"Onde o Espírito do Senhor está, ali há liberdade" - liberdade do verdadeiro sentido: liberdade, justiça, misericórdia, benevolência, abundância.
A base inteira de demonstração deste Caminho é a conscientização da presença de Deus. Só isto é que devemos demonstrar. Não há espaço para qualquer outra demonstração.
Não conheço melhor meio para eliminar febres e caroços; nenhum outro modo mais eficaz para levar um desempregado ao emprego certo; ou harmonizar desentendimentos em família, ou melhorar os negócios ou comunidades.
Temos harmonizado disputas entre patrões e empregados; temos trazido reconciliação entre membros de família e pacificado relacionamentos humanos.
Temos harmonizado disputas entre patrões e empregados; temos trazido reconciliação entre membros de família e pacificado relacionamentos humanos.
E como podemos realizar todas estas coisas? De um só modo: conscientização da presença de Deus!
Quando somos solicitados a ajudar, através da contemplação e reconhecimento da Verdade - o que chamamos de tratamento - elevamo-nos a um plano de consciência tranqüilo, onde a presença de Deus pode ser realmente sentida e realizada. Deus se torna, então, algo mais do que a simples palavra ou conceito mental: converte-se em Algo atual, real, uma Presença perceptível, vivenciada, tangível, dentro de nós.
Quase poderíamos dizer que vimos que vimos Deus face a face ou, pelo menos, que muitas vezes sentimos o Seu toque!
Quase poderíamos dizer que vimos que vimos Deus face a face ou, pelo menos, que muitas vezes sentimos o Seu toque!
Tenho sentido esta gentil Presença em meu íntimo e ás vezes fora de mim, pela contemplação de Deus; em meditar e habitar nEle como uma realidade sempre presente. Não importa o tipo de problema que estejamos enfrentando agora.
A solução está em conscientizar a presença de Deus em nosso íntimo e deixar que Ele vá adiante de nós para acertar as coisas; que Ele caminhe ao nosso lado como proteção; ou atrás de nós, como real proteção. Deus não pode ser definido ou analisado, mas compreendido como uma Presença invisível.
Ninguém jamais comete o erro de tentar compreender o que Deus é. Ele está além de nossa compreensão, porque a compreensão é finita e Deus é infinito.
Bem disse Maimônidas, o místico hebreu: "Dizer que Deus é, é tudo que se pode dizer ou conhecer de Deus. Dizer que Deus é bom, ou poderoso, ou presente, ou amor, nada mais é do que dizer que Deus é".
Esse é o único e necessário conhecimento. Dizer: Deus é, é compreender que não apenas Deus é, mas que se encontra mais próximo do que a nossa respiração; mais perto do que nossos pés e mãos.
Nesse reconhecimento, o lugar em que piso é solo sagrado e ouço o Pai dizer-me: "Filho, tu estás sempre comigo; tudo o que é meu é teu. Sim, tudo o que Eu Sou, tu és".
Todavia, da quantidade e qualidade da natureza infinita de Deus, só podemos demonstrar o grau de realização que tivermos atingido.
No entanto, por pequena que seja nossa realização da Presença de Deus em nós, isso já produz milagres em nossa experiência! Deus aparece como cumprimento da necessidade do Momento.
Em "êxodo" é dito que, quando Moisés conduzia o povo hebreu para fora do Egito, eles eram guiados durante o dia por uma nuvem; e de noite, por uma coluna de fogo. Mas estou seguro de que ele nunca pensou em demonstrar estas coisas. Talvez, a única coisas que Moisés mais desejava era de contar com a presença de Deus; a certeza de que, aonde ele fosse, Deus iria com ele. Era a convicção de que ele não podia estar fora de Deus, porque "nEle vivia, se movia e tinha o seu ser". E Deus nele estava.
Foi por esta realização que a presença de Deus se manifestou como nuvem durante o dia e como coluna de fogo, durante a noite, e mais tarde, quando foi necessário, como o maná caído do céu. Será que Moisés pensou no maná ou apenas conscientizou Deus? Quase posso dizer que ele orou: "Pai, onde estou, Tu estás. Onde Estás, eu estou, pois sou aquilo que Eu Sou. Tu e eu somos um".
Aprendemos que Jesus demonstrou a multiplicação dos pães e peixes para nutrir as multidões.
No entanto, ele apenas olhou para o céu e conscientizou a presença de Deus.
E este reconhecimento do único poder, do único suprimento, foi que multiplicou os pães e peixes, para atender à necessidade do momento.
Elias também demonstrou a presença de Deus quando, fugindo do deserto, era alimentado por um corvo. E também foi nutrido por bolinhos que uma pobre viúva partilhava com ele, com o óleo que não se extinguia; com a farinha que não acabava. Ele também tinha reconhecimento desta verdade: "Onde estou, Tu estás; onde Estás, eu estou, porque somos um". Foi assim que o suprimento lhe chegou no momento certo, pelo corvo e pela pobre viúva de Serepta. Mas estou certo de que Elias nunca pensou que um corvo lhe trouxesse comida ou uma viúva pobre lhe cozesse bolinhos.
Elias tal como é revelado pelas escrituras, era um homem que vivia, se movia e tinha o seu ser em Deus, constantemente, não vivendo, por um momento sequer, fora da Divina atmosfera. Ele nunca se preocupava com o que deveria comer, ou beber ou vestir. Ele tinha Deus: isto lhe bastava!
O apóstolo Paulo demonstrou a mesma confiança: "A Minha Graça te basta!" Não foi dito que o dinheiro era a suficiência; ou a segurança; ou bens. Deus apenas disse: "A Minha Graça te basta!" E onde a Graça de Deus está, há plenitude. Nada de Deus pode ser limitado por tempo e espaço. A graça está além Não há tempo ou espaço em que Deus não esteja. Ele habita em plenitude, para manifestar as coisas segundo as necessidades.
"Em Tua Presença há abundância de alegrias; em Tua mão direita há delicias perpetuamente". Por que preocupar-nos, então? Basta-nos a Presença de Deus!
Quando estamos em Sua Presença, estamos na presença da plenitude, da saúde, de suprimento, de harmonioso relacionamento e de serviço útil. E ainda sobrarão doze cestas!
A Presença transcendental - que chamamos Consciência de Deus, é a substância de nossa demonstração.
Quando temos a substância, que é Deus, temos tudo o que é necessário ao nosso desenvolvimento ou demonstração.
O problema de suprimento é constante. Não há um dia e nem um momento durante o dia em que não tenhamos necessidade de alguma coisa. Uma delas, muito necessária, é o dinheiro.
Mas o dinheiro toma a forma necessária, no tempo e lugar em que nos achamos.
Tenho viajado por todos os lugares. Nos Estados Unidos o dinheiro aparece como dólares; na Inglaterra como libras ou Shillings; na Alemanha como Marcos; na Suíça e na França como Francos. Muito raramente nos dão Dólares na Europa, Ásia ou Austrália. E nos Estados Unidos não nos dão outra moeda que não seja Dólares. Por que é assim? Porque o suprimento - Deus - é onipresente, mas toma a forma necessária segundo a experiência imediata.
Se, em vez de dinheiro, a necessidade fosse alimento, o suprimento viria como alimento.
Se fosse de transporte, apareceria como meio de transporte. A ideia é de que não nos devemos preocupar pela forma de suprimento ou com a forma de demonstração. Devemos apenas conscientizar a substância, que é Deus - exprimindo-Se como alta torre, fortaleza, saúde corporal.
Deus é a essência necessária, a substância, o tudo em tudo da demonstração. É a forma que cuida de si mesma.
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