quinta-feira, 17 de agosto de 2017

NÃO LUTE COM A ILUSÃO - JOEL S. GOLDSMITH



Se for chamado a dar ajuda espiritual a alguém, tente abandonar a prática de fazer afirmações e negações. 
É uma verdade sagrada que Deus é o único agente de cura. 
Uma ilusão deverá ser dissipada; porém, seria tolice crermos que isso possa ser feito pela mente humana. Assuma como absoluta a frase de Jesus: “Eu, de mim mesmo, nada faço.”

Eis a atitude que devemos tomar: sentados, de olhos fechados, deixarmos que o vento se manifeste. 

O trabalho será assim realizado. 

A cura ocorrerá por não depender de conhecimento ou de compreensão humana da Verdade.  

A confiança em Deus na própria Verdade, dissipará a ilusão da mente mortal. 

O Verbo divino expresso será a prece. 

Não há nada neste mundo que não se possa realizar mediante o recebimento do Verbo divino  no pensamento. 

O erro  ou o mal, sendo irreal – um sentido ilusório – não pode ser exteriorizado (nunca pode ser uma pessoa, lugar ou coisa). 

Você não viverá harmoniosamente enquanto não entender a natureza da ilusão como sendo uma forma de hipnotismo coletiva, ou crença universal. Até então, irá temer ou odiar esta ou aquela forma de ilusão.

Mas a ilusão, independentemente da forma com que possa aparecer – se como pessoa ou condição – não é para ser temida, odiada, vencida ou destruída: é simplesmente para ser reconhecida como NADA.

Pecado, doença, morte – não são problemas: são as formas sob as quais a ilusão única aparece. 

O mal é sempre ilusão, embora possa aparecer como pessoa, condição falta ou limitação.

Quando a ilusão é tratada como hipnotismo – o nada querendo ser alguma coisa – ela desaparece em sua nulidade. 

Lutar contra seria fatal. Sempre aquilo que estiver aparecendo como mal estará sendo meramente uma sugestão mental agressiva. 

E você, com esta percepção irá vê-la se auto-destruindo. 

Assim, diante de qualquer tipo de ilusão de mal, lembre-se: ela não tem poder algum para ser além do que é: miragem, nada. 

Para ilustrar essa nulidade do mal, analisemos uma parábola oriental do homem que confundiu uma corrida enrolada com uma cobra:
“Por volta de 500 A.C. Foi escrito. É Fácil acontecer de um homem, ao se banhar, pisar numa corda e imaginar que se trate de uma serpente. 
Ficará aterrorizado e tremerá de medo, antecipando todo o sofrimento causado pelo veneno dentro de seus pensamentos. 
Que alívio não irá sentir ao  perceber que a corda não é uma serpente! 
A razão de seu susto era o seu erro, sua ignorância, sua ilusão. 
Se a natureza verdadeira da corda for reconhecida, ele recuperará a sua tranquilidade mental: ficará alegre e feliz. 
Este é o estado mental daquele que reconhece que não existe nenhum ego pessoal, e que a causa de todos os seus problemas e cuidados é uma miragem uma sombra um sonho.”

Ao senso material, pecado e doença aparecem como entidades reais, tendo substância, lei, causa e efeito.

Ao senso material, o pecado e a doença parecem sólidos e pessoais. Mas, para a consciência espiritual,  ambos são irrealidades, existindo apenas como o produto da crença universal numa identidade apartada de Deus.

Na metafísica, as curas do pecado e doença surgem à medida da conscientização da infinitude – da totalidade absoluta da eterna Vida e suas manifestações, e da irreal natureza de qualquer forma da ilusão.   

  





                                GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO



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