quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Desfazendo-se da crença de ser o "fazedor"!



Cedo ou tarde você terá que escolher e, quanto mais cedo, melhor! 

Todos chegam ao ponto onde desejam que a Graça Divina assuma o comando de sua vida.


Isso acontece no exato momento em que retira sua fé e confiança das pessoas, coisas e circunstâncias lá fora, e diz: Daqui por diante aceito a verdade de que o Reino de Deus dentro de mim é o meu Cristo, meu suporte, somente Nele posso confiar.

A atividade da Graça flui plenamente em sua vida na proporção em que aprende a soltar o pequeno 'eu', o ego, pois ele é quem bloqueia o caminho da Graça Divina. 

Em outras palavras, no momento em que digo "Eu preciso fazer isso ou aquilo" ou fico pensando sobre o que devo fazer, que passos deveria tomar ou como posso fazer isso ou aquilo, nesse momento estou obstruindo o fluir da Graça. 

Porém, no momento em que confio, relaxo, sabendo que por mim mesmo não posso fazer coisa alguma e desisto de fazer as coisas de acordo com esse pequeno 'eu', nesse momento a Divina Graça assume o comando e começa a fluir abundantemente. 

Esse fluir da Graça só cessa quando colocamos esse pequeno 'eu' no comando novamente, quando começamos a pensar "Eu mesmo fiz isto", "Eu através da minha própria inteligência compreendi isso", "Eu com minha sabedoria e poder fiz isso". Então, impedimos completamente o fluir da Graça. 

A Graça Divina assume o comando em proporção à nossa humildade e nossa humildade é este estado mental de quietude que alcançamos ao compreender que, mesmo que quiséssemos, não poderíamos fazer coisa alguma. 

Mesmo que eu quisesse lhe ouvir, eu não poderia, mesmo que eu quisesse amar humanamente, que eu quisesse dar a todos que estão nesta sala uma cura completa, perfeita e instantânea, eu não poderia.

Porém, o Pai dentro de mim pode todas as coisas e, nesse momento de humildade, de relaxamento de todo esforço pessoal, relaxamento da crença em 'meu' poder pessoal, nesse momento, essa Divina Graça assume o comando e faz o que só Ela sabe fazer e o faz de uma forma maravilhosa! Então, Ela realiza o trabalho sem que eu pessoalmente saiba a quem aconteceu, como aconteceu, quando aconteceu ou de que forma aconteceu.


Todavia, isso só acontece quando estou tão completamente livre de todo sentido pessoal que quando as pessoas que me pediram ajuda relatam a experiência maravilhosa que tiveram, sinto-me muito grato porque não estou sabendo de nada disso!

Foi simplesmente o simples jorrar da Graça Divina e não o poder humano, não o 'meu' poder. Mesmo que tenha resultado em algo muito bonito humanamente, em algo muito bom humanamente, foi o Espírito ele mesmo quem realizou.

E assim que, quando cada um de nós souber que não pode por si mesmo fazer coisa alguma e deixar de querer fazer isso ou aquilo, ou mesmo pensar que deveria ser capaz de fazer isso ou aquilo, quando relaxar totalmente na compreensão de que nada pode realizar... 

Quanto mais compreensão se tem, mais se sabe que nada pode realizar. Então, realmente estará deixando a Graça Divina assumir o comando.




terça-feira, 27 de novembro de 2018

ABRINDO A PORTA PARA O INFINITO






Civilizações vieram e se foram, civilizações viveram e morreram. E não há garantia de  que a nossa presente civilização será permanente. 

Em algum tempo futuro, uma nova raça de homens pode encontrar montes dessas “caixas de biscoito” que chamamos de edifícios e casas, e eles podem até descobrir discos de rock and roll que testemunhem o nosso estado de civilização.

O ponto é que, assim como outras civilizações passaram de vista, então muitas mais também podem passar, antes que a verdade que todo místico tem revelado seja descoberta e demonstrada, que é o homem ter inerente em si mesmo a capacidade de abrir mão de tais medidas de proteção como a auto-preservação, e abrir a porta dentro de sua consciência para receber o Espírito de Deus.

Existem dois níveis de consciência. Existe o nível espiritual e incorpóreo, como descrito no primeiro capítulo do Gênese. Neste nível, o homem criado à imagem e semelhança de Deus mostra-se sem pecado, nem doença, morte, privação, limitação, nem há qualquer homem sendo desumano com outro homem. 

Aqueles nascidos na consciência do primeiro capítulo do Gênesis não têm nem pai nem mãe. Eles são a consciência de Melquisedeque: eles não são a prole física, e eles não têm parentesco humano. Eles são incorpóreos.

