Onde Deus está, ali há abundância. Pela compreensão de Sua onipresença, todas as coisas já existem. Deus está continuamente atuando para manter a natureza infinita e eterna deste universo, aparecendo como tudo. Deus aparece como o maná diário: Eu sou o pão da vida – não Eu o terei ou o deveria ter ou o demonstrarei, mas Eu o sou.
Este Eu interno aparece em nossa mesa como o pão diário. Aparece externamente como transporte, como vestuário. No princípio, antes que o tempo começasse, Deus deu a Si mesmo para nós e, nessa doação, a Sua infinitude foi infundida em todos nós.
Admitimos que, por causa das condições materiais da existência, o ser humano aceitou erroneamente a crença de que deve ganhar a sua vida com o suor do rosto; que depende do próprio esforço e deve competir com seus semelhantes.
Em outras palavras, tornou-se materialista: uma pessoa que deseja obter coisas; acumular como garantia.
Já uma pessoa devotada ao caminho espiritual, tem pouco ou nenhum interesse em acumular coisas, sejam elas a fama, o poder, ou bens – porque sabe que tudo que o Pai tem já é dela.
Já uma pessoa devotada ao caminho espiritual, tem pouco ou nenhum interesse em acumular coisas, sejam elas a fama, o poder, ou bens – porque sabe que tudo que o Pai tem já é dela.
O mundo material é construído sobre o instável fundamento das esperanças e medos humanos, mas todo templo material se dissolve quando reconhecemos: “O Senhor é meu Pastor”.
Então não necessitamos de buscar nada, a não ser a Verdade: que nosso ser individual, na terra, é a plenificação de Deus que está aparecendo como nós … Sim, Deus é Espírito e, quando nossa prece e nosso interesse são pela realização espiritual, abandonamos o conceito material e começamos a compreender que o mundo do Espírito é um mundo diferente, um mundo novo, no qual a Graça de Deus é nossa suficiência em todas as coisas.
Como devemos compreender a Graça? Ela tem sido chamada a “dádiva de Deus”. Mas Deus tem apenas uma dádiva: a dádiva de Si mesmo, a nós. Com nossa sabedoria humana, intelectual, não podemos saber o que seja a Graça de Deus. E se tentamos exprimi-la ou moldá-la à linguagem humana, aos significados humanos, jamais poderemos compreender a inadulterável Graça espiritual de Deus.
Continua..>
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