No cumprimento de sua missão na terra, Jesus ensinou a mesma mensagem, de forma idêntica: “O meu reino não é deste mundo”.
Em outras palavras, o reino da realidade não é “deste” mundo. Este mundo é feito daquilo que não tem existência real. É feito de pecado, doença, morte, falta e limitação; é feito de um falso conceito de vida, um senso e separatividade de Deus.
Quando Pilatos disse ao Mestre: “Não sabes que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?”
Jesus respondeu-lhe: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado”.
Em outras palavras, fora do Pai não existe poder algum.
E o que disse ele a todos os doentes? Ao coxo, ao enfermo? “Levanta-te, toma a tua cama, e anda. …Estenda a tua mão. …Ela não está morta, mas dorme”. Ele poderia ter dito: “Estas coisas são ilusão; não podem prendê-lo. Não existe outro poder além de Deus”.
Jesus não empregava qualquer tratamento mágico diante daqueles sofrimentos, mas um simples “Levanta-te, toma a tua cama e anda. …Sê limpo. …Lázaro, vem para fora.” Para ele, todo erro era ilusão.
Assim, também este ensinamento, como tem se mostrado nestes textos, diz que todo testemunho dos sentidos é pura crença; não é lei.
Se está estabelecido, na terminologia de Buda, que todo pecado, doença ou morte é ilusão – maya – ou se está nas palavras mais frequentemente usadas em O Caminho Infinito, de que tudo aquilo que vemos, ouvimos, provamos, tocamos ou cheiramos não é realidade, mas que consiste de conceitos mortais, o mais importante não está no palavreado em si.
O que realmente importa é a mensagem – aquela antiga mensagem da realidade de Deus e da irrealidade do testemunho dos sentidos.
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