Somos todos "coerdeiros com o Cristo" em Deus; por isso, todos nós sacamos dos recursos de nossa própria consciência e de nossa Alma, e não precisamos de trabalhosa luta para isso, que já é divinamente nosso.
E tudo que alguém possua, a qualquer momento, mesmo aquilo que pareça ter algum valor humano, é o desdobramento de seu próprio estado de consciência e, por isso, pertence apenas a ele.
Aquilo que temos é o resultado da frutificação do nosso próprio estado de consciência; e aquilo que ainda não conseguimos representa nossa falta de união consciente com Deus, nossa Consciência infinita.
Podemos ter o quanto desejarmos de qualquer coisa dilatando os limites da nossa compreensão e percepção. Nada do que podemos obter dos outros será realmente nosso, mesmo que o tenhamos obtido legalmente; ainda pertenceria àquele cuja consciência o gerou. O que é nosso é nosso pela eternidade, mas nosso apenas por ser o nosso estado de consciência em expressão.
Tudo o que o Pai tem, minha própria Consciência infinita, é meu.
A percepção desta verdade daria a todos os homens a possibilidade de viver juntos em um mundo de harmonia, de alegria e de sucesso — sem medo uns dos outros, sem inveja ou cobiça. Estaríamos de volta ao Jardim do Éden. Viveríamos sem preocupações, ou seja, pela Graça.
Este mundo constitui o reconhecimento da vida como presente de Deus — como o livre fluxo da nossa consciência. Revelaria o invisível laço espiritual que nos une na eterna fraternidade de Amor. Resolveria para sempre o problema do suprimento, e, portanto, estabeleceria o reino da paz sobre a terra.
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