segunda-feira, 29 de agosto de 2016

“O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO” - PARTE 1 - JOEL GOLDSMITH







Viver no Meu reino significa viver no círculo da eternidade.


“Este mundo” é o mundo da humanidade, mas o Meu reino é de natureza completamente diferente.

O Meu reino não é o reino da saúde física.

O Meu reino não é o reino das riquezas materiais. 

Todos sabemos o que constitui a saúde física, mas o que vem a ser a saúde do Meu reino?

Que vem a ser a saúde do Reino espiritual?

Que é o estado de saúde de Deus e o estado de saúde do filho de Deus?

Nós sabemos do que são constituídos o suprimento e a saúde materiais, mas que são as riquezas celestiais?

Quais são as riquezas celestiais de que somos herdeiros e ainda não estamos compartilhando no cenário humano?

Elas nada podem ter a ver com coisas tais como dinheiro, investimentos ou propriedades, porque “o Meu reino não é deste mundo”.

No caminho espiritual, portanto, não há sentido irmos ao “Meu reino” para obter algo para este mundo.

Devemos, primeiramente, buscar o reino de Deus; devemos aprender a orar de forma que orando a Deus do Espírito, estaremos orando apenas por riquezas celestiais, saúde espiritual e companhia espiritual.

Enquanto estivermos tentando obter riquezas materiais, saúde física ou companhia humana, estas coisas poderão ser conquistadas, e serão às vezes bem e às vezes mal, pois, toda materialidade é feita da crença em dois poderes – o bem e o mal.

Porém, se mantivermos nossa consciência afinada com a Realidade espiritual e conservarmos nossos desejos no plano do Ser e da forma espirituais, iremos experienciar a alegria e a paz da unidade espiritual.

Procurar conhecer a natureza das riquezas celestiais, da saúde espiritual e da companhia espiritual, não significa buscar algo de natureza humana ou material; antes, significa repousar na Graça do Reino espiritual.

A palavra “Graça” não pode ser traduzida por coisas como dinheiro, lar ou família. 

Precisamos manter o sentido da palavra “Graça” em seu devido lugar, e se este significado não estiver sendo entendido por nós, podemos sempre orar para que Deus revele Sua Graça para nós.

A libertação de problemas antes que tenhamos atingido a sabedoria espiritual meramente abre caminho para outro problema, ou sete problemas, até que sejamos compelidos a orar corretamente.

Por exemplo, se uma dor de cabeça ou outro mal qualquer puder ser removido, sem nos exigir um avanço em compreensão espiritual, o que teremos ganho, senão apenas um período sem uma dor de cabeça?

Mais cedo ou mais tarde, uma outra surgirá, e eventualmente, seremos forçados a parar e perceber que este problema permanecerá conosco sempre, a menos que seja encarado com a sabedoria necessária.

Da mesma forma como Jacó discutiu a noite toda com o anjo, rogando que não o deixasse sem que ele antes recebesse sua iluminação ou a verdade espiritual necessária para vencer, assim também nós devemos permanecer em oração.

Somente os nossos problemas nos compelem a buscar o bem espiritual. Em sua maioria, os seres humanos estão satisfeitos com boa saúde, uma provisão suficiente e uma moderada felicidade na vida familiar, e quando tais necessidades são atendidas, muitos sentem que resta muito pouca coisa a ser desejada na vida.

Mas, aqueles a quem foram confiados problemas, não por Deus, mas pela ignorância de Deus, e se veem forçados a passar por várias experiências, sabem que sem elas nunca teriam se erguido acima do nível de bons seres humanos.

Viver a vida espiritual e orar de modo correto significa pormos de lado o problema e começarmos com a realização de que o reino de Deus não é deste mundo, e assim se tornará inútil orar por algo que seja deste mundo.

Vamos, portanto, aprender a orar por aquelas coisas que são do Meu reino, e buscar unicamente a graça daquele reino.

Nossa função, no caminho espiritual, é aprender em que consiste o reino de Deus. Isaías disse: “Cessai, pois, de confiar no homem, em cujas narinas há um sopro, porque somente Deus é que é o Excelso”.

O ser humano é aquele homem “em cujas narinas há um sopro”.

Por que deveríamos, então, pensar em formas de tornar aquele homem melhor, mais saudável ou mais rico?

Por que pensar sobre ele, quando podemos pensar sobre o filho de Deus?

Mas antes, precisamos saber o que é o filho de Deus.











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