quarta-feira, 17 de maio de 2017

...“O VOSSO PAI CELESTIAL SABE” - JOEL S. GOLDSMITH . PARTE IV






Quando a percepção da Onipresença de Deus é alcançada, há libertação dos medos, das preocupações, da carência, da desarmonia. E se surge alguma necessidade, basta que nos recolhamos e nos sintonizemos a essa Presença interna: ao devido tempo e do modo certo, aparecerá em forma palpável tudo o que nos seja necessário.




Ao atingir este ponto, em consciência, em que somos capazes de renunciar à força e ao poder humano, à opinião e ao julgamento humano – então a Graça divina, invisível, já perfeitamente tangível à nossa experiência, assume a direção.

Não podemos ver este Espírito transcendental, nem ouvi-Lo, nem saboreá-Lo, nem tocá-Lo ou cheirá-Lo, mas Ele ali está, agora: nós O sentimos e O conhecemos. 

Quando desistimos de nossos direitos humanos, de nossas vontades e desejos humanos – até mesmo dos bons desejos – e nos resignamos, confiando inteiramente na Vontade de Deus, esta se precipita no vácuo de renúncia que formamos e assume a direção. E podemos sentir todos os seus movimentos percorrendo o nosso corpo, músculos, veias e até as unhas. Tornamo-nos um com o ritmo do Universo e tudo está bem! 

Tudo o que o Pai tem, está fluindo agora através de nós como Graça divina para este mundo, trazendo tudo o que é necessário, não só para nós, como também para as pessoas com quem estamos relacionados.

Assim aprendemos que não devemos nos preocupar com as coisas deste mundo e nem lutar competitivamente para sobreviver ou proteger-nos. Basta que permaneçamos quietos, sem nutrir pensamento algum: ser apenas receptivos e permitir que os pensamentos de Deus fluam ao nosso íntimo e permeiem todo o nosso ser. Aí então o nosso trabalho será realizado. Mas devo lembrar a vocês que o Espírito nunca está trabalhando para nós. 

Gravem bem: Ele está trabalhando em e através de nós, enquanto permanecermos nessa atitude de entrega confiante – sem pensamentos, sem ordens – para que Deus possa assumir a direção.

Aqueles que alcançaram – ainda que em pequena medida – esse estado crístico de percepção espiritual, estão no mundo mas não lhe pertencem. Conhecem muito pouco os efeitos do pecado, da doença, das angústias, da carência e limitações da vida humana. Não são tocados, na esfera pessoal, pelas tragédias deste mundo, embora conscientes de que estas coisas existem. Mas, por causa de seu contato com Deus, podem ajudar os demais: podem nutrir as multidões; podem curar e confortar, ainda que eles próprios não necessitem de suprimento, cura, conforto ou quaisquer das coisas que a raça humana reputa indispensáveis. Eles renunciaram ao poder pessoal, aos desejos pessoais e aceitaram o amor de Deus, a Graça de Deus e o Governo de Deus como a única e mais valiosa coisa, em suas vidas!








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