É nessa completa tranqüilidade, nesse descanso do pensamento que o Pai se manifesta em nossa experiência.
Antes de entrar na zona da vida mística, o hábito de continuamente pensar e falar deve ser substituído pelo de, continuamente, saber ouvir.
Nosso Mestre despendeu muito do seu tempo em meditação silenciosa e podemos estar certos de que Ele não pedia mediação de Deus para as coisas materiais.
Ele não falava, ouvia; ouvia as instruções, a diretriz, o amparo de Deus.
É no desenvolvimento dessa capacidade de auscultar, de receber, que a mente humana se aquieta, se tranquiliza a tal ponto que se torna um canal, um instrumento através do qual Deus expressa, se manifesta.
A mente humana pensante tem seu lugar, não deve ser eliminada, destruída, ela é a fonte de consciência, uma avenida através da qual recebemos o conhecimento.
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