Mas aqueles nascidos de pais humanos são nascidos no nível da segunda criação do Gênesis, o mundo da mente, da consciência mortal do bem e do mal, que constitui a humanidade. É essa humanidade que nos faz pensar que, destruindo nosso inimigo ou concorrente, podemos viver e prosperar, ou que, tirando a liberdade de alguém, podemos nos tornar maiores.

Um fermento é necessário para romper a crosta da autopreservação, e este fermento é o Espírito de Deus no homem que, quando é levantado, eleva o homem para Seu nível, e então, em vez do "homem cuja respiração está em suas narinas", nós agora temos o Filho de Deus, aquele homem que tem seu Ser em Cristo.

O Mestre reconheceu que há dois homens: o homem da terra, a criatura, o mortal, a víbora; e a Presença Divina dentro da consciência do indivíduo que, quando reconhecida e liberada, transforma o homem da terra no Filho de Deus. Ele revelou ser necessário que o homem seja ordenado e elevado pelo Espírito. 

O homem não pode ser espiritualizado por meio de um diploma ou uma licença; ele não pode ser ordenado por uma organização. 

Formas externas de culto não contribuem para uma vida espiritual e para o desenvolvimento da pessoa, a menos que o rito exterior seja acompanhado por um Espírito Interior, pela Graça. 

É a experiência da Presença em si que é necessária para o progresso espiritual. 

Se não podemos ver, ouvir, provar, tocar ou cheirar o Espírito de Deus, nós podemos experimentá-lo abrindo a porta interna.




quinta-feira, 22 de novembro de 2018

ANDE POR SI MESMO




A tarefa que se nos apresenta é fazer a transição de ser aquele homem da Terra para se tornar aquele homem que tem seu Ser em Cristo. 

Deve vir uma experiência para a consciência de cada um de nós, uma experiência que ninguém mais pode ter por nós. 

É verdade que, enquanto ainda estamos na escuridão, nós podemos, é claro, ser ajudados pela luz de outra pessoa. 

O cobrador de impostos e o pescador que se tornaram discípulos de Jesus receberam a iluminação em certa medida, e a participação da Graça de Deus, em virtude do contato com o Mestre. 

No entanto, ele assegurou-lhes que eles próprios teriam que chegar a esta experiência para que ela se tornasse permanente. 

"vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós" (João 16:7).

Conhecer a Verdade é o fundamento e o elo de conexão que constitui a base de demonstração da nossa vida. 

Infelizmente, há muitos estudantes que pensam que seus problemas serão resolvidos se eles lerem suficientes declarações inspiradoras em livros, se lerem um certo número de páginas por dia, e acho que alguns de nossos alunos agora começam a achar que, se eles apenas ouvissem gravações suficientes, só isso por si mesmo já resolveria seus problemas. Não é verdade! 

Não há como negar que os alunos que lêem os escritos do "Caminho Infinito", escutam as gravações e comparecem às aulas se beneficiam. Suas vidas mudaram, às vezes milagrosamente, e é por causa daquilo que foi feito por aqueles que vieram a este trabalho que o "Caminho Infinito" andou ao redor do mundo, como tem feito há dezesseis anos ou mais. 

No entanto, devo avisar nossos alunos uma e outra vez que, para que essa experiência de harmonia seja permanente e tão infinita quanto deve e pode ser, eles mesmos devem ter essa realização. Nada pode jamais substituir a realização individual da Verdade.

Cada um deve chegar, e chegará, eventualmente, à experiência da iluminação. Não há tempo definido. 

Não há necessidade de pressa. 

Há uma eternidade para se trabalhar para sair fora da estupidez e escuridão do sentido humano, e para receber a iluminação daqueles que já a alcançaram e estão sempre dispostos a compartilhar sua luz com seus discípulos, estudantes e seguidores.

Mesmo se a experiência vem com ou sem a orientação de uma pessoa já iluminada, não pode ocorrer senão através de uma atividade de nossa consciência. 

Nossa demonstração de vida será apenas proporcional à verdade que nós mesmos conhecemos, ponderamos e meditamos sobre, até que se torne nossa própria experiência de iluminação. 

Não existe tal coisa como uma vicária realização espiritual (transmitida por outrem). É algo que cada um consegue somente através de sua própria atividade de consciência, e é isso é alcançado em proporção ao seu grau de devoção: não apenas para estudar, mas para pôr em prática o que foi estudado.

"Eis que o reino de Deus está entre vós" (Lucas 17:21), mas é necessário sentar-se em silêncio e estar em paz para fazer contato com esse reino, de modo que, para além do que lemos ouvimos, comecemos a receber revelações de dentro. Quando começamos a receber intuições, isso já é ao menos um começo no caminho espiritual.


"O Homem Não Nasceu Para Chorar"





terça-feira, 20 de novembro de 2018

RECONHECENDO O OUTRO COMO EU MESMO



Parece que não temos, humanamente, o poder de privar os outros de seu poder de nos ferir, mas nós o fazemos, sim, nós o fazemos. 

