As perguntas frequentemente são do tipo: “Como pode tudo isso ter começado?” Nas Escrituras encontramos duas estórias que falam sobre como tudo começou, mas elas não dizem, ao menos para os não-iniciados, o que tornou possível ter este começo. A primeira delas é a de Adão e Eva.
Adão estava no Jardim do Éden. Estava lá completamente só, e, naquela solidão, podia dizer com substância: “Eu e o Pai somos um, e esta unidade constitui a minha plenitude, a harmonia e a totalidade do meu ser. Nada pode ser-me acrescentado e nada pode ser-me tirado. Tudo que é do Pai é meu porque eu e o Pai somos um, e este Um está no paraíso, em harmonia”.
A despeito de Adão estar no Éden, ou paraíso, conforme a estória, ele se sentia só, com falta de uma companhia. Estando no Éden, no paraíso ou na harmonia, ele possuía compreensão suficiente para saber que não poderia conseguir nada separado dele mesmo. Assim está registrado que Eva foi formada do seu interior, de uma de suas costelas. Observe que Eva não foi uma experiência externa a Adão. Não se esqueça disso. Eva foi tirada da costela de Adão, do interior de Adão, da costela da compreensão, do sólido conhecimento ou compreensão de Adão. Foi uma experiência inteiramente interna, e ela apareceu a ele não subjetivamente, mas objetivamente como Eva.
Ao ler o conto cuidadosamente, verá que mesmo quando os dois existiam, um Adão e uma Eva, eles continuavam no Éden, pois Adão e Eva ainda estavam unos com Deus. Porém, o desejo passou a fazer parte do quadro, e foi quando a confusão começou. O desejo, não fazendo parte da unidade ou da plenitude, nos separaria da infinitude de nosso ser assim que, em vez de extrairmos do interior, começássemos a pensar em extrair do exterior; começássemos a pensar na criação externa muito mais do que na interna, ou na obtenção interior.
No caso de Adão e Eva, a obtenção começou a ser no exterior, com a criação de Caim e Abel, quando foi desenvolvido um senso de separatividade, um senso de estar apartado da infinita fonte do Ser, da totalidade e plenitude do Ser.
No caso de Adão e Eva, a obtenção começou a ser no exterior, com a criação de Caim e Abel, quando foi desenvolvido um senso de separatividade, um senso de estar apartado da infinita fonte do Ser, da totalidade e plenitude do Ser.
Com aquele senso de separação, nascido da crença no bem e no mal, surgiu um conceito de universo objetivo, que poderia prover o bem do lado de fora. Este senso de separação é o pecado original referido nas Escrituras, e é, também, o que deu origem a todos os pecados, doenças e pobreza da existência mortal.
Um conto similar de separatividade é o da parábola do filho pródigo. Aqui, novamente, encontramos o Pai uno com o filho, com tudo que é do Pai pertencendo a ele, enquanto aquela unidade perdurar.
Mas, como no caso de Adão e Eva, também o filho pródigo teve o anseio de querer algo fora da infinitude do Todo, buscando uma independência com a consequente separatividade.
O filho pródigo colocou-se como entidade separada, uma entidade separada e apartada de seu pai, não mais buscando no interior da família de seu pai – na infinitude do seu próprio ser espiritual – mas pretendendo buscar no exterior. Naturalmente, todos sabemos como terminou aquela intenção: no chiqueiro. Sua plenitude não pôde ser encontrada, até que ele retornasse à casa do Pai – até que novamente se tornasse consciente de sua unidade com o Pai e estivesse desejoso de saber que já possuía tudo, uma vez que tudo que pertencesse ao Pai era dele.
Mas, como no caso de Adão e Eva, também o filho pródigo teve o anseio de querer algo fora da infinitude do Todo, buscando uma independência com a consequente separatividade.
O filho pródigo colocou-se como entidade separada, uma entidade separada e apartada de seu pai, não mais buscando no interior da família de seu pai – na infinitude do seu próprio ser espiritual – mas pretendendo buscar no exterior. Naturalmente, todos sabemos como terminou aquela intenção: no chiqueiro. Sua plenitude não pôde ser encontrada, até que ele retornasse à casa do Pai – até que novamente se tornasse consciente de sua unidade com o Pai e estivesse desejoso de saber que já possuía tudo, uma vez que tudo que pertencesse ao Pai era dele.
Desses dois claros exemplos, que nos são dados pelas Escrituras, podemos notar que o desencadeamento da existência mortal teve, como início, aquele mesmo clamor universal ou crença numa entidade ou egoidade separada ou apartada de Deus, e irá permanecer em nossa experiência até que retornemos ao Pai-consciência, reconhecendo que tudo que é o do Pai é nosso.
Somente então veremos que todo bem deve vir do interior, e que nossa unidade com Deus constitui nossa unidade com todo ser e coisas espirituais. Deus, sendo imortal e eterno, é também a imortalidade e eternidade do filho.
Estes dois exemplos bíblicos servirão para trazer à nossa lembrança consciente o caminho espiritual que nos conduzirá, por fim, à vitória sobre o pecado, a doença e a morte.
Somente então veremos que todo bem deve vir do interior, e que nossa unidade com Deus constitui nossa unidade com todo ser e coisas espirituais. Deus, sendo imortal e eterno, é também a imortalidade e eternidade do filho.
Estes dois exemplos bíblicos servirão para trazer à nossa lembrança consciente o caminho espiritual que nos conduzirá, por fim, à vitória sobre o pecado, a doença e a morte.
Continua..>
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