"Vós pedis, e nada recebeis, pois pedis mal", disse o Apóstolo Jaime. Já se deram conta de que, por algum tempo, oraram e não obtiveram respostas às suas orações? "Pedis errado". Esta é a razão.
A oração, baseada na crença de que há uma necessidade ou um desejo insatisfeitos, nunca será consoante com a verdadeira oração científica.
Uma oração para que Deus faça alguma coisa, mande ou forneça algo, ou cure alguém, não tem nenhum poder.
Cremos, por vezes, que Deus precise de um canal através do qual venha a satisfazer nossos pedidos, e isso nos leva a procurar as respostas fora de nós mesmos.
Podemos pensar que o suprimento possa vir até nós e, por isso, ficarmos aguardando por uma pessoa ou por uma condição através da qual isso aconteça; ou podemos depender de um curador, ou de um mestre, como canal de cura. "Pedis mal".
Qualquer idéia de que aquilo que buscamos esteja em algum lugar que não dentro de nós, dentro de nossa própria consciência, é a barreira que nos separa de nossa harmonia.
A oração verdadeira nunca é dirigida a um Ser fora de nós mesmos, e tampouco espera por algo vindo de fora do nosso ser. "O reino de Deus está dentro de vós", e todo o bem deve ser procurado ali.
Se reconhecemos que Deus é a realidade do nosso ser, entendemos que todo o bem é inerente a esse Ser, o seu e o meu ser. Deus é a substância do nosso ser e, por isso, nós somos eternos e harmoniosos. Deus é a Vida, e esta Vida é auto-sustentada. Ele é nossa Alma, e nós somos puros e imortais. Deus é a consciência do indivíduo, e isto constitui a inteligência do nosso ser.
Se reconhecemos que Deus é a realidade do nosso ser, entendemos que todo o bem é inerente a esse Ser, o seu e o meu ser. Deus é a substância do nosso ser e, por isso, nós somos eternos e harmoniosos. Deus é a Vida, e esta Vida é auto-sustentada. Ele é nossa Alma, e nós somos puros e imortais. Deus é a consciência do indivíduo, e isto constitui a inteligência do nosso ser.
Para sermos precisos, não há Deus e você, embora Deus sempre se manifeste como você, e esta é a unidade que nos assegura o bem infinito. Deus é a vida, a mente, o corpo e a substância do ser individual; por isso, nada pode ser acrescentado ao indivíduo, e a oração verdadeira é o reconhecimento constante desta verdade.
A conscientização do nosso verdadeiro ser – da natureza e caráter infinitos do nosso próprio ser – também é oração. Nesse estado de consciência, em vez de buscar, pedir e esperar algo da prece, voltamos nosso pensamento para dentro e ouvimos a "pequena voz silenciosa" que nos assevera de que, mesmo antes que pedíssemos, nosso Pai conhecia e preenchia nossa necessidade.
E aí está o grande segredo da oração: Deus é a Totalidade e é sempre manifesto. Não há pois um bem ou Deus imanifestos. O que cogitamos estar buscando, está sempre presente dentro de nós, já manifesto, e nós temos de ter em mente esta verdade. Todo o bem já é, e é para sempre manifesto. O reconhecimento desta verdade é a oração atendida.
E aí está o grande segredo da oração: Deus é a Totalidade e é sempre manifesto. Não há pois um bem ou Deus imanifestos. O que cogitamos estar buscando, está sempre presente dentro de nós, já manifesto, e nós temos de ter em mente esta verdade. Todo o bem já é, e é para sempre manifesto. O reconhecimento desta verdade é a oração atendida.
Nossa saúde, prosperidade, emprego, lar e harmonia não são pois dependentes de algum Deus longínquo; nunca dependem de um canal, pessoa ou lugar, mas estão continuamente à mão, onipresentes, dentro de nossa própria consciência; e o reconhecimento deste fato é a oração atendida. "Eu e o Pai somos um", e isto é causa de perfeição do ser individual.
Para sermos precisos, não há Deus e tu. É impossível orar corretamente sem ter compreendido esta verdade; e sem conhecermos nossa relação com a divindade, nossa oração seria apenas uma fé cega ou crença, e não compreensão. É a nossa conscientização da unidade do Ser – a unidade da Vida, da Verdade e do Amor – que redunda em oração atendida.
É o reconhecimento constante de nossa vida, nossa mente, nossa substância e ação como manifestações do Ser divino que constitui a verdadeira oração. Identificando este Ser divino como única realidade de nosso ser individual, podemos compreender a nós mesmos como uma realização de Deus, como arremate e perfeição do ser que tudo abrange, divino e imortal.
O reconhecimento da divindade de nosso ser individual é a verdadeira prece, que é sempre ouvida. A retificação (correção) da falsa crença que sejamos separados e distantes do nosso bem é a essência da prece verdadeira. Aquilo que eu busco, eu sou. Qualquer bem que eu possa ter acreditado ser separado de mim, é de fato uma parte constituinte do meu ser.
É o reconhecimento constante de nossa vida, nossa mente, nossa substância e ação como manifestações do Ser divino que constitui a verdadeira oração. Identificando este Ser divino como única realidade de nosso ser individual, podemos compreender a nós mesmos como uma realização de Deus, como arremate e perfeição do ser que tudo abrange, divino e imortal.
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