Fazemos com que seja impossível sermos mal interpretados ou maltratados porque há apenas um Eu, e o que ocorre como a Consciência do meu Ser ocorre também como a Consciência de seu Ser por causa de nosso reconhecimento de um Único Ser. 

No momento em que eu amo o meu próximo como a mim mesmo, faço de sua consciência e de minha consciência uma única e mesma Consciência, respondendo, portanto, à mesma influência.


Ao amar o meu próximo como a mim mesmo, privo este mundo da sua capacidade de enviar armas contra mim. Mas isso também é um ato de compromisso. 

Este é um ato de compromisso, mas, no entanto, isso não acontece em um único dia, e depois, daí em diante, nos absolveríamos de qualquer responsabilidade... 

Não, é um ato de compromisso que acontece não só todos os dias da nossa vida, mas geralmente muitas vezes em cada dia. 

Toda vez que encontramos uma pessoa, ela nos obriga a outro ato de compromisso, porque o mesmerismo humano é tal que nós automaticamente vemos esse indivíduo como um ser separado dos outros a quem fomos anteriormente reunidos.





sábado, 17 de novembro de 2018

A APARENTE SEPARAÇÃO









Estamos tão acostumados a ler e ouvir as belas promessas bíblicas de um paraíso perfeito que às vezes esquecemos há também advertências bíblicas que podemos ter ignorado: 

"Estreita é a porta e estreito é o caminho que conduz à vida, são poucos os que a encontram ... 

Eu não vim trazer a paz, mas a espada; porque eu vim pôr em discórdia o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra".

Nós pulamos essas passagens, como se eles não fossem importantes ou não destinadas a serem levadas a sério. É claro que elas não devem ser tomadas literalmente, mas tenha a certeza de que Jesus sabia muito bem o que estava dizendo, porque a divisão está ocorrendo, e está ocorrendo no exato momento em que você começa a confiar no Eu dentro de você e não em seus pais, filhos, tias, tios ou primos. Uma divisão ocorreu ali mesmo: você foi separado da dependência das pessoas.

Enquanto existirem dois estados de consciência - o material e o espiritual - sempre haverá uma divisão ou separação daqueles seus parentes que preferem permanecer na consciência material, mesmo se eles são seus próprios filhos ou pais. Nem por isso você deve sair de sua casa ou expulsá-los, mas haverá uma parede entre vocês - uma parede que significa falta de entendimento. E você vai realmente descobrir que o seu companheirismo, sua integridade e unicidade estarão com aqueles de sua morada espiritual, bem mais do que os da morada familiar. Nessa medida, haverá sim separação ou divisão. Tais experiências muitas vezes levam as pessoas a se afastarem do caminho espiritual. 

Como o Mestre disse: "São poucos os que a encontram". 

A Escritura também diz: "muitos são chamados, mas poucos os escolhidos".





terça-feira, 13 de novembro de 2018

REVELAÇÃO




"Meu Deus está mais perto de mim do que minha própria respiração. É a Onipresença, a única Presença, além da qual não há outra. 

"O Senhor é minha Luz e meu salvador, a quem temerei? 

O Senhor é a Força da minha vida, de quem terei medo?"

Então, que discórdia é essa que chama minha atenção e me apavora? É uma pessoa? 

Não, Deus é o Pai de todos: "não chames de pai nenhum homem sobre a terra, pois um só é seu Pai, que está no Céu". Portanto, todos os homens são espirituais, dotados apenas soa atributos de Deus. 

Deus fez tudo o que foi feito e disse que tudo era muito bom. No começo era Deus. Algo foi adicionado a Deus? 

Algo foi adicionado ao universo de Deus? Não. 

E reconhecendo isso, não posso ser hipnotizado, vendo ou acreditando em algo que não é semelhante a Deus. 

Deus é o único princípio criativo do homem. Tudo o que ele criou, criou à Sua própria imagem e semelhança, imagem e semelhança da perfeição.

O Pai dentro de mim é o único Poder atuando neste universo. Ele é o único Poder atuando nesta sala. Ele é o único Poder atuando no meu ser. 

Há apenas o Ser de Deus, o Poder de Deus, que flui para este mundo, abençoando a todos, amigos e inimigos.

"Quando Sua voz se revelou, a terra derreteu", desapareceu a discórdia. 

Tanto a desarmonia quanto a pessoa que a causou se derretem em Sua imagem e semelhança. 

Onde está agora aquele que estava me perturbando? Não está aqui; ergueu-se do túmulo, não mais o homem de carne, mas o Filho de Deus. 

Na quietude, quando silencio todo julgamento humano de bem e de mal, "um filho nasce", a percepção do Cristo acontece e "ao passo que eu era cego, agora vejo". 

Eu contemplo a visão infinita: Deus, o Pai, Deus, o Filho.

