Civilizações vieram e se foram, civilizações viveram e morreram. E não há garantia de que a nossa presente civilização será permanente.
Em algum tempo futuro, uma nova raça de homens pode encontrar montes dessas “caixas de biscoito” que chamamos de edifícios e casas, e eles podem até descobrir discos de rock and roll que testemunhem o nosso estado de civilização.
O ponto é que, assim como outras civilizações passaram de vista, então muitas mais também podem passar, antes que a verdade que todo místico tem revelado seja descoberta e demonstrada, que é o homem ter inerente em si mesmo a capacidade de abrir mão de tais medidas de proteção como a auto-preservação, e abrir a porta dentro de sua consciência para receber o Espírito de Deus.
Existem dois níveis de consciência. Existe o nível espiritual e incorpóreo, como descrito no primeiro capítulo do Gênese. Neste nível, o homem criado à imagem e semelhança de Deus mostra-se sem pecado, nem doença, morte, privação, limitação, nem há qualquer homem sendo desumano com outro homem.
Aqueles nascidos na consciência do primeiro capítulo do Gênesis não têm nem pai nem mãe. Eles são a consciência de Melquisedeque: eles não são a prole física, e eles não têm parentesco humano. Eles são incorpóreos.
Mas aqueles nascidos de pais humanos são nascidos no nível da segunda criação do Gênesis, o mundo da mente, da consciência mortal do bem e do mal, que constitui a humanidade. É essa humanidade que nos faz pensar que, destruindo nosso inimigo ou concorrente, podemos viver e prosperar, ou que, tirando a liberdade de alguém, podemos nos tornar maiores.
Um fermento é necessário para romper a crosta da autopreservação, e este fermento é o Espírito de Deus no homem que, quando é levantado, eleva o homem para Seu nível, e então, em vez do "homem cuja respiração está em suas narinas", nós agora temos o Filho de Deus, aquele homem que tem seu Ser em Cristo.
O Mestre reconheceu que há dois homens: o homem da terra, a criatura, o mortal, a víbora; e a Presença Divina dentro da consciência do indivíduo que, quando reconhecida e liberada, transforma o homem da terra no Filho de Deus. Ele revelou ser necessário que o homem seja ordenado e elevado pelo Espírito.
O homem não pode ser espiritualizado por meio de um diploma ou uma licença; ele não pode ser ordenado por uma organização.
Formas externas de culto não contribuem para uma vida espiritual e para o desenvolvimento da pessoa, a menos que o rito exterior seja acompanhado por um Espírito Interior, pela Graça.
É a experiência da Presença em si que é necessária para o progresso espiritual.
Se não podemos ver, ouvir, provar, tocar ou cheirar o Espírito de Deus, nós podemos experimentá-lo abrindo a porta interna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário