Todos os dias somos confrontados com a dor da morte, seja de um amigo, um parente ou um estranho em um país distante.
Todos o dias o pensamento da morte é conscientemente trazido à nossa mente. Nessas horas, mesmo que a dor não nos diga respeito devemos lembrar que Deus é UM.
Deus é a Única Vida - eterna, imortal, infinita, sem começo e sem fim.
Há somente um Deus, portanto, há apenas uma Única Vida.
Dar poder a qualquer coisa externa à Consciência é idolatria, é o reconhecimento de um poder separado de Deus.
Precisamos chegar à convicção interior de que o poder não existe na forma - não importa quão boa ela seja.
Qualquer forma pode viver e morrer, mas o Espírito continua para sempre, se renovando e se reformando.
Como fomos educados para encarar a vida apenas no seu aspecto material acabamos prisioneiros desse conceito e, assim, cometemos idolatria, em outras palavras, nós nos curvamos em adoração ou tememos alguma forma de bem material.
Deixemos de amar, odiar ou temer o que existe no reino externo - no reino material - porque isso não é poder.
Devemos encarar o reino material com neutralidade.
Uma vez que percebemos que Deus é a Única Causa, não devemos temer qualquer outra.
Assim que entendemos que Deus é a única substância do AGORA ETERNO não devemos temer nada.
Mesmo sendo uma atividade da Consciência refletida pelo corpo, a vida não está no corpo - amor, saúde, paz, plenitude e perfeição são atividades da Consciência Única. Aí está todo poder.
Não devemos tentar nos prender às formas do corpo, pois não somos o corpo. Em vez de nos apegarmos à forma do corpo, fiquemos na Verdade de nossa própria identidade e o corpo será mantido harmoniosamente.
Jesus disse que se, se estivermos dispostos a perder a nossa vida, ganharemos a vida eterna.
Portanto, se pararmos de tentar nos agarrar à nossa vida como se pudéssemos perdê-la, e em vez disso, percebermos que toda vida é graça de Deus, descobriremos que ela é Eterna.
O ensinamento diz: Jamais idolatre, odeie, tema ou ame qualquer efeito. Adorar a forma é tolerar a idolatria.
No momento que qualquer forma torna-se uma necessidade em nossa experiência, estamos colocando nossa liberdade, nossa felicidade e nossa alegria nelaem vez de colocar no Infinito Invisível, que é a causa da forma.
Continuemos a amar todas as coisas boas da vida, mas nunca a ponto de não permitir que desapareçam e outras tomem seu lugar.
Todas as relações humanas, seja com pais, marido, esposa ou filhos nos são dadas para a plenitude na nossa existência. Vamos entendê-los, amá-los e dar a eles a importância que merecem, mas lembremos que nossa vida está oculta com Cristo em Deus, não em alguma forma externa.
Desde a manhã até a noite somos confrontados com aparências que nos fazem acreditar que há poder no efeito. É por isso que, num mundo tão abundante suprido com todas as formas de bem - diamantes, pérolas, prata, petróleo, legumes, peixes, frutas e flores- as pessoas ainda estão pedindo suprimento. Acreditam que são essas formas do bem quando, na verdade, tudo está dentro delas. Essas coisas são efeitos do suprimento, enquanto a Consciência Única- Agora Eterno - é a fonte de tudo, pois o suprimento é espiritual, uma atividade da consciência.
A Princípio, podemos concordar com isso só intelectualmente, mas quando isso for compreendido espiritualmente, veremos que, embora seja visível no exterior, o mundo do suprimento é interno.
Não vemos, ouvimos, saboreamos, tocamos ou cheiramos o suprimento, o que vemos e podemos tocar é a forma que ele toma.
Somos conscientes da forma nas diversas substâncias que o nosso suprimento toma, mas perceber que ele é interno, que é uma atividade da consciência, é torna-lo Infinito, seja de palavras, dinheiro ou transporte.
Se virmos que o suprimento é o Espírito invisível de Deus em nós, então o feito desse suprimento aparecerá em forma.
Assim que usarmos as formas nas quais ele aparece, o suprimento invisível novamente se manifestará, porque é infinito, é sempre onipresente, e ele mesmo, que é o Espírito de Deus em nós, irá reproduzi-lo.
Não mais viveremos somente de pão, mas de uma Consciência da Presença de Deus que não requer palavras, pois repousa num único Deus.