Neste exato momento, Deus mantém e sustenta Sua própria vida, que é a minha vida, a vida do ser individual. 

Este corpo é o corpo que Deus me deu, espiritual, eterno e imortal. 

Deus mantém meu corpo em Sua eterna perfeição. 

Deus é um contínuo e eterno estado do Ser Divino, meu ser individual, pois "Eu e meu Pai somos Um". 

Meu corpo é um instrumento da atividade de Deus, um veículo adequado para mostrar sua Glória. 

Deus é a própria força dos meus ossos; Deus é a saúde do meu rosto; Deus é minha fortaleza, a minha segurança e a minha proteção.

Deus em meu seio é poderoso, e porque Ele está em mim, eu não preciso de nada, nada me falta. 

De mim mesmo, não tenho habilidade alguma; nem tenho entendimento; mas o entendimento de Deus é infinito. 

"Ele, que está em mim, realiza aquilo que me é dado fazer. Ele, revelado dentro de mim, é maior que aquele que está no mundo". 

Eu me torno o instrumento à disposição de Deus e, através de mim, Ele profere Sua voz e a terra se derrete.

Eu não busco nada para mim, apenas ser usado como instrumento para trazer Luz àqueles que ainda estão na escuridão. 

Eu não uso a Verdade, mas deixo que Ela me use. 

Deixo a Verdade fluir através de mim às nações do mundo, a quem ainda busca o que comer, o que beber, o que vestir; porém, eu vivo não só de pão, mas de toda palavra que vem da boca de Deus. 

Toda Verdade que chega à minha consciência é meu suprimento diário, minha sabedoria e entendimento. 

Só me basta ouvir a pequena voz silenciosa dentro de mim e descansar ao ritmo de Deus.

A Graça de Deus flui para este mundo como invisível Poder e Presença de bênçãos através de mim. 

Eu sou o centro através do qual a Graça é derramada sobre o mundo - meu mundo; o instrumento de Deus através do qual a sabedoria divina, o pão, o vinho, a água da vida chegam à humanidade. 

As nações buscam pão, alimento, roupa e casa, mas "não vós, meus discípulos", não eu; eu busco apenas o reino de Deus e deixo que a Graça de Deus flua através de mim.

O Espírito de Deus em mim é o Cristo, cuja função é curar, ressuscitar os mortos, abrir os olhos do cego, aquele cego material e espiritual, e iluminar a consciência humana. 

"Minha Paz", a Paz de Cristo, é dada a mim e através de mim. 

Essa é a função da Luz que se derrama através de mim. 

A Verdade que Eu Sou torna-se o pão da vida para este mundo que desconhece sua própria identidade. 

Eu, minha Divina Consciência, torno-me o vinho e a água. 

A Luz que Eu Sou torna-se a Luz do mundo para o não iluminado, e minha Presença torna-se uma benção".


                          

                       

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A Experiência do Cristo por Joel Goldsmith - Ano 1955




(...) Posso dizer quando estou na frente de uma classe ou de um grupo de palestras, que tudo o que posso fazer é continuar trazendo a letra correta da Verdade em uma fase ou outra fase. 

Mesmo pensando que eles se opõem à repetição às vezes, eu noto que eles ainda continuam lendo a Bíblia depois de trezentos anos nas Igrejas, e isso é uma pequena repetição também. Isso chega a ser um pouco demais às vezes. Mas não há outro caminho para a Bíblia se registrar em nossa consciência do que a repetição. 

Se você realmente ouvisse a oração do Senhor de maneira silenciosa e muito devagar, com muito cuidado, ao longo de um período de anos, começaria a registrar qual era o significado real dela. Considerando que apenas conhecer as palavras, não fará nada por ninguém.

Nem as palavras da Oração do Senhor, nem as palavras da Declaração Científica do Ser, nem as palavras de qualquer outra oração que já tenha sido conhecida, ou qualquer outro mantra, farão qualquer coisa enquanto estiver meramente no reino do intelecto. 

Uma vez que fica atrás do intelecto e começa a se registrar na consciência, na alma, você percebe um significado interno para ele, e esse é o poder de Cristo.

Agora aqui está o nosso modo de Prática:

Comece hoje, sempre que algum problema lhe for apresentado, seja um problema seu ou de outro, concorde consigo mesmo que não refutará, não negue e nem tão pouco afirme nada a respeito, mas feche sua mente para todos eles e diga: "Nada disso faz diferença agora" e sente-se, espere por esse impulso interior.

Não espere mais do que dois ou três ou quatro minutos.

Se isso não acontecer, volte e tente uma ou duas ou três horas depois. E se isso não acontecer, faça a mesma coisa novamente, porque no começo, admito, isso é trabalho duro.


Chega um momento em que a maioria dos problemas que são apresentados a você são rapidamente dissipados, porque no momento em que você fecha os olhos, que Cristo vem para a luz. 

