quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A UNIVERSALIDADE DA VERDADE- 1









Encontramos confirmação desta verdade no Velho e no Novo testamento.


Lemos no velho testamento:


“Tu o conservarás em paz, aquele cuja mente está firme em ti”

“Reconhece-o em todos os caminhos, e ele aplainará a tua senda”

Por toda a Bíblia, encontramos enfatizada a necessidade de reconhecer Deus como a realidade de nosso ser.

Quando nos voltamos para Jesus, encontramo-lo dizendo:

“Eu nada posso fazer de mim mesmo”

“Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou”

“O Pai, que habita em mim, é que realiza as obras”.

E Paulo nos diz:

“Tudo posso naquele que me conforta”

“Eu vivo ,mas já não sou eu, é o Cristo que Vive em Mim”.

É como o início do Salmo 91: “Ao que está sob a proteção do Altíssimo”. 

Então, as outras coisas – as coisas – as coisas más – não o atingirão, e todas as coisas boas, sim.

Devemos querer a verdade, na qual estamos habitando e que estamos permitindo que habite e nós, se torne a fortaleza, se torne a rocha.

Não precisamos de um revestimento de aço para as nossas Bíblias, não precisamos de armadura, não precisamos de dinheiro no banco, não precisamos de uma herança de títulos e ações. 

Não quero dizer que não devamos ser ricos, quero dizer que não precisamos sê-los.

Chegamos a um grau de consciência, no qual esta verdade se torna realmente o nosso abrigo e proteção, se torna fortaleza, se torna o nosso revestimento de aço, se torna nossa conta no banco, a nossa fonte de suprimento e o nosso próprio alimento.

No Deuteronômio, encontramos o primeiro mandamento:

“Amarás o Senhor teu Deus, com todo o coração, com toda alma, com todas as forças”

Com todo o coração, ame o senhor. E não tenha outros deuses antes Dele. Reconheça só a sua PRESENÇA. 

Voltamo-nos, então, para o Levítico e lemos:

“Amarás a teu próximo como a ti mesmo”.

Aqui, temos dois mandamentos do Velho Testamento, que se tornaram a verdadeira base do cristianismo, porque, quando perguntaram a Jesus sobre os mandamentos, ele respondeu com o Primeiro Mandamento e acrescentou-lhe o segundo:

“Amarás o próximo como a ti mesmo” ele transformou essas duas leis hebraicas na base do ensinamento cristão.

Por que é necessário e importante para nós, antes de mais nada, conhecer estes dois mandamentos e, depois, saber que eles são ensinamentos do Velho como também do Novo testamento?

Há uma razão muito importante para isso. É importante conhecer os mandamentos, independente de onde vieram, porque explicam o princípio de todo o nosso trabalho que é a Totalidade de Deus e a Universalidade daquela Verdade.

Em outras palavras: Tudo o que é verdade em Deus é Verdade no ser individual.

Este ser individual é todo judeu e todo gentil, é todo protestante e todo católico, é a verdade de todo hindu e muçulmano, é toda pessoa no Universo, seja branca, preta ou amarela.

Se não aceitarmos a Universalidade desta Verdade, deveremos incorrer no mesmo erro que causou todas as guerras, as divergências e as doenças futuras.

Este erro está na crença de que somos algo separado e à parte de Deus, se não somos, alguém o é.









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