Quando Jesus foi chamado para alimentar as multidões, e os discípulos lhe disseram que havia apenas alguns pães e alguns peixes, Ele não achou que isso era pouco.
Não, Ele começou com o que estava disponível e multiplicou porque sabia que "àquele que tem, lhe será acrescentado e "àquele que não tem, lhe será tirado até mesmo o que tem".
As Escrituras contam a história da viúva que alimentou Elias. Mesmo com apenas um "punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite na botija", não se queixou de que seria insuficiente para compartilhar, fez um pequeno bolo para Elias antes de assar um para si e para seu filho." E a vasilha de farinha não se acabou, nem a botija de azeite." Ela tinha pouco, mas usou o que tinha e deixou fluir tudo de si.
Dia após dia, somos confrontados com a mesma pergunta: O que temos? Se tivermos bem fundamentados na letra da Verdade, a resposta é clara e certa:
Eu tenho, tudo o que Deus tem, eu tenho porque "Eu e meu Pai somos Um". O Pai é a fonte de todo o Suprimento. Nessa relação de Unidade, eu incorporo todo suprimento. Como, então, posso esperar que ele venha de fora? Aceito que já tenho tudo o que Pai tem devido à minha Unidade com Ele.
Somos nós que recebemos ou somos o centro de onde a Plenitude de Deus flui?
Somos a multidão sentada aos pés de Jesus esperando ser alimentada ou somos o Cristo alimentando aqueles que não estão despertos?
Nessa resposta encontra-se o nosso grau de plenitude espiritual. "Eu e Meu Pai somos Um" significa exatamente isso.
Não procuremos nosso bem de fora de nós, mas olhemos para o nosso interior através do qual Deus flui.
É função do Cristo, o Filho de Deus, ser o instrumento pelo qual o bem de Deus se derrama sobre o mundo:
Sou o centro através do qual Deus opera, portanto, compreendo a natureza do suprimento.
Uma vez que a atividade do próprio Cristo é o Suprimento, então tudo que preciso fazer é deixa-lo fluir. Porque "Eu e o Pai somos Um", e eu sou o Cristo, o Filho de Deus, eu sou o meio através do qual Deus flui.
Portanto, posso dar conta de tudo que for exigido de mim ao reconhecer aquilo que tenho.
Portanto, posso dar conta de tudo que for exigido de mim ao reconhecer aquilo que tenho.
O Ser humano que se conscientiza disso passa de receptor do bem, a canal através do qual flui todo o bem de Deus àqueles que ainda não despertaram para sua verdadeira identidade.
Desde a infância foi-nos inculcado que precisamos de determinadas pessoas e de determinadas coisas para sermos felizes.
Ouvimos, repetidamente, que precisamos de dinheiro, de casa, companheiro, família, férias, automóveis, televisão e de todos os apetrechos considerados essenciais para a vida moderna.
A vida espiritual revela, claramente, que a graça de Deus é a nossa suficiência em todas as coisas. Não precisamos de nada neste mundo, exceto a Sua Graça.
A Graça de Percebermos a Nossa Real Identidade.
Quando acreditamos nisso, num dado momento, a transição acontece, e com ela uma convicção interior de que só precisamos de Deus.
É Verdade que se tivéssemos Deus e tudo mais neste mundo, não teríamos mais do que se tivéssemos só a Deus.
Se Deus é Tudo, Tudo é Deus.
Se Deus é Tudo, Tudo é Deus.
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