No entanto, pelo menos na minha experiência, é verdade que ainda existem problemas que vêm a mim que não são rapidamente atendidos, o que me leva a voltar de novo e de novo e de novo, para maiores e maiores e mais profundas realizações do Cristo.

Uma vez que a verdadeira profundidade é alcançada, então realmente não faz diferença qual é o nome ou a natureza da afirmação, ela tem que responder, e isso acontece. E são apenas os poucos que agora realmente significam, às vezes, longos e, às vezes, trabalhos difíceis. 

A maior parte deste trabalho é muito, muito mais fácil do que a água escorrendo por suas costas no chuveiro. Posso dizer-lhe isso. 

Realmente não há nada, porque a maior parte não é um trabalho consciente. É um trabalho que ocorre na consciência sem qualquer pensamento consciente sobre isso. 

E assim como eu certamente não estou fazendo nenhum trabalho consciente de cura aqui nesta sala, e ainda assim eu sei que as curas aconteceram. Mas você vê, tudo isso está acontecendo como uma atividade de consciência sem qualquer pensamento consciente sobre isso.

Agora, isso é o que isso acaba ocorrendo. Realmente é algo que acontece dentro de você. É como o canto do rouxinol. Você canta sua música, mas você nem sabe quem está ouvindo. E aqui, você vive sua vida, e você nem sabe quem está sendo curado, ou de que, porque você não está pensando conscientemente nessa direção. Internamente, você está sempre vivendo em contato com esse Ser interior.

Agora, se você persistisse na recusa em ter o pensamento, em usar a letra da Verdade, e criar este vácuo interior para a experiência do Cristo, que não demoraria até você experimentar o Cristo?


Depois de ter experimentado, o resto é com você.

Você pode negligenciá-lo, ou você pode alcançá-lo ocasionalmente, ou você pode ficar tão fascinado com isso que você vive conscientemente com isso, repetindo-o repetidas vezes, até que eventualmente você não tenha que fazer isso conscientemente.

Ela toma conta da sua vida e vive a sua vida. Você nunca precisa conscientemente fazer contato com o Cristo. O Cristo é sempre aquilo que está mantendo você em Seu contato. Você não está fazendo nada com isso; Isso Está fazendo com você. Mas isso só vem com o grau com que somos fiéis em relação a frequência de trazer à expressão a atividade do Cristo dentro de nós.


Muitas pessoas têm a ideia de que, depois de terem tido uma experiência espiritual, a partir daí vão viver no Reino dos Céus, e isso não é verdade. Não é mesmo.


Muitas pessoas tiveram experiências espirituais de diferentes graus e descobriram que esse é o fim da experiência, e ela não vem de novo, e a vida delas não mudou muito.


Mas quando temos uma experiência espiritual, e percebemos que isso é apenas o começo de uma vida que deve ser vivida em uma nova dimensão, não a dimensão do corpo, e não a dimensão do pensamento, mas ...a Dimensão da Consciência (...)




Joel Goldsmith - Trecho da Aula Kailua Hawai- A Experiência do Cristo do Ano de 1955.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Vivemos, Movimentamo-nos e Temos o nosso Ser em Deus





O fundamento de todos os ensinamentos da Verdade é que vivemos, movimentamo-nos e temos o nosso ser em Deus


De acordo com algumas tradições ortodoxas, viveremos em Deus no futuro, mas os movimentos a favor da Verdade são unânimes em assegurar que somos os filhos de Deus Agora, que estamos no local sagrado do Altíssimo Agora, que vivemos, movimentamo-nos e temos o nosso ser em Deus AGORA.


Temos o nosso ser em Deus, porque somos uma emanação de Deus – Substância Espiritual – Perfeição Absoluta e, consequentemente, SOMOS a própria Consciência Divina. 

Foi somente pela “insensatez da nossa humanidade” que desertamos da morada do Pai.

Voará o peixe para alcançar o oceano? Mergulhará no abismo a águia para atingir o ar? Por que investigar o giro das estrelas para saber se ecoam a Tua Voz?

O peixe sai à procura do oceano? Não.
O peixe está no oceano. Talvez nem saiba disso, mas certamente percebe que se acha no lugar certo e vai levando a vida, sem se preocupar em descobrir o mar.

Suponhamos porém, que o peixe, num momento de loucura ( se é que existem peixes loucos), perca a consciência de que se encontra no mar e comece a nadar para cima e para baixo, tentando encontrar o oceano! Isso seria loucura!

Na nossa busca e no afã de Deus, sofremos do mesmo tipo de loucura, pois nunca abandonamos a morada do Pai.

Quando demandamos a Presença e o Poder do Pai para resolver nossas discórdias e desarmonias, achamo-nos num estado de humanidade tão pouco natural quanto o do peixe à procura do mar!

