Nunca solucionaremos os nossos problemas individuais, nem os nacionais ou internacionais, tentando mudar as pessoas, curá-las, reformá-las, ou enriquecê-las.
Só conseguiremos trazer harmonia ao nosso mundo individual, se pudermos ver cada coisa, pessoa ou situação discordante, como um filme produzido por esta substancia ilusória chamada de sonho da existência humana, ilusão universal, hipnotismo universal, crença universal, ou se você preferir, o nada universal, que aparece como pessoas e condições.
Nunca tente salvar um moribundo; nunca tente enriquecer um pobre, nunca tente curar um doente.
Lembre-se que está lidando, não com uma pessoa, não com uma condição, não com uma coisa, mas, com uma sugestão hipnótica, com uma influência hipnótica, com um quadro hipnótico, que não tem existência fora da mente humana, da crença humana, da aparência humana. Nesta realização, você destrói todo o tecido do qual o erro é constituído.
Cada condição limitante, seja nas finanças, saúde, moral, ou condições de vida, não é outra coisa senão a expressão de um hipnotismo universal, de uma ilusão universal, de uma crença numa existência separada de Deus, da crença de uma causa separada de Deus, de uma substância separada de Deus, de uma sabedoria separada de Deus.
Toda esta série de crenças constitui uma influência mesmérica que nos faz ver pessoas, lugares, coisas e condições limitadas.
Você pode quebrar este sonho Adâmico nas partes que o compõem e encontrará que este sonho Adâmico é feito da crença do bem o do mal, da crença da vida sem Deus, da lei sem Deus, de uma substância, de uma atividade ou de uma causa sem Deus.
Sempre que for chamado para ajudar na solução de um problema, verifique que quase sempre haverá uma pessoa envolvida nele, mas, já que Deus é o único principio criativo, o filho de Deus não pode se envolver com problema algum; o problema será apenas a crença de uma existência sem Deus.
Perceba que cada problema que lhe é apresentado, sempre vem como uma condição. É uma condição de Deus? Não, pois se fosse uma condição de Deus, não apresentaria problema em absoluto. O mero fato de se apresentar como uma condição, já revela que é uma aparência que não tem existência real, pois na verdade não existe pessoa nem condição sem Deus.
Toda e qualquer aparência contrária, deve ser parte do que se chama "sonho de Adão", ou sonho mortal, ou sentido mortal da existência, que Jesus chamou de "este mundo".
Deveríamos achar muito fácil solucionar todos os casos que se nos apresentam em busca de ajuda, simplesmente dizendo, "este mundo", e desfazê-los com um sorriso, sabendo que eles são apenas condições de este mundo, do mundo ilusório, não do mundo real, não do mundo de Deus.
É como se saíssemos à rua e víssemos as crianças brincando um jogo que consiste em desenhar um círculo de giz no chão, e aprisionar uma criança dentro dele. Esta criança dentro do circulo, não pode sair dali, até que alguma coisa seja feita para resgatá-la.
Entretanto, você, ao invés de tentar tirar a criança do círculo, sorri, olha para ela e diz: Oh!, Mas aquilo é apenas o mundo das crianças.....!!, e vai se embora, sabendo que, na realidade, a criança não está presa.
Se você se acostumasse à ideia de que tudo que aparece limitado por qualquer sentido, seja uma pessoa ou uma condição, é parte "deste mundo", quer dizer, o mundo de sonho, o mundo de Adão, o mundo irreal, e fosse embora sem ligar para ele, descobriria logo, quão depressa a ilusão desapareceria para seu paciente, seu amigo ou seu parente.
Testemunhamos algumas condições externas ou pessoas más, porém se existe um Deus em tudo, não pode haver tal coisa como uma pessoa, lugar ou coisa má.
A dificuldade é que, primeiro vemos a aparência e logo procuramos fazer alguma coisa a respeito da aparência, e assim fazendo, ficamos enredados, nos envolvemos e calmos na armadilha.
Se no entanto, víssemos - quer isto seja uma pessoa,um lugar ou uma condição - e instantaneamente lembrássemos que o fundamento disto é um sonho, o sentido ilusório de um universo separado de Deus, ou "este mundo", e passássemos ao largo dizendo: Oh! É apenas "este mundo", acabaríamos logo com o sonho.
Acordamos do sonho da limitação, no momento em que, por nós mesmos, nos tomamos desipnotizados.
Tenho dito que este é o ano em que nossos estudantes devem ser mais diligentes, em acabar com o sentido mesmérico que os ata às crenças humanas, e isso só se consegue aprendendo o principio que não há em realidade nem bem, nem mal.
Ao aceitar tanto o bem como o mal, perpetuamos o sonho. Nos seus estudos metafísicos anteriores, você já aprendeu que todo erro é uma ilusão.
Mas no caminho Infinito, você deve ir um passo além e compreender que o sentido finito do bem, também é tão ilusório quanto o erro. Você chega a esta consciência através da realização diária que não há nem bem nem mal na forma, mas que o Espírito é a realidade subjacente a tudo.
Tente compreender que esta, é a crença do bem e do mal, que perpetua o sonho e mantém você fora do Jardim do Éden.
Um praticista é uma pessoa que, em certa medida é desipnotizada, que num certo grau, não teme as aparências e não cessa de anulá-las. Fora no mundo, há pecado, doenças e morte. Uma pessoa que não seja praticista olha e diz: "Oh!, Que terrível!!".
Se, no entanto, o praticista tenha alcançado realmente um estado de consciência de praticista, olha e diz: "Tch..Tch... este mundo", hipnotismo, nada, e contínua a viver.
Só existe uma coisa impedindo a harmonia em nossa experiência pessoal, e esta é, um sentido universal de uma vida ou uma seidade separada de Deus, ou de uma lei à parte de Deus.
E existe somente uma maneira de romper este sentido de limitação, e este é retirar-se da batalha do mundo, retirar-se da batalha e da oposição a pessoas ou condições.
Obrigado!
ResponderExcluirMuito esclarecedor, namastê
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