Ao sermos capazes de compreender a natureza do universo espiritual, as formas deste mundo começarão a desaparecer: formas de doença, pecado, falsos desejos, falta e limitação.
Todas elas irão sumir, dando lugar às condições e relacionamentos harmoniosos, que serão manifestados de nosso estado de consciência mais elevado.
Nosso mundo é a exteriorização de nosso estado de consciência; o que semearmos, colheremos.
Se semearmos na carne, colheremos corrupção: pecado, doença, morte, falta e limitação.
Se semearmos no Espírito, colheremos a vida eterna.
A palavra “semear” pode ser interpretada como “ser consciente de”.
Se estivermos conscientes de que o reino espiritual é o real, enquanto aquele testemunhado pelos cinco sentidos é sem poder, temporal, o “braço de carne”, estaremos semeando no Espírito e colheremos harmonia no corpo, na mente, no bolso e nos relacionamentos humanos.
Se continuarmos a temer o ”homem em cujas narinas há um sopro”, se continuarmos a temer infecção, contágio e epidemias, estamos semeando na carne; por sua vez, se percebermos que todo o poder está no invisível, estaremos semeando no Espírito, e colheremos a harmonia divina.
O Meu reino, o Cristo-reino, é o real, e ele é poder.
Tudo que nós vemos, ouvimos, provamos, tocamos e cheiramos, o reino temporal, é a ilusão, e não é poder.
O caminho espiritual é o solo de treinamento onde nós adquirimos a convicção de que o mundo temporal está apresentando meramente um quadro de poder temporal, e poder temporal não é poder.
O Invisível, somente, é poder; o Invisível que constitui o Eu que realmente somos.
Vamos considerar aquela ideia em relação ao nosso corpo. Porque nosso corpo é visível, não existe poder nele; ele não pode ser saudável ou doente; o poder está no Eu que nós somos.
Se acreditarmos que este corpo tem poder, estaremos dando poder ao universo temporal.
Olhando para o mundo finito e para o corpo finito, poderemos mudar inteiramente a nossa experiência pela conscientização:
Como você é efeito, o poder não está em você;
o poder não está nesse corpo,
e meu corpo não pode responder-me. Eu falo a ele, e lhe asseguro que Eu sou sua vida,
Eu sou sua inteligência,
Eu sou sua substância,
Eu sou sua lei – aquele Eu que Eu Sou –
e então, o corpo tem que obedecer.
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