Enquanto recorrermos a um Deus, a uma Verdade, a um tratamento ou a uma prece para escapar de nossos problemas, nossos problemas continuarão conosco. E nós continuaremos esmagados pelas discórdias e pelas desarmonias deste mundo até alcançarmos a seguinte Verdade Espiritual:

Já me encontro no lugar secreto do Altíssimo. Vivo, movimento-me e tenho o meu ser em Deus. Nossos interesses são comuns .








segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O CAMINHO ESPIRITUAL



Buscar, encontrar e experimentar esse brilho interior, essa percepção interior da Presença, essa comunicação interior com Deus, e então perceber que, a cada vez que isso se repete, a experiência torna-se mais e mais profunda e rica, mais frutífera, e que nunca pode chegar a um fim ou sensação de tédio ou monotonia, nisto consiste a verdadeira aventura da vida espiritual.

Deus é infinito. A Verdade é infinita. Devemos nos elevar nesse Infinito, explorar novas vias da Verdade, abrir novas áreas de nossa consciência, porque toda essa Verdade é a nossa consciência, nossa própria consciência! 

Num certo nível de consciência, podemos trazer literatura, arte, invenções e descobertas. 

Num nível mais profundo, podemos trazer experiências espirituais, incluindo a mais suprema, conhecida como a União com Deus.

Tudo depende do que se busca. E o que estamos buscando? Meramente algum tipo de cura? Mais conforto no mundo humano? Uma companhia mais feliz, ou um pouco mais de dinheiro? É certo desfrutar de saúde. 

É certo ter suprimento em abundância e ter uniões afetivas mais satisfatórias. Todas essas coisas inevitavelmente se seguirão, mas, se somente elas são o objetivo de nossa busca, então estamos degradando a Verdade. 

A meta em si mesma é descobrir a essência da sabedoria espiritual, explorando cada canto do reino espiritual, cada profundidade e altura dele. Eis a aventura espiritual.

Quem sabe que grande verdade nos será revelada? Quem sabe que coisas maravilhosas estarão à nossa frente daqui uma hora? Quem sabe que revelações surpreendentes podem vir a nós? 

É maravilhoso quando elas surgem; é lindo quando acontecem, mas elas não podem vir, se permitirmos que uma mensagem em particular se torne cristalizada em nós, se vamos para a cama à noite pensando que conhecemos a verdade, ou se acordamos achando que alcançamos a verdade definitiva da sabedoria espiritual. 

Por todos os dias da semana, cada dia é uma dia novo. A cada dia deveria sempre haver uma saudade interior, não no sentido de recordar algo que nos foi revelado no dia anterior, mas num reconhecimento de nosso vazio e vontade de alcançar: "Pai, Pai, vem! Vem e revela-me Tua mensagem! Dá-me uma visão hoje; deixa-me conhecer-Te corretamente; deixa-me entrar mais profundamente em Tua consciência!"

Há maiores verdades enterradas em nossa consciência do que quaisquer outras que já surgiram. Assim como a verdade pôde vir por um humilde sapateiro como Jacob Boehme, a Verdade que abala o mundo pode vir por mim ou por você, e se ela não vem, pode ser porque não a queremos incondicionalmente, como a quiseram os grandes místicos do mundo, ou porque nosso interesse tem estado mais na superfície da vida do que em suas profundezas.

Às vezes, estudantes desencorajados, de pouco tempo de estudo, um ano talvez, escrevem-me sobre sua insatisfação e desapontamento, sua falta de progresso e de desenvolvimento espiritual. 

Minha resposta é sempre "mas somente em um ano, um ano? Há talvez mil milhões de anos à sua frente, e ninguém conseguirá a transição do "homem cujo fôlego está nas narinas" para o homem que tem seu Ser em Cristo em apenas um ano de estudo e meditação! Se o Reino de Deus fosse tão facilmente alcançado, todos o teriam feito. Mas tão poucos o fizeram...

Não se engane, esse é um dos caminhos mais difíceis; essa é a vida mais difícil que há.

É muito mais fácil para uma pessoa tornar-se um Creso (rei muito rico da Lidia, 560 A. C. - nota do tradutor G. S.), com uma fortuna fabulosa ou conseguindo grande fama, do que ser bem sucedida em alcançar a vida espiritual. 

É bem mais fácil conseguir qualquer coisa no mundo humano do que no espiritual, porque, no mundo espiritual, você e eu somos chamados para "morrer", antes de conseguirmos o que buscamos.

A vida espiritual não é conseguida desistindo de fumar, beber, comer carne, estudar por alguns anos ou freqüentar igrejas e aulas. Ah, se fosse tão fácil! O Reino é conseguido "morrendo diariamente". 

Todo dia da semana, como parte de nosso envolvimento na vida do Espírito, devemos ver que traço de humanidade nos resta ou é enviado para as nossas coisas. 

