Não há necessidade de pedir perdão por nossos erros, porque há essa integridade do Eu que tudo sabe, e Ele já sabe se o outro "eu" foi dissolvido.
Quando uma nuvem obscurece o sol, o sol não alcança a terra, mas quando a nuvem se dispersa, o sol volta a brilhar na terra. O sol sabia que a nuvem estava ali para impedir que ele chegasse à Terra? O sol parou de brilhar?
É isso que é o Eu no centro do seu ser e do meu ser: nossa integridade espiritual individual, sempre brilhando.
Eis que, então, uma nuvem fica no caminho. E qual é a natureza dessa nuvem?
O sentido pessoal, o sentido humano do "eu".
Mas essa integridade infinita que é nossa, que Eu Sou, mantém-se brilhando, e como a Escritura diz "todo joelho se dobrará", isso significa que cada nuvem deve eventualmente ser dissipada no curso do tempo.
A Luz que Eu Sou dissipa todo o sentido pessoal, e então "a glória que eu tive convosco antes que o mundo existisse" está em plena evidência para o mundo, e o mundo diz: "esta é a Glória do Senhor".
Mas o Eu que nós somos não toma conhecimento de que está queimando a negatividade do sentido pessoal de você e de mim que nos entretém. Ele nem sabe.
Nossa integridade espiritual está apenas brilhando, e mais cedo ou mais tarde essa negatividade se evaporará, e o Eu que nós somos nem sequer sabe que houve um sentido pessoal do "eu" para ser perdoado.
Não adianta dizer: "Por favor, me perdoe", porque enquanto houver um "eu" para pedir perdão, não há verdadeiramente perdão, mas quando há um coração saudoso inclinando-se pelo perdão, este é o motivo certo que é o processo de purificação.
Honramos a Deus e honramos nossa integridade espiritual quando, em vez de pedir perdão ou favores, nos aproximamos de Deus com o dedo de silêncio nos lábios e na mente: ir a Deus sem pensamentos, sem desejos, ir para este centro dentro de nós mesmos, no Silêncio, no qual podemos ouvir "a voz pequenina e silenciosa".
JOEL GOLDSMITH
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