No livro Interpretação Espiritual das Escrituras, você chegará ao lugar onde repeti o Princípio Áureo do Evangelho, do Sermão da Montanha, que é enunciado: “tudo o que desejais que os homens vos façam, fazei vós a eles”.
Mostrei nesse livro, a partir dos registros que realmente existem, que esse código de Conduta não teve início na Era Cristã, nem mesmo na Era Judaica. Vai muito além da época na qual registros e manuscritos e de tempo.
Temos esse ensinamento: “Tudo que desejais que os homens vos façam, fazei vós a eles”, na Escritura Hebraica e na Escritura Oriental.
Vêmo-lo repetir na literatura grega e nos escritos romanos. Desde o início, a filosofia repetiu o ensinamento: “Tudo que desejais que os homens vos façam, fazei vós a eles”.
Temos, então, que aceitá-lo, exclusivamente, como um ensinamento cristão ou como um ensinamento revelado por Deus aos homens, através dos tempos?
Devemos ampliar a estreiteza da religião ortodoxa, até chegarmos ao ponto de aceitarmos Deus como manifestação do Seu próprio Ser, revelando a verdade sobre todos e para todos os homens, em toda a Escritura.
É impossível para nós, como metafísicos, receber um telefonema ou telegrama pedindo ajuda e sermos capazes de dar essa ajuda, instantânea e espiritualmente, se pararmos por um segundo para pensar de o chamado vem de um católico, de um protestante, de um judeu ou de quem quer que seja o inimigo naquele momento.
A menos que em nosso coração e a Alma que acreditemos realmente nisso, não podemos curar espiritualmente, até que todo o pedido de ajuda nos traga um SENTIMENTO DE AMOR - PERCEPÇÃO de que esta pessoa é em verdade o mesmíssimo SER ESPIRITUAL QUE SOMOS, ou seja, este sentimento de amor não se manifestará como o amor por uma pessoa - não há pessoa que não seja o Cristo que Somos.
No decorrer dos acontecimentos, nós nunca encontraremos um décimo das pessoas que nos pedem ajuda, uma vez que atingimos essa Consciência Espiritual de SER.
Os pedidos virão de todas as partes do mundo, e virão através de cartas, telegramas e telefonemas.
Não saberemos se o pedido é de um metafísico, se é de um católico ou de um protestante, ou se é de um prisioneiro no calabouço. E é melhor assim, desde que nossa resposta imediata seja:
“Este é o Verdadeiro Cristo de Deus aparecendo-me como um pedido individual de ajuda, como uma pessoa individual, como uma solicitação individual”.
Tudo o que pode ser aceito em minha consciência é Deus – o campo de percepção que Eu sou – é Deus – Espírito perfeito onipresente, tudo o que aparece é a minha própria consciência- QUE SOU – é Deus - se manifestando/aparecendo como indivíduo, quer essa manifestação se apresente como pessoa, lugar ou coisa.
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