa mente é a mente que esteve também em Jesus Cristo, que é infinitamente pura. 

A nossa alma é imaculada e nada podemos fazer para mudar isso porque Deus é a nossa alma, o nosso ser. 

Dando um passo à frente, o nosso corpo é o templo do Deus vivo. 

Essa é a verdade sobre nós, sobre a nossa vida, sobre a nossa mente, sobre a nossa alma, sobre o nosso corpo, sobre o nosso ser. Por que, então, tanta discórdia?

Pelo simples fato de procurar Deus estamos negando que o Reino de Deus se encontra dentro de nós, ainda que o saibamos e o proclamemos. 

Quanto mais recorremos a esforços físicos e mentais para achá-Lo, mais negamos que Seu Reino está conosco!

Nosso relacionamento com Deus é: “Eu e o Pai somos um só”. Um só – não dois! Deus é; logo, eu sou. Isso é unicidade. 

Todo esforço para entrar em contato com Deus seria o mesmo que Joel tentar entrar em contato com Joel! 

Procurar é ir atrás de algo que está mais próximo de nós do que a respiração, mais próximo de nós do que as mãos e os pés! Não estamos mais distanciados de Deus do que estamos da nossa respiração, do nosso próprio ser.


*Joel S. Goldsmith*

sábado, 16 de abril de 2022

*SEXTA-FEIRA SANTA: A CRUCIFICAÇÃO DO SENTIDO PESSOAL*




Outro dia sagrado da semana da Páscoa é a Sexta-feira Santa. 

Espiritualmente falando, nós não celebramos a crucificação da forma física de Jesus. 

A lição para nós, na crucificação de Jesus e em sua ressurreição no terceiro dia, é para nos mostrar o caminho para encontrar a Vida Eterna. 

Dessa forma, o Mestre revelou claramente, é por meio da morte do senso pessoal. 

Para sermos ressuscitados da tumba, devemos morrer para nosso senso pessoal de vida, porque nosso senso pessoal de vida é um túmulo no qual estamos enterrados. 

Devemos morrer para a crença de que, por nosso próprio “eu” limitado, somos algo, que temos nossas próprias vidas, uma mente, uma alma, um caminho e uma vontade própria. 

Devemos morrer na crença de que possuímos nossa própria virtude, qualquer virtude, vida, ser, harmonia ou qualquer sucesso próprio.

A Sexta-feira Santa é um dia em que devemos contemplar e meditar sobre o significado interno da crucificação. 

Voltando aos Evangelhos, olhando para o Mestre como um símbolo, um caminho apontando e reconstruindo, em nosso pensamento, sua vida, ministério, crucificação e sua ressurreição, podemos aprender como ele causou a morte do senso pessoal, como ele evitava ser esmagado por seus problemas, mesmo quando tinha o sério problema de enfrentar a traição e a morte, e como, recusando-se a considerar suas aflições pessoais como problemas, era capaz de elevar-se acima de todo sentido material, na gloriosa afirmação feita diante de Pilatos:

"para este fim nasci e por esta causa vim ao mundo".


Para ele, nem a vida nem a morte eram um problema.


Quando Jesus parecia estar em aperto, no poço de Samaria, e os discípulos estavam preocupados em trazer-lhe carne, notamos que ele diz: "eu tenho carne para comer de que não sabeis";

e para a mulher junto ao poço,
"todo aquele que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna".


Ao ponderarmos estas declarações, bem como todos os outros ensinamentos de Jesus nos Evangelhos, chegamos à conclusão de que o que este homem está dizendo em substância é:


"Não tenho nada, mas tenho tudo. Não tenho onde descansar minha cabeça, mas tenho comida para alimentar cinco mil e ainda sobrar doze cestos cheios".


Ele tinha carne que o mundo não conhecia; ele tinha água que jorrava para a Vida Eterna.

Este homem é uma figura monumental. Ele realmente tinha tudo: tinha Deus, o Pai Interior e, como tinha Deus, podia compartilhar o Infinito com todos os que não tinham, fosse água ou vinho, pão ou carne, ou no café da manhã final, peixe. 

Não fazia diferença o que era: ele tinha que compartilhar, mas sempre nos lembrava que, de si mesmo, não podia fazer nada: "Se eu testemunho de mim mesmo, meu testemunho não é verdadeiro... Por que me chamas ‘bom’?"


Ali vemos o princípio da Sexta-feira Santa, o princípio da crucificação do sentido pessoal, uma crucificação da crença de que nós mesmos temos qualidades do Bem ou quantidades de Bem. 

Mas com essa crucificação, vem a Ressurreição, na percepção:

"Eu não sou nada, mas posso dar a todos vocês".

Por quê? Porque
"o Pai que habita em mim, ele faz as obras".


Em vez de pensar na Sexta-feira Santa como outro dia sagrado a ser comemorado, o que devemos perceber é que esse é um dia para a contemplação de outro Princípio Espiritual da Vida: o princípio da auto abnegação, pelo qual, quando trazemos à luz o nada do nosso eu humano, então é revelada a totalidade, imortalidade e eternidade do nosso Ser, porque Eu e o Pai somos Um, e tudo o que o Pai tem é meu.


