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Levada ao máximo, a Comunhão resulta em *União* com Deus; então, tal estado de consciência é alcançado e se torna possível a qualquer hora do dia ou da noite; recolhermo-nos interiormente e sentirmos a Presença do Senhor.
É como se Ele tivesse dizendo: “Caminho a teu lado, mas agora estou dentro de ti”.
Finalmente, a voz silenciosa: _“Até o presente tenho estado dentro de ti, mas agora EU SOU TU, EU penso, falo e ajo como tu.
Tua consciência e Minha consciência são Uma e a Mesma, pois agora, há somente MINHA CONSCIÊNCIA”._
Alcançando esse estado, já não há comunhão, não há mais dois, há somente UM e esse é Deus, expressando-se, revelando-se, realizando.
É o casamento místico em cujas núpcias somos testemunhas de nós mesmos, tornamo-nos
Aquilo que Deus juntou, na União Indissolúvel que existiu desde o princípio: _“Eu e o Pai somos Um”._ Nessa união mística, todas as barreiras se diluem e mesmo nossas opiniões intelectuais se dissolvem na Sabedoria Universal.
Há completa rendição do ego ao UM universal. _“Tudo que tenho é Vosso, minhas mãos, a totalidade de meu coração, de meu corpo, não necessito de nada nem de ninguém.
Dentro de mim está tudo o que eu preciso – pão, água e vinho”._ Esse é o nível da experiência espiritual.
Na comunhão sentimos nosso amor fluindo para Deus e o amor de Deus fluindo em nós, como transborda o amor materno sobre seu amado filho.
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