Pois sabemos que, se a nossa casa terrestre se desfizer, receberemos uma casa eterna nos céus, casa edificada não por mãos humanas, mas por Deus.
E por isto, neste tabernáculo gememos, aspirando por ser revestidos da nossa habitação celestial.
Enquanto, pois, continuamos a viver no tabernáculo, gememos, angustiados, porque desejaríamos não ser despojados, mas revestidos, para que o que é mortal seja absorvido pela vida.
(2 Coríntios 5:1, 2, 4).
Nosso trabalho, em "O Caminho Infinito", não é livrarmo-nos deste corpo; não é negá-lo, não é ignorá-lo.
Trabalhamos para alcançar uma nova concepção e outra conscientização do corpo, esse corpo, ou "casa não feita por mãos, mas eterna, nos céus"
Não podemos ver esse corpo imortal. Cada qual mantém de cada corpo que vê, uma concepção diferente, quando o julga apenas pelas aparências, baseado em sua própria experiência.
O corpo eterno é imortal e estará conosco para sempre.
Mas este corpo que vejo mudará de dia para dia, porque quanto mais elevada for minha concepção de Deus, Espírito, tanto melhor aspecto e sensibilidade terá este corpo visível.
A concepção muda, mas o corpo em si mesmo é imortal; portanto, nós não nos desfazemos do corpo nem na morte: nos desfazemos é de nossa concepção do corpo.
Cedo ou tarde, evoluiremos de tal maneira em nossa conscientização que nosso conceito do corpo vai mudando, mudando e sempre mudando no decurso de nossa existência terrena.
Repetidas vezes tenho afirmado que a maior parte do tempo estou sob a sensação que não tenho corpo carnal. Só percebo que tenho corpo quando olho para baixo e vejo minhas mãos se movimentando diante de mim. Então reconheço que ainda não aprendi a mantê-las quietas.
Mas este corpo carnal na verdade me perturba muito pouco, pois é somente durante uma pequenina parte do dia que tenho percepção consciente dele como corpo, ou seja, que o percebo como outros percebem seu automóvel quando estão dentro dele.
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