quinta-feira, 19 de outubro de 2017

TENDO A EXPERIÊNCIA DE DEUS





[...] A mais elevada prece, a mais elevada meditação, ocorre quando eliminamos inteiramente todas as opiniões pré-concebidas, pensamentos, formas ou nomes para Deus e nos tornamos receptivos, dizendo: “Pai, revela-Te.”

Isto não quer dizer que Deus é Pai no sentido de um pai humano, porque ninguém poderia sonhar com um Deus meramente como um pai de natureza masculina e nem poderia falar de Deus como Mãe pensando em termos de mãe humana. 

O termo Pai-Mãe simplesmente denota as qualidades especiais de Deus. 

Quando nos referimos a Deus como Pai, naturalmente pensamos num forte poder em que podemos confiar, num poder que nos ampara e nos mantém, ou mesmo num poder disciplinador; quando nos referimos a Deus como Mãe, naturalmente pensamos em Deus como uma suave presença ou influência protetora; quando nos referimos a Deus como Pai-Mãe, pensamos em todas estas qualidades que nos circundam, formando uma nuvem em volta de nossos ombros e uma luz em nossos pés.

Uma vez que tenhamos realmente sentido e compreendido que Deus não é nem pai nem mãe, que Deus não é uma pessoa em qualquer sentido da palavra, e tenhamos lançado fora todas as nossas ideias a respeito do que é Deus, deixando que Deus se revele, Se manifeste, então Deus virá como um “sentimento” e uma “consciência” , e nunca mais levantaremos na mente a questão do que venha a ser Deus ou qual o nome ou termo a Lhe ser atribuído. 

Todo o objetivo de nossa passagem neste plano da vida é alcançar aquela conscientização de Deus. 

Quando isso acontece e nossa unidade com Deus é sentida conscientemente, todas as discórdias, erros e desarmonias desaparecem, e Deus Se torna a vida de nosso ser, a sustentação, o suprimento, a sabedoria, a diretriz e a inteligência; Deus Se torna a natureza suave e pacífica de nosso ser. [...]










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