A iluminação conduz à *Comunhão*, estágio no qual há trocas recíprocas, algo fluindo de Deus para nossa consciência e desta para Deus.
É a meditação o caminho do mais intenso grau, jamais experimentado, mas nós não devemos conduzi-la, Deus é que a conduz. Ela não pode ser produzida por esforço algum de nossa parte, não pode ser forçada, a nós cabe pacientemente esperar e sentir o jubiloso e tranqüilo intercâmbio entre o Amor de Deus que nos toca e nosso amor que a Deus retorna.
Na Comunhão, a atividade de Deus é contínua, sempre presente, eventualmente, é atingido um ponto de transição em que se opera uma transformação radical, já não vivemos nossa própria vida, Cristo vive em nós, e através de nós.
Tornamo-nos meros instrumentos dessa divina atividade; já não temos vontade própria, já nada desejamos, vemos quando e para onde fomos enviados, já nada temos de nosso, nem provisões, nem mesmo saúde.
Deus está vivendo Sua vida como nossa vida. Então, o manto do Espírito nos envolve e se alguém toca nossa consciência, é o Manto do Cristo que ele toca, ainda que seja apenas a fímbria do Manto, a cura e a redenção se manifestam.
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