quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O PODER DA RESSURREIÇÃO - JOEL GOLDSMITH







A história repleta de relatos de tentativas na sentido de se descobrir um poder que fosse mais forte do que os temores humanos, com o qual o homem pudesse derrotar os medos que fazem de sua vida um longo  pesadelo. 

Todas as nações tentaram libertar-se do medo juntado tremendas concentrações de armamentos, mas... qual foi o resultado dessa tentativa de superar os medos do mundo pelo uso de mais e mais força? 
Os medos continuam, e permanecem os inimigos!


Praticamente todos os medos que algum dia já assediaram um indivíduo, assim como os medos que tomam de assalto a vida de seu país, relacionam-se de alguma forma até certo ponto com a palavra “poder”: o terrível poder das bombas, o odioso poder dos ditadores, ou o apavorante poder inerente aos ciclos econômicos. Sempre e sempre, existe algum poder a ser temido.


Mas suponhamos, apenas que pudéssemos retirar o poder das coisas ou pessoas a quem tememos, ou suponhamos que pudéssemos retirar o medo dos poderes aos quais tememos. 

Suponhamos que, apenas por um momento, pudéssemos renunciar à palavra “poder” , ao pensar em nossas relações pessoais, nacionais e internacionais.


Para concretizar isto, vamos reduzir a coisa à nossa própria escala e pensemos no que aconteceria se você e eu resolvêssemos viver num relacionamento tal em que jamais empregássemos a palavra “poder” jamais pensássemos em alguma espécie de poder de que dispuséssemos um sobre o outro, ou em usar qualquer poder para conseguir o que quiséssemos ou dar força à nossa vontade. 

Num tal relacionamento, eu quereria viver em harmonia com você, e você ia querer viver em harmonia comigo, mas nenhum de nós teria mais acesso a qualquer poder. 

Por outras palavras, não teríamos como dar força à nossa vontade, aos nossos desejos ou aspirações. 

Como seria então o nosso relacionamento mútuo, com cada um de nós aspirando à harmonia, à paz, alegria e amizade, e já não sendo capazes de fazer promessas ou ameaçar um ao outro? 
Retirando de nossa experiência a palavra “poder” e tudo o que ela implica, pareceríamos ter-nos colocado numa posição de absoluto à vontade, sem qualquer preocupação defensiva.


O prosseguimento desta conjectura não nos leva a um beco-sem-saída, mas pelo contrário, leva-nos a  perceber que os poderes que vimos temendo até aqui não são realmente poderes,  pelo menos não de tal ordem que nos pudessem acarretar coisas terríveis ou coisas maravilhosas. 

Esses poderes não são absolutamente poderes só funcionam como poderes no pensamento humano que os aceita como poder; e, por esta razão, portanto, qualquer poder que eles pareçam ter é apenas de natureza temporária, e é um sentido temporário de poder que causa todo os nossos medos. 

A conclusão deste raciocínio é que não existe poder naquilo que tem forma ou efeito: o poder está na Consciência Única que produz a forma ou o efeito.   











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