Todos os dias devemos dispor de um período em que possamos fechar os olhos e nos voltar para dentro de nós mesmos, convidando Deus a entrar.
Em sentido metafísico, Deus não entra nem sai, pois nada tem de natureza material: não pode limitar-se a ficar dentro nem fora de coisa alguma.
Deus é onipresente: está sempre e ao mesmo tempo dentro, fora, acima e abaixo de tudo, e a tudo permeia.
Neste sentido, a palavra "Onipresença" é a única que descreve adequadamente a natureza de Deus.
Portanto, se Deus, como Infinidade, é Onipresença, no momento em que abrimos a porta da mente, nos apercebemos da presença da Infinidade a nos inundar e expandir nossa consciência.
Eis-nos, então, sob a Graça.
A Graça de Deus é o poder, a Presença, a sabedoria que "excede todo o entendimento"; a Graça de Deus é o que nos confere, como recompensa por lhe abrirmos nossa "porta", a autorealização seguida de seus frutos.
Para abrir essa "porta", oremos assim:
Senhor, sei que estás batendo à porta de minha consciência, e a estou abrindo.
Toma minha mente e meu corpo!
Sê minha Alma, sê minha vida!
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