quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

PRÍNCIPE DA PAZ -4 - Joel S. Goldsmith . FINAL







LIBERTANDO O “FULGOR APRISIONADO”


A paz está encerrada em você e em mim. É preciso libertar o “Príncipe da Paz” de nosso íntimo e deixá-Lo sintonizar-se como todos aqueles que, neste momento, se acham maduros e receptivos para a “experiência do despertar”. 

Repitamos: não se consegue isto pela tentativa de moralização das pessoas ou de pedir aos outros que sejam melhores do que têm sido. Nada disso. Isto é feito individualmente, pelo mergulho em si e libertação do Príncipe da Paz, que está encerrado dentro de nós. Isto é feito ao comungarmos com o Espírito interno, ao conscientizá-Lo em nós. 

Desse modo vamos formando uma abertura pela qual Ele emerge e Se liberta, caminhando diante de nós para realizar nossas obras, segundo a perfeita vontade do Pai. 

Notem bem: não nos cabe ir ao encontro do mundo para salvá-lo, senão ir ao encontro de nós mesmos, de nossa real identidade, para nos fundirmos em nova consciência e deixarmos que Ela se expanda de nós, em realização e ajuda.

Não há mérito espiritual em milhares de palavras que possamos enunciar; não há valor moral ou espiritual nas centenas de lições que possamos dar. 

A graça de Deus não pode alcançar as consciências humanas pela moralização. 

Só a consciência pode atingir a consciência. Retiremo-nos, em nossos lares, em nossos templos, em vales e colinas, para encontrar a paz escondida em nosso interior. 

Convertamo-nos em faróis através dos quais a graça de Deus possa ser irradiada. 

Então essa Presença invisível poderá preceder-nos no caminho, aplainando o solo e preparando mansões para nós. 

Os períodos de silêncio e de conscientização da Presença constituem o que de mais precioso podemos oferecer ao mundo.

Cada vez que vemos uma pessoa e realizamos que esta graça divina está dentro dela, somos-lhe uma bênção silenciosa. 

Assim, entoamos, sem vozes nem escrito, a paz ao mundo. Olhemos um indivíduo e tomemos consciência de que a graça de Deus está nele também; que ele é um Filho de Deus. 

Esta é, simplesmente, a prática de libertar o “Fulgor aprisionado”: o reconhecimento do Cristo, no íntimo de nossos amigos; além da mera aparência de um ser humano, andando sobre a Terra. 

É ver e regar, com esta verdade, a semente divina plantada em seu íntimo.

Esta semente continua enterrada dentro de nós e permanecerá como simples semente ou possibilidade, enquanto não a nutrirmos com o alimento espiritual adequado: o reconhecimento constante, repetido, de nossa identidade espiritual.

Dentro do ser individual está o Filho de Deus, este Eu, que ele é; dentro dele está a divina Presença e o divino Poder — a Graça de Deus. O EU, dentro dele, é o alimento, o brilho do Sol e a chuva fecundante, para esta semente.

Depois esta semente começa a brotar. A natureza de nossos amigos, parentes, sócios, companheiros de trabalho, começa a mudar aos nossos próprios olhos, sem que eles mesmos saibam o porquê. 

É possível que algo se desenvolva neles e encetem uma busca de Deus, de verdade, até que uma mensagem ou um mensageiro lhes revele que não há necessidade de buscar longe, porque o que estão buscando está dentro deles mesmos e o desejo que sentem é o próprio apelo do “Fulgor Aprisionado” para despertar e libertar-se. 

O que buscam é a divina Realidade neles: o Filho de Deus, o Santo Graal dentro de suas próprias consciências.


Toda sacralidade do Filho de Deus está estabelecida no centro de nosso ser — a eternidade, a imortalidade, a natureza infinita da seidade de Deus — porque somos UM com o Pai, e tudo que o Pai tem, já é nosso: a Sua sabedoria,a Sua Mente, a Sua Graça, a Sua Presença, a Sua Substância, o Seu Ser. 

O próprio alento de nossa vida, pois somos UM e, nesta unidade, encontramos a plenitude e nossa união com toda a humanidade. Somente na unidade com Deus é que nos sintonizamos com a Luz individual em cada ser e nos identificamos com tudo que haja percorrido o globo no passado, no presente e no futuro.

O Natal revela-nos que Deus plantou o Seu Filho em nós!
                              

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim”.  ISAÍAS; 9: 6,7


                                    F I M








                                 

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