sábado, 23 de março de 2024

*A Filiação Divina Faz de Nós uma Lei para Nós Mesmos*





Quando entendemos que Deus constitui nosso Ser, que Deus é a própria Vida, Mente e Alma de nós, podemos entender o significado da passagem em Gênesis, que afirma que Deus deu ao homem Domínio sobre tudo, até mesmo sobre as estrelas, planetas, o clima, tudo o que está no ar, no mar e no fundo do mar. Esse Domínio é nosso, em virtude do fato de termos recebido a Mente e a Vida de Deus: _"Eu sou o Filho de Deus, a manifestação do próprio Ser de Deus. Deus está se revelando na terra como meu ser, manifestando-se como minha Mente, minha Vida, minha Alma e meu Espírito, e até como a Lei para meu Ser. Nenhuma lei pode operar sobre mim. Toda lei deve operar de e através de mim. Somente a Lei de Deus pode operar dentro, sobre e através da minha Consciência, e nada do exterior pode entrar que contamine ou cometa uma mentira."_

Uma vez que nos vemos como Filhos de Deus e sob a Lei de Deus, nada e ninguém, individual ou coletivamente, pode nos influenciar. Nós não responderemos aos desejos de fora. Seremos uma Lei para nós mesmos, uma Lei de Deus, não uma lei do egoísmo que usa nossa mente para nos beneficiarmos às custas de outra pessoa, mas uma Lei do Amor, uma Lei da Inteligência e uma Lei da Vida.

Isso não podemos fazer, a menos que possamos perceber que Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, que Deus nos criou da própria substância e fibra de Seu próprio Ser, e assim nós, portanto, estamos sob a Lei de Deus.

A lei de Deus se manifesta em minha Alma e Espírito. 

A Lei de Deus se move em meu interior. 

A Lei de Deus se manifesta em minha mente e corpo. 

A Lei de Deus me estabelece, mantém e me sustenta livre de influências externas.

Quando nos estabelecemos dessa maneira, somos a Lei para nossa Vida. Todas as coisas começam a “trabalhar em conjunto para o bem daqueles que amam a Deus”, para aqueles que amam essa ideia de serem governados por Deus, e não estão sujeitos a influências externas.

Todo aluno deve estudar bem, ler, ponderar e meditar dentro de si mesmo, até chegar a uma convicção absoluta de que Deus fez tudo o que foi feito, e tudo o que Deus fez é bom. Se ele acredita que existe algum mal, está aceitando uma sugestão externa ao seu próprio Ser, uma sugestão de fora, da mente carnal, que é a crença universal em dois poderes. Quando ele aceita a sugestão de uma individualidade separada de Deus, uma lei ou uma vida separada de Deus, ele aceita uma imposição mental de fora.




*- Joel Goldsmith*

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