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A Graça de Deus se revela por meios incompreensíveis à mente humana, tomando direções inimagináveis e formas que nunca soubemos existir sobre a terra. E mesmo que saibamos, jamais podíamos supor que em algum momento viria fazer parte de nossa experiência.
Em cada caso a Graça de Deus é uma revelação individual, singular. Não aparecerá para uma pessoa na forma de rosa, se ela não gosta de rosas; nem aparecerá como uma passagem, para uma viagem ao redor do mundo, se ela encontra mais prazer em ficar meditando numa cabana à beira-mar ou no alto de uma montanha. A Graça de Deus flui como atividade espiritual, mas governa também nossos afazeres humanos, orientando-os a caminhos que não poderíamos delinear e nem imaginar.
À medida que ponderamos este tema, acerca da Graça de Deus, desenvolve-se dentro de nós um senso de independência, em relação aos pensamentos e coisas deste mundo.
Começamos a sentir que, mesmo que não haja uma pessoa em nossa vida que nos traga algo, ainda assim, pela manhã, todas as coisas necessárias serão providas, quando conscientizamos a realidade da Graça de Deus.
Se alcançamos esta percepção, descobrimos que nada há, senão Deus: Deus aparecendo como flores; Deus aparecendo como alimento em nossa mesa; Deus aparecendo como vestuário em nosso corpo; Deus aparecendo como relacionamentos harmoniosos; Deus aparecendo como lucidez mental e harmonia corporal. Não é lutando ou competindo que se realiza isto. O que é necessário é permanecer quieto; é guardar a espada e testemunhar a salvação do Senhor.
Não há, na terra, meta mais elevada a atingir do que a sintonia interna com essa Presença que jamais nos abandona e nem nos desampara.
Essa Presença não nos envia dinheiro, alimento, roupa ou habitação. Ela É o dinheiro, o alimento, a roupa, a habitação. Ela não nos leva a uma torre alta ou a uma fortaleza. Ela É a torre alta e a fortaleza inexpugnável. Ela não dá e nem envia coisa alguma. Ela SE DOA inteira.
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