sábado, 29 de julho de 2017

Abrindo a Porta a Deus -Joel S. Goldsmith






"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." - Apocalipse 3:20


A Presença espiritual Se mantém sempre à porta de nossa consciência, tentando entrar. 

Por ignorância espiritual, desconhecemos esse fato. Temos vivido fora de nós mesmos, à mercê de toda sorte de influências externas, passando por várias experiências, algumas agradáveis, outras enfadonhas, mesquinhas, pecaminosas, que poderíamos ter evitado, se tivéssemos encontrado o céu na terra. 

Ninguém nos havia dito que o Divino, o Eu em nós, está constantemente à porta de nossa consciência, batendo para que Lhe abramos nossa mente, a fim de que Ele assuma um governo sábio e amoroso em nossa vida. 

Entregues a nós mesmos, lutávamos. Defendíamo-nos. Vivíamos mal, como grande número de pessoas que não se encontraram ainda.

Agora, através desta revelação, chegou o tempo de adquirirmos um novo senso de vida, pela experiência de que nosso corpo é o templo do Deus vivo, ao Qual devemos consagrar nossa vida.

Dedicação

Todos os dias, devemos dispor de um período em que possamos fechar os olhos e nos voltar para dentro de nós mesmos, convidando Deus a entrar.

Em sentido metafísico, porém, Deus não entra e nem sai, pois nada tem de natureza material; não pode limitar-Se a ficar dentro ou fora de coisa alguma, já que é onipresente, isto é, está sempre e ao mesmo tempo fora e dentro, acima e abaixo de tudo, porque permeia tudo.

Portanto, se Deus, como Infinidade, é Onipresente, no momento em que Lhe abrimos a porta --- imagino essa porta como sendo a minha mente --- apercebemo-nos de que Sua Presença e Infinidade inundam nossa consciência e no guiam ao estado da Graça! 

A Graça de Deus é o poder, a Presença e a sabedoria que “excede todo o entendimento”. 

A Graça de Deus é o que nos confere, como recompensa por Lhe abrirmos nossa “porta”, a auto-realização, seguida de seus frutos.

Se não negligenciarmos, horas virão em que seremos guiados, intuídos, beneficiados, abençoados. Mas a dedicação a Deus deve ser renovada e realimentada em cada meditação. Para isso, procurem vivenciar a essência destas palavra:

“Eis que estou à porta, e bato (...)”. Abro minha consciência a Deus, imortal e infinito. Ele habita em mim e eu n’Ele. Assim, a Consciência divina me permeia. Minha mente, minhas emoções, meu corpo, meu trabalho, meu lar, minhas recreações, meus relacionamentos, minhas aptidões, são dedicados a Ele. Consagro-Lhe tudo o que sou e tenho. Faço-me um instrumento consciente de Sua vontade, para que Ele realize minha parte em Seu plano”.

A sincera consagração aos desígnios divinos, leva-nos a um estágio mais alto, no qual podemos compreender porque algumas pessoas progridem intensamente em suas atividade espirituais, enquanto outras não. 

Por ignorarem a natureza da dedicação, consideram-na uma qualidade humana, uma virtude de sua personalidade. Ufanam-se de serem consideradas pessoas incomuns e dedicadas. 

A dedicação se converte, pois, em glória pessoal, não numa consagração a Deus. 

Torna-se uma dedicação a si mesmo (personalidade), e nada pode acrescentar ao íntimo como crescimento.

Pela consagração correta, a vida passa a ter um propósito espiritual, que inclui o serviço humilde, amoroso e altruísta ao próximo, por amor a Deus, como foi dito: “Em verdade vos digo, o que fizestes a alguns destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizeste” (Mateus 25:40)









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