Todo o seu trabalho de cura será feito dessa maneira, e você virá para o lugar onde não terá um único pensamento quando se sentar para ajudar alguém, ou mesmo para ajudar a si mesmo.
Você se recostará em paz; você pode se lembrar de que não há nenhum lugar onde o Lago Erie termina e as Cataratas do Niágara começam, isto é, nenhum lugar onde Deus termina e o homem começa.
Toda a divindade está se despejando como você, tudo o que o Pai tem é seu; toda a sabedoria, todo o conhecimento, tudo o que você queira saber está onipresente como a sua verdadeira consciência.
Com alguns pequenos lembretes, tais como: “fala senhor: porque o teu servo escuta, aqui estou esperando pela pequena voz silenciosa”, você permanece nessa paz até que ocorra o “estalo” e então o tratamento está completo.
Você saberá que o paciente teve uma cura ou sentiu uma grande sensação de alívio ou de liberdade, ou que a situação de alguma maneira foi satisfeita.
Se você julgar necessário repetir o tratamento diversas vezes, adote o seguinte procedimento: Encontrar o centro do seu próprio ser, encontrar sua unidade com o Eterno, sentir o ritmo completo do universo e manter-se em consonância com ele.
Existe uma lei Espiritual subjacente a essa meditação, em que não ocorre pensamento, nem argumento, nem tratamento, mas apenas a percepção consciente da presença de Deus e aquela sensação de paz. Sua base está na seguinte lei: "Não resistais ao mal" – uma das Leis mais poderosas encontradas na Bíblia.
O que isso está realmente significando é que o erro não é real e, se você resistir a ele, você o tornará real, e tem o início o conflito.
Estão sempre nos dizendo para nos protegermos do mal, o que fazer a seu respeito quando o encontrarmos, enquanto o tempo todo isso não passa de uma imagem mental: “NÃO RESISTA AO MAL”.
Quando alguém pedir ajuda, não erga uma barreira mental e recuse o mal.
Diante de qualquer situação errônea ou adversa, em vez de negá-la, em vez de dizer que isso não é real, quando sob todas as aparências isso está realmente ocorrendo no quadro externo, não argumente, não combata, não resista absolutamente, mas apenas sente-se e diga: “Eu gostaria de saber quão real pode ser ..”
Em vez de negar o erro, deixe que o seu sentido espiritual reinterprete qualquer que seja a situação que se apresenta diante de você: “Já que eu sou a Consciência Infinita, já que, incluído em meu próprio ser, está o Universo todo, através de minha consciência desta verdade eu me torno a lei neste universo. Eu aceito em minha consciência a revelação de que o mal é irreal e, portanto, não tem de ser rechaçado ou combatido; eu me torno uma lei em meu universo através de minha compreensão consciente das leis espirituais da vida. Vejo toda a injustiça, toda a falta de integridade, toda desarmonia, toda a discórdia, toda a falta de ação cooperativa como apenas interpretação finita Daquilo que é real e, portanto, não os combato: sento-me calmamente em paz. “não resisto ao mal” e, dessa forma, me torno a lei para essa situação e vejo-a dissolver-se automaticamente”.
Então, e somente então, você pode dizer: “ O mal não é mesmo real, e vi sua irrealidade demonstrada e a realidade tornar-se manifesta”.
Se você combater o mal, acaba fazendo dele uma realidade conferindo-lhe um poder que pode fazer com que seja impossível para você vencê-lo.
Se você resistir a alguém que lhe cause um mal, você estabelece um antagonismo tão real que ele agora tem de ser combatido e vencido.
Se você permanece em seus direitos humanos, mesmo em seus direitos legais, poderá ver-se empenhado em uma batalha.
Sua missão não é travar uma batalha. Sua missão não é travar batalhas, mas permanecer quieto e ver salvação representada pela verdade de qualquer circunstância ou situação que apareça é uma manifestação de Deus.
Até que você aprenda a fazer isso, o que quer que você enfrente, mesmo quando for algo bom, representa o seu sentido finito daquilo que realmente é.
Portanto, lembre-se que a Lei: “não resistais ao mal” – é o auge da cura espiritual.
Isso permitirá que você enfrente qualquer situação no mundo com um desdenhoso: “ E daí?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário