sábado, 26 de agosto de 2017

A Grande e Única Demonstração -JOEL GOLDSMITH





Aprender a importância da meditação (no sentido que lhe damos aqui) é um dos primeiros requisitos no desenvolvimento da consciência espiritual.

A partir de nossas capacidades intelectuais, de nossos conhecimentos e quantidade de informações adquiridas - nossa consciência espiritual se expande somente com o exercitamento da meditação. 

A consciência espiritual só pode ser desenvolvida no silêncio da receptividade e entrega ao Divino interno - não pelo pensar, ouvir ou ler. 

Um minuto real de silêncio interno nos desenvolve mais do que vinte e quatro horas de leitura. 

Eis porque, ouvir palestras, ler, estudar, devem ser meios que nos capacitem a alcançar aquele silêncio interno, conhecido como meditação. 

Quando meditamos e abrimos a Alma interna ou faculdade espiritual, não só podemos compreender melhor as coisas que conhecíamos nebulosamente, mas também coisas de que nunca havíamos ouvido falar.

Na quietude e no sossego do silêncio, tornamo-nos capazes de receber aquilo que não pode ser captado pelos ouvidos comuns. 

Quanto mais amiúde meditamos - não em extensão de tempo, mas por pequenos períodos, ainda que de apenas 1, 2 ou 3 minutos - tanto mais rapidamente desenvolvemos nossa consciência espiritual. 

E tanto mais a harmonia espiritual se manifestará em nossa experiência. 

Ao fechar nossos olhos e mergulhar na escuridão interna, lá encontramos o reino de Deus inteiro, pronto para derramar-se em nossa mente, em nosso coração, em nosso corpo, em nossas atividades e relacionamentos e até mesmo, em nossa carteira.

Fechar os olhos é uma atitude expressiva: de fechar as janelas dos sentidos para o mundo e abrir-nos ao Ser profundo. É convidar Deus ou o Espírito a ensinar-nos, a banhar-nos com Sua luz, a abençoar-nos com Sua plenitude. 

Ao aquietar-nos e entregarmo-nos, o Espírito Se exprime em nós como Graça. A Medida de nosso Ser é a Infinitude.

O primeiro e maior princípio deste Caminho - sobre o qual se fundamenta toda a sua atividade - é que Deus constitui o Ser individual - meu e seu.

Deus é a minha mente, a minha vida, a Alma, o espírito. 

Deus é a minha capacidade. 

Portanto, tenho acesso à Inteligência Infinita, à Vida eterna e infinita. Tenho acesso ao suprimento infinito, à harmonia infinita, à paz, à perfeição e a todas as coisas que representam a infinitude de Deus. 

Esta infinitude pode ser trazida à nossa experiência na medida de nossa compreensão da Verdade: Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". 

Notemos: não é a Verdade que liberta, mas a compreensão dela. 

Saiba, então: nada menos que a infinitude constitui a natureza e o caráter, a qualidade e a quantidade de nosso Ser.

Podemos demonstrar essa infinitude, na medida de nossa realização e atingimento dessa compreensão. 

O simples conhecimento de que Deus é a nossa Mente, não nos capacita a ser infinitamente inteligentes. 

Só a convicção de que Deus constitui a nossa Mente é que faz a sabedoria infinita de Deus acessível à nossa consciência individual, para fazer-nos compreender, saber, discernir e manifestar. 

Jesus disse: "Eu, de mim mesmo, nada faço". 

Podemos ir além e dizer: "eu, de meu próprio ser, não posso ser nada; eu, de meu próprio ser não posso ter nada; mas devido à minha sintonia ou unicidade com Deus, tudo o que o pai tem é meu". 

Esta infinitude de Deus torna-se individualmente nossa, por decorrência de nossa ligação com Ele; de nossa conscientização da Verdade.









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