[...] É fácil compreender porque os sábios da antiguidade ensinaram: "Aquieta-te e sabe que eu sou Deus".
Esta quietude proclama a Presença de Deus, "mais perto do que a respiração; mais próxima do que os pés e mãos".
Isso mostra que nem o homem, nem as circunstâncias têm poder sobre as coisas que dizem respeito a nós, pois o que se chama de EU, dentro de cada pessoa, é Deus, é Poder, é Presença.
Agora também sabemos porque nunca poderemos ser Deus: é que Deus está inseparavelmente ligado ao nosso próprio ser. Tudo isto, só o silêncio é capaz de revelar.
Deus reina em nós e em nossos assuntos e circunstâncias externas através da consciência da Verdade que cultivamos pela receptividade interna – e não os pensamentos acerca da Verdade, que normalmente declaramos por meio do intelecto.
A atividade da Verdade, na nossa consciência, é a Luz que dissipa as trevas do sentido humano.
Não basta o que pensamos acerca da Verdade: é preciso que a própria Verdade nos fale.
Não é o que afirmamos à Mente Divina o que importa. Mas o que Ela nos revela. Isto é o que se chama Silêncio. Isto é o que se chama Poder. [...]
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