Os milagres acontecem quando o “pequeno eu” está ausente.
Quando você recebe um pedido de ajuda, se houver a conscientização de que este “eu” é inexistente, a chamada cura já se inicia.
Porém, se encarar a pessoa como este “eu”, com a ideia: “Como poderei melhorá-la, curá-la, supri-la?", você estará destruindo sua capacidade curativa, pois este “eu”, levado em consideração, não existe. Deus é o ÚNICO Eu, e Deus não necessita de cura, ensinamento ou enriquecimento.
Se alguém lhe disser: “Eu estou doente”, e sua resposta for do tipo: “Bem, vamos ver o que poderei fazer para torná-lo saudável”, tal procedimento será o de “um cego conduzindo outro cego”.
O “paciente” pensa ser alguém apartado de Deus; assim, se você alimentar a mesma ideia, estarão ambos caindo no fosso.
A única forma de vivenciarmos um ministério de cura em elevado nível espiritual consiste em nos convencermos da inexistência de qualquer “eu” apartado de Deus. Se houvesse este “eu”, Deus não existiria.
É impossível existir Deus e algum ser mortal, alguém fadado a adoecer, pecar ou morrer.
Nós abolimos não somente a crença em doença física ou a crença numa possível causa mental para ela: abolimos também a crença de que existe alguma pessoa vivenciando a condição doentia, até chegarmos à conscientização de sua REAL IDENTIDADE.
Não podemos considerar um ser humano para, depois, querermos torná-lo mais saudável, mais próspero, mais sábio!
Nós revelamos Deus como o Ser infinito e Individual.
Nosso interesse fica voltado apenas nesta direção: ver Deus como cada Ser, em permanente manifestação.
A forma de se conseguir isto está no “morrer diário” para a nossa humanidade, no “renascer” para a nova Identidade espiritual, e na conscientização – quando alguém solicita nosso auxílio – de que a totalidade do Reino de Deus jamais inclui pessoa alguma naquela situação. Mantendo-nos e sustentando-nos nesta atitude, a harmonia começará a ser evidenciada.
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