Estar livre do condicionamento, dos efeitos de ações passadas, pode ser simplificado realizando a cada dia e, se necessário, várias vezes ao dia:
Eu de mim mesmo não posso fazer nada seja bem ou mal. Eu de mim mesmo não desejo fazer nem bem nem mal.
Eu desejo apenas ser um instrumento através do qual o amor de Deus alcança o mundo – não o meu amor, o amor de Deus; não os meus dons, mas os dons de Deus; não a minha bondade, mas a bondade de Deus.
A cada dia tenhamos a certeza de realizar que qualquer coisa que seja de natureza negativa que ainda esteja em nossa consciência não é nossa: é impessoal; é da mente carnal; e, portanto, não pode produzir nenhum mal.
Realize também que qualquer bem que esteja em nossa consciência, não é nosso bem: é o bem de Deus. Quando fazemos isso, nós estamos “morrendo diariamente” para nós mesmos, estamos saindo de debaixo da lei, porque agora nós não estamos semeando o mal e nem estamos semeando o bem.
Portanto, nós não iremos colher o mal, nem iremos colher o bem; nós seremos os instrumentos da graça de Deus.
Enquanto houver um semear e um colher, haverá um “eu” fazendo isso, mas, no momento em que não estivermos mais semeando ou colhendo haverá apenas Deus emitindo sua luz.
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