domingo, 25 de setembro de 2016

“O Que é que eu posso fazer com uma miragem”? JOEL GOLDSMITH


 





A CURA ESPIRITUAL só é realizada quando não há resistência no pensamento de quem está curando, com relação às circunstâncias ou à pessoa: “concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás com ele no caminho”. 

Em grande parte do trabalho de cura, quando se faz uso de negações e de afirmações, imediatamente é estabelecida uma resistência ao erro. 


Erro é sempre uma miragem, uma hipnose.

Lembre-se de que o erro não é uma coisa, nem uma condição, nem é uma pessoa. 

Portanto, ao estabelecer essa resistência, você quase está criando a coisa que está resistindo.

Deus é a Substância Espiritual Única. Na cura Espiritual, reconheça que o erro não existe como uma realidade, não importando sob que forma apareça – pecado, doença, carência ou limitação. 



Quando o problema lhe é apresentado, não lhe oponha resistência, não o negue nem o afirme, mas assuma a atitude de não resistência, uma indiferença divina – não erguendo uma muralha mental contra ele, não tentando sobrepujá-lo, não tentando negá-lo. 


Deixe que sua atitude seja de liberdade em relação ao medo, compreendendo que você não tem de resistir a uma miragem, que você não está indo separar os trilhos nem erguer o céu para além da montanha.

É como se Jesus estivesse diante de um homem com um braço atrofiado e dissesse: “Estende a tua mão”.

O que fazia com fosse possível para Jesus dizer a um homem com o braço atrofiado ou para o aleijado: Levanta-te e anda? 

O que fazia com fosse possível para Jesus dizer a um homem com o braço atrofiado ou para o aleijado: Levanta-te e anda? 

Isso só podia ser dito porque toda vida dele tinha sido um reconhecimento contínuo de que não havia nada que pudesse deter aquele homem, não havia presença ou poder no braço, na perna ou nas costas, que tivesse alguma coisa a ver com o fato de ele se levantar, se refazer e sair andando. 

Agora, quando alguém lhe pede ajuda, em vez de reagir dizendo: “o que eu penso a este respeito? O que eu sei? Isso não é verdadeiro, isso não é real” – procure compreender o que quero dizer quando eu lhe digo para sorrir, porque você sabe que o que você tem a fazer é reconhecer que se trata de uma miragem. 

A consciência de Cristo não resiste ao erro; Ele não reconhece o erro como um poder. 

Jesus disse a Pilatos: “Nenhum poder terias contra mim, se não te fosse dado do alto”.
Você se lembra que, quando caminhou sobre a água, Jesus não aceitou a lei da física que declara que um corpo de maior densidade do que a água tem afundar.

A Consciência Espiritual não concorda em pensar na crença de qualquer erro que exista como uma presença ou como um poder. Ela aparece em qualquer fase ou forma de erro como se você estivesse assistindo a um filme sabendo muito bem, quando o filme termina que o homem que acaba de receber um tiro vai se levantar, sacudir a poeira e aprontar-se para interpretar outra cena. Você fica sentado, tranquilo, sabendo o tempo todo que é apenas um filme e que você está assistindo ao desenrolar de um trecho de ficção.

Em sua experiência humana, você assume muito essa mesma atitude, não criticando, julgando, condenando sentindo-se triste por quem está por baixo, ou por uma pessoa doente ou pecadora, não elogiando aqueles que você julga bons, mas reconhecendo, como proveniente de Deus, todo o bem que não tem mais realidade ou poder para fazer qualquer coisa do que a fita na tela ou a miragem no deserto.



Quando você alcança esse estado de consciência, em que cada pedido de ajuda desperta em você apenas uma resposta: “ O Que é que eu posso fazer uma miragem? 


Você começa a sentir a verdadeira cura espiritual, a cura de Cristo, o mesmo tipo de cura realizando por Jesus e pelos apóstolos, curando sem apreensões e sem o uso do poder para vencer qualquer mal. 

Quando esse estado de consciência é alcançado, você está no lugar onde todos os pedidos de ajuda despertam em você nada mais nada menos do que um “O Que é que eu posso fazer com uma miragem”?










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