Cada problema deve ser visto como uma oportunidade de se elevar acima da situação que se apresenta, e se isso parece tão difícil assim, é melhor nem começar.

Mas se há um impulso que nos compele a prosseguir, então precisamos ser pacientes e persistirmos.




domingo, 14 de outubro de 2018

UM COLAR DE MUITAS PÉROLAS





As verdades reveladas na literatura espiritual são sementes plantadas na consciência, e se essas sementes são plantadas no solo fértil e ativo da consciência, elas brotam e dão frutos; mas se são semeadas na consciência adormecida - inconsciente, morta ou vivendo na forma, no ritual ou pelos pensamentos de ontem - não podem brotar e amadurecer.

Cada palavra da Verdade que ouvimos ou lemos deveria ser tomada como semente em nossa consciência, a qual deveríamos nutrir e cuidar; o solo deveria ser fertilizado com meditação, ponderando e colocando-a em prática, até que, num momento de silêncio e serenidade, as sementes podem romper-se, criar raízes e dar frutos. 

Portanto, o que lemos não pode ficar estagnado. Sempre há a expectativa de que o próximo parágrafo tenha "a pérola de grande valor" para nós. 

O próximo parágrafo, ou aquele que leremos amanhã, pode ser a "pérola" também para o nosso vizinho ou alguém mais. 

Não existe algo como uma única "pérola".

A vida espiritual é como um colar envolvendo todo o globo - um colar de muitas pérolas.

Toda declaração da Verdade é uma pérola, cada princípio é uma pérola, cada experiência, quase toda meditação, se pudermos buscar isso mais fundo, dentro de nossa própria consciência. 

Cada grão da Verdade deveria ser usado como um degrau ou uma ponte para nos levar a um conhecimento mais profundo, permitindo que mais e mais verdade possa vir à tona, conforme avançamos em nossa viagem. 

No entanto, se não estivermos em alerta, mantendo mente e ouvidos abertos, bem abertos para o que está à nossa frente, será a mesma coisa que cruzar o oceano num pequeno barco, adormecido no leme.

A literatura espiritual e os princípios espirituais certamente são degraus e pontes pela quais podemos prosseguir, mas degraus e pontos que levam aonde? Sempre para nossa própria consciência! Esse é o único lugar para o qual um verdadeiro ensinamento espiritual pode levar - para nossa própria consciência.

"Deus não faz diferença entre as pessoas", tudo que é possível para um é possível para todos, mas somente para aqueles que buscam. 

Busque e encontre; mas busque dentro do reino de sua própria consciência. A sua e a minha consciência são tão infinitas quanto a de qualquer vidente espiritual, e qualquer grau de desenvolvimento que tenha uma alma iluminada, nós também o podemos ter, no mesmo nível de profundidade. Podemos não expressar esse Infinito em toda sua plenitude, mas, sem dúvida, essa é a verdade sobre nós.

No entanto, a despeito de quanto de verdade possa revelar-se para nós, ou quantas experiências de natureza espiritual possamos ter, tão logo tenham servido a seus propósitos, deixemos elas saírem de nossa memória e olhemos para a frente, porque as próximas serão maiores. 

Se deveríamos escrever uma centena de livros sobre a Verdade, ou curar cem mil pessoas, nunca acreditemos que chegamos ao fim de nossa consciência, pois ela tem uma profundidade muito além daquela do oceano, e uma circunferência maior que este inteiro universo e quaisquer outros universos ainda desconhecidos. 

Não há limite de profundidade do nosso ser e nem de fertilidade de nossa consciência, mas devemos mergulhar mais profundamente em nós mesmos para trazermos a revelação da natureza de Deus, e consequentemente, a natureza de nosso próprio Ser. E então descobriremos que Deus, na verdade, é nosso verdadeiro Ser e nossa verdadeira Vida.





sábado, 13 de outubro de 2018

MISTICISMO




O mundo místico é um mundo real. É um mundo de coisas e pessoas, formado pela consciência esclarecida e iluminada. E como nos tornamos esclarecidos e iluminados?

Como encontramos esse mundo místico? O que é misticismo?

O misticismo é "a experiência da união mística ou da comunhão direta com a realidade última, relatada pelos místicos. 

É uma teoria do conhecimento; é a doutrina ou a crença de que o conhecimento místico, direto de Deus, da verdade espiritual, da realidade final, pode ser atingido através de intuição ou iluminação imediata (insight), de forma diferenciada da percepção sensorial comum"(dicionário Webster).

A mensagem mística de todos os tempos é sempre a mesma. A linguagem e a abordagem podem ser diferentes, mas a mensagem e a meta - chegar a uma união consciente com Deus - isso nunca muda.

