A Meditação conduz à *iluminação* que se torna *comunhão* e por fim *união*.
A *iluminação* é uma experiência individual que não está relacionada com qualquer rito externo ou forma de adoração.
Depende exclusivamente de nossa própria realização.
É uma experiência que se processa dentro de nós mesmos, inteiramente à revelia de qualquer outra pessoa. Não pode ser praticada por ninguém, marido ou mulher, filho ou amigo, nem buscada em companhia de outros.
É necessário isolar-se no íntimo santuário do próprio ser e aí realizar sua experiência de Deus.
De certo modo é possível repartir nosso aperfeiçoamento com outros que já sejam iluminados ou estejam no Caminho da Iluminação, mas lembremo-nos sempre de que a experiência de Deus é individual. Se ela vier a nós no meio de uma multidão, mesmo assim, continuará solitária, sem nenhum participante.
A iluminação é acessível a todo indivíduo sequioso de consegui-la, de acordo com a intensidade desse desejo.
Após os primeiros vislumbres, muitas tentações nos arrastam, mesmo Jesus enfrentou tentação de carência, a tentação da fama e a tentação do poder pessoal. Resistiu a elas e a todas superou.
Essas mesmas tentações sitiam o ser humano e muitas vezes se multiplicam, tão logo ele consiga, mesmo que seja um grau mínimo de iluminação espiritual.
Progredindo na Senda, essas tentações desvanecem, uma por uma, persistindo apenas o egoísmo, a tentação de acreditar que o eu da personalidade (ego) pode ser ou fazer algo.
Essa também acabará cedendo ao Cristo erigido em nós.
Não há limite para a profundidade da Cristificação.
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