A única razão pela qual você e eu não experimentamos tudo o que o Pai tem é que existe um sentimento de separação que vem do conceito materialista de que existe um Deus em algum lugar: Deus e um homem, um Deus que é puro e um homem que é um pecador. Como vamos reuni-los? Suponho que a primeira coisa a fazer é convencer o pecador a ser bom. Mas o que constitui ser bom? Se somos hebreus, iremos ao templo no sábado; se somos cristãos, iremos à igreja no domingo. Qual destes é o bom, sábado ou domingo? Como vamos nos adaptar a algum tipo de bem para merecer a Deus? A resposta é que não há como se tornar bom o suficiente para merecer a Deus.
Existe uma maneira de perceber Deus como nosso Ser e descobrir que, porque Deus é puro, nosso Ser é puro, e então todas as impurezas são lavadas.
O que quer que seja de natureza negativa em nossa experiência desaparece. Isso não acontece porque somos bons, mas porque Deus é Bom, Infinito e Onipresente; e não resta espaço para nada além do Bem.
Quando a Consciência nos dá um trabalho a fazer, nos dá esse trabalho não para que nós o cumpramos, mas para Ela o cumprir. Não nos permite fazer um sacrifício de nossa parte ou facilitar as coisas para outra pessoa às nossas custas.
Sempre a razão é o cumprimento, e o que fazemos como instrumento dessa Consciência Divina nos realiza automaticamente.
Todo mundo que está atuando no nível espiritual da vida está cumprindo um desejo interior, cumprindo alguma missão que lhe foi dada, e sua vida é realizada, mesmo que, para o mundo, pareça ser um sacrifício.
*- Joel Goldsmith*
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