Ninguém pode se tornar um buscador de Deus somente pela sua humanidade, mas quando Deus toca a pessoa e a desperta em alguma medida, ela é conduzida a algum ensinamento espiritual. Ela pode permanecer no mesmo caminho até o fim de sua busca, ou pode ir de ensinamento em ensinamento, até que finalmente encontre algo que preencha suas necessidades, até então insatisfeitas, e a traga para a realização de Deus. 

Ainda que seja revelado em diferentes linguagens, diferentes termos e formas, o desenvolvimento interior conduz infalivelmente para o objetivo único.

Nada pode igualar a fascinante aventura da vida mística. É uma vida de descobertas que estão sempre adiante de nós, nunca atrás. 

Talvez tenhamos vivido uma experiência ontem que nos elevou ao topo da montanha, mas não podemos viver pela pérola de ontem, pelo maná de ontem, porque a experiência de ontem, a despeito de quão incrível e instigante para alma possa ter sido, foi apenas uma preparação para experiências maiores, mais adiante. 

Sempre há o desafio de coisas intangíveis esperando pela nossa descoberta, aqui e agora.

O Reino de Deus é sem limitações ou fronteiras, e toda a verdade que foi dada ao mundo nos milênios passados é apenas uma centelha, em comparação com tudo o que ainda está por ser descoberto. E ninguém ainda experimentou um milionésimo do que já foi revelado.

Pode alguém revelar a última palavra sobre a Verdade Espiritual? Pode alguém penetrar nas profundezas de Deus? Pode alguém sequer supor a totalidade de Deus? É verdade que místicos de todas as eras nos deram lampejos da Verdade, e suas palavras eram carregadas de convicção, porque, por trás das palavras, havia a própria experiência. 

Mas quanto do que lemos sobre a revelação espiritual nós realmente experimentamos?

Quanto dela ainda permanece entre as capas de um livro? Quanto dela pudemos testemunhar? Quanto de Verdade chegou como desenvolvimento interior, renovando a força e o poder dessa revelação?

Todo aspirante do caminho espiritual deveria estar constantemente alerta para alguma revelação original da Verdade. Mas se ele estiver satisfeito em se manter apenas nas palavras, sem mergulhar em busca de significados mais ricos e mais profundos, dos quais essas palavras são apenas símbolos, então ele não é alimentado a partir de dentro, mas somente pelas páginas de um livro. Tinta preta não tem bom sabor, e nem páginas impressas podem sustentar essas pessoas que estão vivendo da palavra impressa, que continuarão tão mal alimentadas quanto aqueles que sofrem de desnutrição. 

A substância encontrada em palavras, impressas ou gravadas, capaz de sustentar alguém, está na Verdade que pode ser trazida à consciência.





sexta-feira, 12 de outubro de 2018

ESTAR NO MUNDO SEM PERTENCER-LHE




Há, em algum lugar da consciência, uma terra não descoberta, uma terra ainda não revelada pela religião, filosofia ou ciência. 

Eu sei que ela existe, porque continuamente se impõe à minha consciência. 

Eu sei que, quando ela se revelar, mudará a natureza da  humanidade: guerras cessarão e o cordeiro se deitará com o leão. 

Eu sei seu nome, porque ela é revelada como Meu Reino, ou Minha Graça. 

O Cristo Jesus falou desse Reino, mas nem as palavras faladas e nem os manuscritos descobertos mostram seu pleno significado.

Em meus primeiros momentos, vivi e experimentei esse Reino, e às vezes sua atmosfera me envolvia por dias, mas então novamente ele me escapava. Algumas vezes, em curas, eu testemunhei sua ação, mas captava apenas vislumbres dele. Ele me mostrou sobre a mente humana e suas atuações, como os homens podem usar a mente para o mal, tanto quanto para o bem.

Esse mundo espiritual, esse mundo interior, é tão real quanto o mundo que vemos, ouvimos, provamos, tocamos e cheiramos. Na verdade, é mais real. 

Tudo aquilo que conhecemos pelos sentidos eventualmente muda e desaparece; mas esse mundo interior, essas glórias espirituais que são reveladas a nós, essas luzes espirituais que nos guiam para o Tabernáculo - nunca desaparecem.

Esse é o mundo que o Mestre Cristo Jesus revelou, um Reino que existe bem aqui onde estamos, desde que recebamos o Espírito de Deus em nós. Ele já está estabelecido aqui na terra, esperando apenas pela nossa percepção e pelo nosso reconhecimento.

Encontrar esse Reino não nos tirará, de modo algum, do mundo: estaremos no mundo, mas não seremos dele. 

Vamos desfrutar de todas as alegrias e coisas boas que fazem de uma vida plena e afortunada. 

Não nos tornaremos ascetas, mas não mais desejaremos ou esperaremos por essas coisas. E ainda que aspectos da riqueza façam parte de nossa experiência, estaremos totalmente livres delas interiormente, porque todo o nosso Ser será vivido em Deus.