A atuação da Graça não é questão de intelecto. Trata-se realmente de uma questão de percepção direta.
Ninguém pode conhecer a atuação íntima da Graça por meio de sua mente, porque esta, quando em atividade, não permite tal percepção.
A Graça é uma atividade de Deus que se conhece por percepção interna.
A Graça é o segredo que Jesus deu ao mundo.
Se conhecêssemos o seu segredo, teríamos que conhecer a Graça.
Dizem que a letra da lei, isto é, os Mandamentos, os tu-não-deves vieram através de Moisés. Mas a Graça foi revelada por Cristo Jesus.
A contribuição que Cristo Jesus deu ao mundo foi a demonstração da existência de uma Graça divina, que liberta o homem do pecado, da carência, da limitação, da doença; a demonstração de que não existe outro poder senão o desta Graça divina, e que o lugar de Sua atividade é dentro de nós, e que funciona através de amor.
Então permitimos que o amor, não o nosso amor, mas o amor de Deus, flua através de nós, perdoando setenta vezes sete orando pelos nossos inimigos, orando pelos que nos perseguem.
Demonstra-se amor visitando enfermos. Visitamos doentes, mas nossa visita não consiste em irmos às suas casas e lá ficarmos algum tempo sentados, segurando-lhes as mãos e nos penalizando do seu estado.
Não, graças à nossa consciência desperta, nós permanecemos fisicamente onde estamos, em nossos lares, e os visitamos, conscientizando a realidade da Graça divina, que os liberta de seus males.
Às vezes visitamos fisicamente aqueles que se encontram encarcerados, mas, na realidade, todas as nossas visitas são espirituais. Devido à natureza incorpórea de nosso ser, nós não precisamos fazer fisicamente as coisas que os homens do mundo parecem julgar necessárias.
Conhecendo-se apenas como seres físicos, eles não sabem como se pode visitar um enfermo ou um prisioneiro a não ser pessoalmente.
No entanto, compreendendo a natureza da Graça, podemos, sem sair de casa, visitar os pecadores, os doentes e os encarcerados e libertá-los de seus males.
A natureza incorpórea, ou espiritual, de nosso ser, permite-nos ir em espírito à presença dos enfermos, dos pecadores e dos detentos. O que os liberta de sua enfermidade é o Espírito, e não o nosso corpo físico.
Levar nosso corpo físico até ao doente ou encarcerado não o liberta. É o que está incorporado em nossa consciência, que o liberta.
Esta a razão por que a visita física é o que menos importa. A visita espiritual é uma ocupação de vinte e quatro horas por dia.
Joel S. Goldsmith
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