*Joel Goldsmith*




quarta-feira, 13 de abril de 2022

Vivendo o Exterior a Partir de uma Força Interior*

 




Sei, pela minha experiência e pela de nossos alunos, que, através da meditação, chegamos a um nível em que finalmente recebemos proteção, orientação, sabedoria e uma força muito além do que humanamente poderíamos conhecer.


Como as pessoas que não sentiram o toque do Espírito limitam a si mesmas! Algumas pessoas que marcaram um encontro comigo frequentemente explicam que não são pontuais devido à idade, e é fato que assumiram que eu certamente entenderia. Segundo eles, eles eram bastante velhos e, é claro, não era possível para eles acompanharem tudo do jeito que eles gostariam. Eles conversaram tanto sobre a idade que, eventualmente, eu não pude deixar de dizer: “você realmente não parece tão velho, quantos anos você tem?", e descobri que um era um ano mais novo que eu e o outro dois anos mais velho.

Não é totalmente absurdo acreditar que Deus nos cria e depois nos abandona apenas porque atingimos uma certa idade? Se estamos sem juventude, força, vitalidade, inteligência e sem nossas faculdades, não é porque Deus nos abandonou: é porque nós abandonamos Deus. 

Muitos homens de noventa anos continuaram fazendo a mesma quantidade de trabalho que estavam fazendo aos cinquenta. Muitos engajados em um trabalho espiritual estão entre os oitenta e noventa anos, e ninguém acreditaria ao olhar para eles. Eles também estão atuando em um dia inteiro.

Depois de termos feito o contato interno, não vivemos apenas da comida que comemos, do que bebemos ou do ar que respiramos. Vivemos de toda Palavra que sai da boca de Deus. Toda Palavra que se revela em nós é Vida para nosso corpo, mente, alma e espírito, e se torna o Poder de curar alguém.


*Joel Goldsmith*

sábado, 9 de abril de 2022

*O PASSADO É APAGADO EM UM MOMENTO DE CONVERSÃO*

 



“Ainda que vossos pecados sejam escarlate”, em um segundo ficamos “brancos como a neve”


Quando voltamos ao Pai como Saulo de Tarso, que experimentou a revelação de Cristo em um clarão ofuscante. A partir daquele momento, todo o seu passado foi eliminado.


Todo o passado de Moisés também foi eliminado quando ele teve a visão de Deus no Monte, e então, em vez de um andarilho e assassino exilado de seu próprio país, ele voltou como líder e salvador hebreu daqueles dias.


Embora nossos pecados sejam escarlates (vermelho encarnado), nos tornamos brancos como a neve em um dado instante. Não precisa haver período de espera. Não há período de espera em salas externas ou umbral. É AGORA! Agora, enquanto estamos na Terra, em nosso momento de nos convertermos em Cristo e nos rendermos ao Espírito de Deus, ficamos brancos como a neve. Nossos pecados, nossas doenças e nossa pobreza são removidos, porque não há o elemento tempo na Vida Espiritual.


Tudo isso pode ser trazido à nossa experiência em um momento, mas por ninguém além de nós mesmos. Um praticante não pode fazer isso por nós, nem um professor ou um ministro. Somente nós mesmos podemos determinar que, desde acordar de manhã até se recolher à noite, e mesmo acordar no meio da noite, lembraremos conscientemente de entregar a responsabilidade do dia e da noite à Presença de Deus dentro de nós.

“Maior é aquele que está em vós, do que aquele que está no mundo”.


– Joel Goldsmisth

quarta-feira, 6 de abril de 2022

*Tudo o que o Pai Tem É Meu*

 



De mim mesmo, eu não sou nada,
eu sou como um ramo que é cortado da árvore e seca.
Por mim mesmo, eu nada posso fazer.
Se falo de mim mesmo, dou falso testemunho.


Mas no meu relacionamento como Filho de Deus,
Descendência de Deus,
Eu sou de Sua Substância,
a mesma Lei,
a mesma Vida,
a mesma Atividade.

Portanto, pela Graça de Deus, tudo o que o Pai tem é meu.
Eu sou herdeiro de Deus, herdeiro comum com Cristo, de todas as riquezas celestes.
Portanto, eu incorporo e abraço em mim mesmo a Imortalidade,
a Eternidade, Espiritualidade, Integridade,
a própria Vida,
a Alegria de Viver,
a Paz que ultrapassa todo o entendimento.
Eu incorporo tudo isso,
Eu abraço tudo isso dentro de mim mesmo, e você também.


Esta é a Verdade que preciso saber sobre meu paciente e sobre meu aluno.
Deus não vai fazer de você espiritual ou inteiro.
Você já é inteiro, pois você e o Pai são Um, e tudo o que o Pai tem é seu.
Não ore pedindo ajuda.
Reconheça sua Filiação e que, pela Graça de Deus,
Tudo o que o Pai tem é seu, e você despertará em Harmonia.





*Joel Goldsmith*