[...] Acima desta vida dos sentidos, há o Universo do Espírito governado pelo Amor, povoado pelos filhos de Deus que vivem na casa ou no templo da Verdade.
Este mundo é real e permanente; sua substância é a eterna Consciência. Nele não se percebe desarmonia nem bens efêmeros e materiais.
Agora, neste momento de elevação de consciência, conseguimos ver, embora difusamente, a nós mesmos livres das leis mortais, materiais, humanas e legais.
Vemos-nos separados e afastados da escravidão dos sentidos, e vislumbramos em parte as ilimitadas fronteiras da Vida eterna e da infinita Consciência.
Os grilhões da existência finita começam a cair; os rótulos começam a desaparecer.
À medida que nosso pensamento se focaliza em Deus, nas coisas do Espírito, maior é a liberdade que obtemos das limitações.
Não pensemos nem nas discórdias nem nas harmonias deste mundo.
Não temamos o mal nem amemos o bem da existência humana. Começam a se desfazer os laços terrenos; as cadeias da limitação caem; as condições de erro cedem lugar à harmonia espiritual; a morte dá lugar à vida eterna.
A compreensão instantânea de tudo o que podemos usar para ter uma vida abundante, surge dos inesgotáveis recursos de nossa Alma.
Nenhuma das coisas boas nos é negada quando olhamos acima das evidências físicas, para o grande Invisível.
Olhe para o alto, para o alto! Eu — o teu Eu — nunca um sentido pessoal de eu — nunca uma pessoa, mas o teu Eu — estou sempre contigo.
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