Introdução
Existe uma Essência em cada um de nós. Esta Essência constitui nossa verdadeira identidade e a fonte definitiva de nossa felicidade e realização.
A percepção consciente dessa verdade interior de nosso ser prepara o caminho para uma vida de harmonia e saúde.
Essa verdade interior é a mesma Inteligência que nos diz para respirar no momento seguinte a fim de mantermos nosso corpo e que diz aos pássaros para voar para o sul no inverno. Não é algo de que estamos normalmente conscientes, mas é algo que mantém e sustenta a vida.
Essa convicção permite-nos relaxar e deixar que nossa vida seja governada por esta Essência ao invés de deixá-la ser governada pelas marés sempre mutantes da sorte.
A meditação é um meio de entrar em contato consciente com esta Essência e relaxar a fim de permitir que Ela mantenha nossa vida sem nossa resistência consciente.
Existem várias formas de meditação e cada pessoa pode experimentar uma necessidade de abordagem diferente em épocas diferentes.
Existem, entretanto, alguns princípios básicos de meditação, e algumas formas de entrar em contato consciente com nossa verdadeira identidade – elas são sugeridas aqui. Esse pequeno texto é baseado nos ensinamentos espirituais de Joel S. Goldsmith, e as sugestões e técnicas são aquelas que ele mesmo empregou com sucesso em sua própria vida e na vida de milhares de pessoas que estudaram com ele.
Na linguagem espiritual, meditação é oração. Oração verdadeira ou meditação não é pensarmos sobre nós mesmos ou nossos problemas, mas sim contemplarmos Deus e as atividades de Deus, a natureza de Deus, a a natureza do mundo que Deus criou.
Cuidado para não levar nenhuma doença ou outros problemas para a meditação.
Esse tempo em particular é colocado à parte, dedicado e consagrado ao pensamento sobre Deus e o universo de Deus.
Nenhuma outra parte do caminho espiritual é mais importante que a meditação, porque é somente através da meditação que estamos capacitados a encontrar Deus, Eu e a verdade. Não há outro caminho.
Posição
A meditação se dá mais facilmente quando o corpo está numa posição que não interfere com o pensamento.
Tempo
Não pense em um tempo predeterminado para meditar, sejam cinco, vinte ou sessenta minutos.
Se você pensa no período de tempo você pode começar a pensar no fim do período de meditação, em vez de deixá-lo de lado e permitir que ele se auto-defina.
Talvez não seja necessário que você medite dois, três ou quatro minutos.
Por outro lado, pode levar seis ou sete ou oito minutos para você chegar àquele sentimento de paz que marca o fim da meditação. É também mais fácil não meditar de estômago cheio.
Frequência
O iniciante deve meditar três vezes ao dia ou, se isso não for possível, pelo menos duas vezes ao dia – pela manhã e à noite.
Gradualmente, esses períodos de meditação se tornam parte regular de nossa existência, e estamos meditando a qualquer e em todas as horas do dia ou da noite, algumas vezes por apenas meio segundo ou por vários minutos de cada vez, algumas vezes enquanto dirigimos o carro ou enquanto fazemos um trabalho doméstico.
Necessidade de se entender os Princípios Espirituais
Para meditar corretamente, é necessário entender pelo menos uns poucos princípios da vida, a fim de que estes possam ser abrangidos pela meditação.
A meditação que não traz em si a percepção consciente de um princípio espiritual pode levar a um silêncio mental sem qualquer efeito espiritual.
Por essa razão você deve saber porque você está meditando, e você deve saber também que princípios levar para a sua meditação.
Recomenda-se que você baseie suas contemplações, especialmente no início, no estudo de um livro de princípios espirituais, tais como a edição do “Novo Testamento” onde são demarcadas as Palavras de Jesus, ou “Praticando a Presença” de Joel S. Goldsmith (sem edição em Português), ou “Gênesis: O Segredo da Oração” de Virginia Stephenson (sem edição em Português).
Diferentes Tipos de Meditação
Existem muitos tipos diferentes de meditação e eles são como frutas deliciosas que acrescentam variedade e alimento nas diferentes situações da vida. O primeiro e mais recomendado tipo de meditação é o contemplativo.
Na Bíblia nós lemos: Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Isso é o que acontece durante a contemplação – nós ponderamos idéias espirituais, mantemos a nossa mente na realidade transcendental.
Existem meditações de dez-segundos para serem usadas como lembretes ao longo das atividades diárias. Existem também as meditações contemplativas mais longas de talvez dez minutos de duração, para a contemplação da verdade e a efetiva comunhão com o Pai interior.
Uma comunhão tem alguma coisa de ir-e-vir em sua natureza. Você fala com Deus: Obrigado, Pai, porque a Tua graça está sobre mim.
Depois que você tiver falado a sua prece, há uma pausa, um ouvir da Voz interior: Filho, tu estás sempre Comigo; tudo o que Eu tenho é teu.
Na medida em que orações e meditações se tornam mais e mais uma forma de vida, você descobre que alguma coisa de natureza incomum acontece.
O Reino de Deus, esta Presença de Deus que está dentro de você, se faz conhecido por você. Eventualmente, esses momentos de reflexão espiritual e de escuta interior tornam-se a substância que preenche a estrutura de sua vida.
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