quinta-feira, 28 de setembro de 2017

PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS RELACIONADOS COM OS NEGÓCIOS -JOEL S. GOLDSMITH






A apreensão ou tensão causada pelas atividades comerciais pode ser tratada mediante os princípios da cura espiritual, qualquer que seja a situação causadora. 

Tais princípios podem reduzir-se ao reconhecimento de que Deus aparece como ser individual – reconhecimento este que despersonifica e anula qualquer condição desarmoniosa, limitada ou limitante, e implica na compreensão espiritual de que existe um só poder – o que faz com que nossas atividades passem do ritmo da vida humana para o ritmo da vida de Deus.

Por exemplo, um comerciante que se dirige ao seu negócio, usualmente tem que fazer face a muitos problemas diferentes durante o dia: sempre há decisões a tomar e compromissos a cumprir, sempre há que tratar com os colegas e o público, que constantemente lhe fazem pedidos. 

Talvez um de seus primeiros deveres seja o de cuidar da correspondência, o que lhe poderá tomar muito tempo ou ser um incômodo. 

Se, entretanto, antes de sair de casa, ou depois de chegar ao escritório, tomar uns poucos minutos para comungar com o seu ser interior e encontrar seu centro de paz, então, ao abrir a correspondência, será como se houvesse Algo dentro de si lendo-a e dando-lhe respostas a qualquer consulta, ou a solução para qualquer problema. 

Quando compreendemos que Deus é também a atividade do negócio, todo o senso de apreensão é aliviado, porque então estaremos permitindo a esse Algo invisível operar e realizar tudo quanto for necessário. Jesus o chamava de “o Pai interior”, que realizava as obras. 

E se Deus, o Pai interior, é quem faz o trabalho, como poderemos ficar apreensivos com o nosso negócio? 

Se nos sentimos sobrecarregados e apreensivos, admitamos ou não, isto somente indica que estamos tentando assumir o que é da responsabilidade de Deus. “O governo está sobre os Seus ombros”; mas, se não o reconhecermos e não confiarmos nisso, então estaremos assumindo uma responsabilidade que não nos cabe. 

Se assumíssemos em nosso negócio a atitude interna de um expectador , observando o desdobramento da atividade do Infinito Invisível, logo constataríamos o desenvolvimento de tudo quanto fosse necessário à sua complementação – como capital, se dele carecêssemos, como empregados, como fregueses, e, finalmente, como disponibilidade bancária para aquisição de mercadorias. 

Em outras palavras, essa atividade seria completa, porque o preenchimento é próprio da natureza de Deus. 

Deus não cria um sistema telefônico sem que haja quem o utilize; 

Deus não cria automóveis sem criar o combustível com que se possa fazê-lo rodar. 

Deus não cria nenhuma atividade em nossa consciência, nem se torna responsável por nenhuma delas, sem a completar. 

Deus, a Consciência infinita, o Infinito Invisível, plenifica a Si mesmo manifestando-Se como atividade individual.













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