Enquanto, em silêncio, repetimos Eu, junto com o nosso nome, devemos começar a cogitar sobre a natureza deste Eu que nós somos, e em breve a única coisa de que conseguimos ter certeza é estarmos num estado de prontidão OU consciência.
Por outras palavras, estamos conscientes de viver, de pensar, de nos movimentarmos; estamos conscientes do mundo em que vivemos; e através daquilo que temos lido, ouvido ou estudado, estamos conscientes de outros mundos, outros países, outras nacionalidades e outras línguas.
Portanto, nós somos consciência.
A visão é uma das avenidas da consciência. Por sermos consciência, estamos conscientes das coisas ao vê-las. Tornamo-nos igualmente conscientes das coisas ouvindo; e ouvir, portanto, é uma extensão ou uma atividade da consciência.
É a consciência que é consciente, mas ela fica conscientemente desperta através das atividades ou instrumentos de nossa consciência: visão, audição, gosto, tato e olfato.
Estes cinco sentidos, mais a nossa capacidade de pensar, são extensões ou atividades exteriores da consciência que somos.
Não está claro que esse Eu que declaramos ser seja realmente consciência?
O Eu é consciência, ou a consciência constitui o Eu que somos. Portanto, o que somos como consciência é que se torna nossa experiência.
Se estamos conscientes da verdade de que existe apenas uma Consciência infinita, em virtude da nossa relação de unicidade para com Deus, essa Consciência infinita, Deus, deve ser nossa consciência individual; e isso nos faz tão infinitos quanto Deus, tão imortais e tão eternos quanto Ele.
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