Cada bocado de chuva que cai, cada bocado de luz do sol, cada bocado de neve que enriquece o solo, é enviado árvore acima, através das raízes, e assim alimenta o tronco, encontra seu caminho para os galhos através do tronco, e, finalmente, se transforma em botões e flores e frutos.
O ramo não tem consciência das muitas fontes que o estão alimentando, e mesmo assim está auferindo benefícios de todas elas.
Podemos não estar cônscios das forças
invisíveis que estão contribuindo para nosso bem-estar físico, mental,
moral, financeiro e espiritual, ou podemos mesmo não ter consciência das
pessoas que, em todo mundo, estão desempenhando um papel desconhecido e
não visível no nosso desenvolvimento. Mas,
tal como tudo o que sobe pelo tronco da arvore, provavelmente de
qualquer fonte, ajuda a alimentar cada ramo individualmente, assim
também esta unicidade para com Deus, à qual se chega através da
meditação, constitui nossa unicidade para com todo ser e ideia
espiritual, com toda a atividade espiritual, com toda a substância
espiritual e com toda lei espiritual.
Quando tivermos atingido essa
unicidade com nossa Fonte, sendo novamente inseridos na árvore através
de nossas meditações, teremos nos tornado um com todo mundo em todo este
mundo e, por tudo o que sabemos, com influências que podem estar
chegando de outros planetas.
Nós não sabemos de onde vem o nosso bem. Sabemos apenas que, se em nossa meditação estivermos em unicidade com Deus, estaremos então unidos a todo o universo, e todo o bem desse universo é parte de nossa experiência individual.
Quando somos conscientemente um com Deus, tornamo-nos universais:
universais na oportunidade de servir e universais no sentido de ser
alimentados e cuidados a partir duma Fonte universal, e não apenas a
partir daquilo que podemos ver ou a respeito do qual possamos saber. Assim, cada meditação é uma união com nossa Fonte, a qual, por sua vez, nos une a uma outra.
Quando, em nossas aulas, conferências
ou reuniões de grupos de estudos, nos unirmos um meditação com nossa
Fonte, devemos lembrar-nos de que só há uma Fonte da qual podem todos
haurir nesse encontro, e, portanto, quando somos um com a nossa Fonte,
somos um em relação uns aos outros.
Isso não quer dizer ser um apenas com os que se encontrem fisicamente presentes. Ao ser conscientemente um com Deus e um com o grupo com o qual estamos reunidos, somos também um com os outros a nível universal, e finalmente todas as pessoas que se encontram na nossa Consciência chegam até nós, ou nós a elas. Onde quer que elas possam estar, no tempo e no espaço, nós as encontraremos; e onde quer que possamos estar, no tempo ou no espaço, elas nos encontrarão, e haverá a oportunidade mútua de co-participação espiritual.
Podemos não encontrar pessoalmente
todas essas pessoas que pertençam a nossa Consciência, nem vir a
conhecer aqueles que se beneficiarem de nossas meditações, porque,
quando em nossa meditação chegamos a essa unicidade com nossa Fonte, não
sabemos quem possa haver, em qualquer parte do mundo, no nosso nível
espiritual, que esteja também sintonizando sua Fonte, tendo dessa forma
estabelecido contato com a Consciência que somos.
Muitas vezes, conta-se que alguém foi curado milagrosamente disto ou daquilo. Não houve, aparentemente, motivo para sua cura: simplesmente,
aconteceu, e a pessoa jamais pode descobrir por que, nem perceber que,
em sua extremidade, voltou-se para dentro de si mesma e tocou a
consciência de alguém, que, algures, estava também em contato com o Pai.
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