“Pois
não me comprazo na morte daquele que morre...
portanto, tornai-vos vós mesmos e
vivei.”
Deus não criou a morte ou o que quer que pudesse causá-la.
Deus é puro,
é um Espírito impoluto, é vida eterna; e
Deus, agindo como a consciência de Jesus Cristo, diz, “Vim para que possam ter
vida, e para que a tenham em maior abundância” – e não “Eu vim para que possam
ter a morte”, ou tampouco “Eu vim para que eles possam ter vida até os setenta
anos”, mas sim “Eu vim para que possam ter vida em abundância”.
Além disso, a
voz de Deus, falando novamente como a consciência de Cristo Jesus, diz: “Eu sou
a ressurreição e a vida”.
Deus está sempre anunciando a eternidade e a
imortalidade do homem.
Deus jamais criou coisa alguma que tivesse o poder de
causar infortúnio ao homem.
Na vida mais abundante, não há lugar para a morte
ou para algo que a pudesse causar.
À
medida que retrocedemos na criação espiritual original, conforme é revelada no
primeiro capítulo do Gênese, não há um único sinal de discórdia ou de qualquer
coisa que possa ter o poder de destruir o universo de Deus.
Se houvesse, estaríamos
admitindo que Deus, o Criador, é também Deus, o Destruidor; que Deus, na época
da criação, fez também algo para destruir Sua própria criação.
Há apenas um
sentido em que se pode aceitar o ensinamento oriental de Deus como Criador e
Destruidor ao mesmo tampo: é que Deus, como criador do universo, deve
automaticamente ser o destruidor de qualquer coisa que seja contraria à criação
espiritual. Isso, porém, jamais significaria destruidor de algo real.
Como
Deus é o Autocriado, o princípio auto-sustentador e auto-mantenedor desse
universo, a responsabilidade pela nossa imortalidade e eternidade cabe a Deus, e
não ao homem, não às bombas, não aos germes, e não às tendências altistas ou
baixistas das Bolsas de Valores.
O destino do homem não está no efeito, mas na
Consciência, a Consciência que é Deus, o infinito, o divino, o puro.
Em
verdade, essa Consciência é a consciência do homem, e em seu estado não
condicionado deixa o homem, como fez Melquisedec, espiritual, intocado pelas
condições mortais, pelas circunstâncias materiais ou pelas crenças humanas.
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